E o palhaço, o que é?

18 de março de 2015 por Adriane Gama
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Esio Magalhães e as artes-educadoras do PSA.

Ser palhaço vai além do riso”! Esio Magalhães

Neste último final de semana, 14 e 15 de março, na Casa de Cultura aconteceu a oficina “O palhaço o que que é”, facilitada pelo artista circense mineiro Esio Magalhães (Palhaço Zabobrim). O público participante foi veteranos na área cultural e iniciantes que queriam conhecer um pouco da linguagem e da arte de como ser um palhaço.

A proposta central da oficina foi trabalhar com o poder, no sentido de atrair o público. Esio ressalta que “palhaço não é um personagem. Não faz teatro. Ele só vive quando tem pessoas”. As aulas abordaram o encontro da arte com o público, do prazer e do risco do jogo do palhaço, destacando os quatro pontos fundamentais de um palhaço: apresentar, convidar, transformar e despedir-se.

O artista ressaltou que: “você não acorda, não nasce palhaço, tem que ter um esforço para se chegar lá, é claro que tem um lado importante de ver o mundo de maneira risonha, mas ao mesmo tempo é trabalhar para fazer o outro rir. Por exemplo, vamos apresentar um espetáculo em abril, então a gente precisa ensaiar a semana toda, quatro horas por dia, além de executar outras demandas de produção, enfim mas do que tudo é um trabalho que exige empenho e precisa de dedicação”.

Durante esses dois dias, o foco, o interesse e a ação foram pontos determinantes nas práticas com exercícios, jogos e demonstrações, sempre conduzidas para um formato vivencial. Assim, a ideia era propor aos participantes que entrasse em contato com o seu ridículo através da relação com o desejo e o poder.

Ser palhaço é colocar o meu ridículo a serviço do riso das pessoas. De certa maneira, fazendo isso, acho que consigo dizer para pessoas que não tem jeito certo de ser. Ser palhaço é o antagônico do heroísmo, ou seja, é dizer que o pequeno, feio, o baixinho, o fraco também tem sua importância. Porque o herói sempre é uma figura inatingível, o palhaço não, é o menor de todos, mas é importante, pois o que importa para gente é que ele traz o riso”, reforça o artista. “Através do olhar para o pequeno, para desajustado, o palhaço tem a possibilidade de falar sobre as questões sociais importantes da humanidade”, conclui Esio.

As arte-educadoras da Educom do Projeto Saúde e Alegria, Elis Lucien, Leila Verçosa e Adriane Gama, também marcaram presença nestas aulas com intuito de somar esses conhecimentos com as atividades de arte-educação do Circo Mocorongo desenvolvidas pelo PSA, uma vez que o trabalho de Esio é reconhecido em âmbito nacional, além de aproveitar a oportunidade de participar de uma formação gratuita e praticar artes circenses.

A temporada de espetáculos do Palhaço Zabobrim, iniciou-se no final de fevereiro, na Praça Barão de Santarém, com a apresentação do “Circo do Só Êu!”, e em março, na Praça do Sairé em Alter do Chão até chegar nas comunidades ribeirinhas como: São Pedro, no Rio Arapiuns, em Maguari, na Flona e em Nazaré, Vila de Boim e Suruacá, no Rio Tapajós.

Esta ação faz parte do projeto denominado “Ri beirando o rio”, contemplado em 2013, pelo Prêmio Funarte Caixa Carequinha de Estímulo ao Circo. A oficina foi apoiada localmente pelo Grupo de Teatro Las Cabaças e Associação de Teatro de Santarém (Atas).

* Esio Magalhães – Ator, diretor e palhaço Zabobrim, indicado ao premiou Shell como melhor ator em 2007 e 2008. Foi Integrante dos Doutores da Alegria e é sócio fundador do Barracão Teatro em Campinas. Foi considerado o melhor palhaço de todos os tempos por sua mãe.

Jovens ribeirinhos participam de oficina de Jornalismo Cidadão em Santarém

13 de março de 2015 por Adriane Gama

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As oficinas de Jornalismo Cidadão e Tecnologias Livres para jovens e lideranças das comunidades ribeirinhas da Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns (Resex) e Floresta Nacional (Flona) têm como ojetivo fomar monitores para acompanhar a qualidade da água nestas localidades.

A primeira dessas oficinas foi realizada na Escola do Parque, no último dia 05, e faz parte de uma série que acontecerá em Santarém, na Resex e em Belterra. Realizada pela InfoAmazônia, em parceria com o Projeto Saúde e Alegria e Secretarias Municipais de Meio Ambiente, as oficinas visam implantar uma ação piloto de monitoramento da qualidade da água, prevista para acontecer em julho, e assim identificar pessoas que estejam interessadas em representar suas comunidades.

A oficina, mediada pelo jornalista Giovanny Veras e pelo pesquisador Ricardo Guimarães, ambos do InfoAmazônia, teve suas atividades divididas em duas partes.

Pela manhã, houveram diálogos sobre produções independentes de conteúdos jornalísticos. Midiativismo, tecnologias livres eofic_infoamazonia jornalismo cidadão foram temas convergentes para estimular a participação de cidadãos comuns, sem formação jornalística, do processo de coleta à veiculação das reportagens, produzindo assim, conteúdos em seus próprios blogs.

De acordo com Giovanny, o jornalismo digital pode ser uma das ferramentas que estimula e permite que moradores, jornalistas, pesquisadores, ongs e universidades possam gerar narrativas e compartilhar análises de dados. Assim, “cria-se mais conhecimento sobre os problemas e soluções na Amazônia”, ressalta o jornalista.

À tarde, o pesquisador Ricardo Guimarães apresentou a ideia central do projeto: aplicar um sistema de monitoramento da qualidade da água nas comunidades, onde cada sensor medirá oito parâmetros, como pH, temperatura e turbidez. Os jovens irão aprender a metodologia do trabalho desde a instalação dos kits das caixas módulos em reservatórios para medição, até como enviar dados e enfrentar desafios em casos de impossiblidades de conexão.

O técnico ainda ressalta que no final desse processo, um servidor da InfoAmazônia, após o recebimento desses dados em tempo real, irá conferi-los, gerando um índice sobre a característica da água. Caso algum sensor apontar uma situação potencial de contaminação, uma análise laboratorial será feita detalhadamente.

pratica_analise_aguaNa parte prática da oficina, a turma testou o parâmetro do pH de algumas amostras de água, utilizando o protótipo do sensor. No final do evento, os participantes receberam certificados e ficaram responsáveis de enviar notícias comunitárias para começar a alimentar as informações no site da InfoAmazônia e sites parceiros.

Para o participante Mauro Duarte, da comunidade de Maguari – Flona, esse projeto levanta a bandeira coletiva de luta pela mesma causa para chegar à uma mudança, e “através da conexão entre água e jornalismo, coloca os direitos e problemas relativos à qualidade da água, em evidência”.

A jovem Natalina Oliveira, da Vila de Boim, lembrou que “nós, da comunidade, temos medo de represália se fomos fazer denúncias, mas com esse projeto podemos ter mais segurança de repassar nossas noticias, corretas e verdadeiras, com uso de recursos de multimídia.”

*O projeto Rede InfoAmazonia é uma plataforma digital que agrega jornalismo e dados geográficos, produzindo mapas interativos e gráficos através de tecnologias livres com objetivo de difundir informações locais da Amazônia.

Fotos: Elis Lucien

Atividades de Meliponicultura mobilizam comunidades da Resex Tapajós

6 de março de 2015 por Adriane Gama

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Meliponicultura, um nome que cada vez mais vem se destacando na região, refere-se à criação de abelhas nativas sem ferrão, a qual pode contribuir muito com a diversificação e uso sustentável da terra na Amazônia. Essas abelhas, as quais produzem saboroso mel com propriedades medicinais, podem garantir a sobrevivência de plantas nativas e cultivadas, graças ao seu papel ecológico fundamental como polinizadoras.

Com intuito de difundir essa prática na Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns (Resex), nos dias 26 e 27 de fevereiro, foi realizado um Curso de Meliponicultura, na Vila do Amorim, facilitada pelo técnico em manejo de abelhas do Projeto Saúde & Alegria (PSA), Alexandre Goudinho, com o apoio de uma equipe destacada do projeto formada pelo técnico em agropecuária, Silvano Martins e pelas biólogas Ândrea Colares e Adriane Gama. Esta oficina contou também com a colaboração da escola e de uma família local como apoio na alimentação. Para as práticas com as melíponas, foi usada a estrutura do meliponário cedido pelo participante da Vila do Amorim, Nilson Paz.

Este curso, faz parte das atividades técnicas sobre Boas Práticas de Produção, Beneficiamento e Fornecimento de Serviços, da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), no qual capacita beneficiários do INCRA interessados no manejo de abelhas sem ferrão com o objetivo de enfatizar a potencialidade desta atividade para a agricultura familiar nas comunidades ribeirinhas. Dessa forma, a Meliponicultura pode ser mais uma alternativa econômica que agrega renda extra aos comunitários, em sintonia com o uso racional e sustentável de recursos naturais, envolvendo outras iniciativas, como educação ambiental e turismo comunitário.

Estavam presentes neste curso, representantes de seis comunidades da região do Lote 10 do ATER – PSA: Cabeceira do Amorim, Brinco da Moças, Enseada do Amorim, Mapirizinho, Uquena, Limãotuba e Vila do Amorim. Foram dois dias de vivência na cultura das abelhas sem ferrão. Depois de muita chuva, no início das aulas na escola, o sol apareceu e manteve-se na maioria do tempo, contribuindo com as aulas de campo.

Os participantes tiveram aula teórica que abordava conteúdos referentes a morfologia das Meliponidae (abelha sem ferrão), sua distribuição geográfica, períodos de floração, tipos de ninho e alimentos, predadores naturais e estrutura das colônias de meliponídeos. Na parte prática, os agricultores com devidas roupas de proteção, tiveram orientações sobre técnicas de captura, transferência e divisão de colônias, tanto in natura (tronco da árvore) quanto nas caixas, construção e posição de meliponários, como alimentar artificialmente determinadas espécies e por fim, coleta e armazenamento do mel das abelhas.

O resultado foi bastante satisfatório para todos os alunos neste segundo encontro (o primeiro aconteceu no final do ano passado no Centro Experimental Floresta Ativa do PSA na Resex). Todos estavam muito empenhados e cuidadosos a seguir todas as etapas do manejo destas abelhas, aliando suas experiências com as técnicas da meliponicultura. No final, os participantes receberam um material de aprendizagem, e por comunidade, foi doada uma caixa modelo montada para que cada um possa iniciar suas atividades em seus meliponários. Ainda houve um brinde coletivo com direito a degustação de mel.

De acordo com o técnico Alexandre, meliponicultor há 10 anos, esta realização foi positiva pela forte presença das comunidades, atendendo a meta do projeto de desenvolver atividades do ATER para os moradores que se inscreveram na oficina. “Com relação às aulas, conseguimos exercitar uma atividade considerada nova na Resex, que tem dado certo em algumas comunidades, apresentando um modelo, levando em consideração a prática do dia a dia do morador”, aponta o produtor.

O técnico ainda pontua que “o curso foi completo, trabalhando paralelamente com o social, ambiental, comercialização do produto e organização do grupo. O fator principal disso, foi desenvolver uma atividade recente, que se fala em preservação ambiental, melhoramento da renda familiar, com abordagem na organização social, como acontece dentro de uma colmeia. Inclusive, dentro dessa prática de manejo, a gente pode verificar durante todo o curso, como esse processo está sendo discutido no projeto de ATER”.

Por sua vez, os participantes estavam muito entusiasmados. Para Ronaldo Lopes, produtor da comunidade de Uquena, disse que “o curso serviu para aprimorar mais meus conhecimentos e que a partir de agora, é colocar em prática o que nós aprendemos para poder repassar com mais segurança, as técnicas e vivências com essas espécies, para os iniciantes”.

Já para a moradora de Brinco da Moça, Dona Mercedes Farias, suas expectativas foram alcançadas sendo que o mais interessante para ela foi conhecer a organização social das abelhas e como retirar o mel diretamente dos potes, seja ele do interior das árvores ou do meliponário. A produtora ainda disse que “esta atividade com as abelhas sem ferrão pode ser uma boa opção para o desenvolvimento econômico da minha comunidade sem causar danos ao meio ambiente”.

Fotos: Adriane Gama, Ândrea Colares e Silvano Martins

Calha Norte promove Curso de Rádio Comunitária em Santarém

14 de agosto de 2014 por Adriane Gama

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Foto: Adriane Gama

Nos dias 22, 23 e 24 de agosto, o Projeto Calha Norte realizará em Santarém, uma oficina de Rádio Comunitária, sendo dois dias de capacitação e um dia de gravação. A ideia da oficina é criar spots e programetes de rádio para divulgar as áreas protegidas da Região da Calha Norte – Rio Amazonas, para conscientizar seus moradores e vizinhos.

Este encontro terá a participação de 30 representantes de municípios envolvidos (Alenquer, Almeirim, Curuá, Faro, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha,Terra Santa, Santarém e Laranjal do Jari) envolvendo radialistas, comunicadores e jornalistas interessados no tema de preservação da floresta amazônica.

A Calha Norte paraense inclusive possui cerca de 28 milhões de hectares e ocupa 23% do Estado do Pará. A região possui o maior conjunto de áreas protegidas (Unidades de Conservação, Terras Indígenas e Terras Quilombolas) do mundo.

A Oficina acontecerá na Rádio Rural de Santarém será facilitada pela radialista Mara Régia, apresentadora do programa Natureza Viva – Rádio Nacional, a qual tem a missão de preparar comunicadores para falar e discutir em seus programas, temas relacionados à preservação do meio ambiente e território, às Unidades de Conservação e aos direitos dos Povos da Floresta.

A Rede Mocoronga do PSA juntamente com as redes parceiras de comunicação comunitária ribeirinha da Resex Tapajós – Arapiuns, Lago Grande e da Flona – Tapajós, foram convidadas a participar deste encontro, confirmando presença: Rádio Arariuá (Samaúma), Rádio Integração FM Beta (Vila de Boim), Rádio Raio de Sol (Muratuba), Rádio Japiim (Surucuá), Rádio São Pedro (São Pedro – Rio Arapiuns), Rádio Cabocla (Urucureá – PAE Lago Grande Rio Arapiuns) e Rádio Duas Ilhas (Comunidade Prainha).

Os spots e programas pretendem atingir a três objetivos:

– Fazer com que os moradores dos municípios da região conheçam melhor o seu território e os povos da floresta, que vivem da terra e a mantém preservada;

– Mostrar os benefícios trazidos pela floresta (preservada nas Unidades de Conservação) como por exemplo: água potável, ar puro, recursos não-madeireiros (Castanha do Pará, óleo de Andiroba, entre outros);

– Buscar a valorização da floresta em pé e das populações que nela habitam (riberinhos, quilombolas, indígenas);

Para maiores informações e dúvidas, falar com Iara Vicente, pesquisadora Trainee do Programa de Política e Economia Florestal IMAZON – Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, pelos contatos (91) 3075-6392 / (61) 8173-0722.

ICMBio e TAPAJOARA mobilizam reuniões comunitárias na Resex

24 de julho de 2014 por Adriane Gama

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O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio e a Organização das Associações da Reserva Extrativista Tapajós – Arapiuns – Tapajoara realizarão dois importantes eventos que ocorrerá de forma integrada na Resex, nos dias 28 e 29 de julho, respectivamente a II Reunião Ordinária de 2014 do Conselho Deliberativo Tapajós-Arapiuns e a Reunião do Conselho Comunitário da Tapajoara, na Comunidade de Vila Franca, a partir das 8h com término às 18h.

Serão convidados três representantes de todas as entidades envolvidas nesse processo de cada comunidade da Resex e custeadas parte das despesas dos participantes, como: transporte, hospedagem e parte da alimentação. A outra parcela será contrapartida das próprias comunidades. Para tanto cada conselheiro, deverá trazer seus materiais necessários e pertences pessoais (toalha de banho, cobertor e rede para dormir).

Haverá quatro barcos fretados com trajetos exclusivos para estes eventos, dois irão para o Tapajós e um para o Arapiuns, embarcando nos portos das comunidades, com exceção das comunidades acima de Mentai – Arapiuns que deverão ir até Mentai e solicitar reembolso de combustível. Para as instituições e comunitários que estiverem na cidade, um outro barco sairá de Santarém, em frente ao posto Santo Antônio. O retorno está previsto para segunda- feira, dia 28 de julho, após o término da reunião.

Os assuntos de interesse comunitário nestes encontros, entre outros, tratarão sobre: Situação Atual do Plano de Manejo da Resex Tapajós-Arapiuns, Projeto de Monitoramento Participativo, Projeto de Carbono Florestal, andamento dos trabalhos das Assistência Técnica Extrativista – ATER na Resex, Cadastramento de Moradores e Perfil do Beneficiário.

Confira agora o itinerário dos barcos:

1) B/M Jhuan Felipe: Rio Tapajós – Itinerário do Escrivão a Paricatuba (depois segue direto para a Vila Franca) – Esse barco sairá do Escrivão, às 7h do domingo, dia 27 de julho.

2) B/M Felipe Neto: Rio Tapajós – Itinerário de Surucuá até Vila Franca. Esse barco sairá de Sucuruá, às 7h do domingo, dia 27 de julho.

3) B/M RESEX Tapajoara: Rio Arapiuns – Itinerário de Mentai até Vila Franca. Esse barco sairá do Mentai, às 7h do domingo, dia 27 de julho.

4) B/M Janderson Felipe: Santarém/Vila Franca. Esse barco sairá de Santarém às 15h, do domingo, dia 27 de julho.

Para maiores esclarecimentos serão repassados pelo Programa Puxirum da Rádio Rural de Santarém, às 11h aos domingos, ou contatar com o Presidente do Conselho Deliberativo da RESEX Tapajós Arapiuns, Maurício SantaMaria através dos telefones (93) 3523-9578, ou a Tapajoara através do telefone (93) 9136-6797.

Abertas inscrições de cursos para a nova temporada no Puraqué

17 de julho de 2014 por Adriane Gama

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O Coletivo Puraqué abre, neste mês de julho, inscrições para Cursos Digitais em Software Livre. O início das aulas será no dia 14 de agosto e os serviços disponibilizados para a comunidade em geral serão os cursos de Informática Básica, Avançado e de Metareciclagem, para crianças a partir de 12 anos, jovens e adultos, nos horários da manhã e à tarde.

A partir desta quarta edição, além da inscrição gratuita, cada pessoa ao se matricular no projeto ganhará de brinde uma camisa do Puraqué, com a cor conforme o seu curso escolhido.

Ainda com a dinâmica de atividades de cineclube, oficinas de conhecimentos livres e acesso a internet paralelas aos cursos digitais,a novidade para estatemporadafica por conta dos eventos culturais e esportivos: Festival Folclore Puraqueano, Rifas da PuraBeleza e Torneio de Futebol Comunitário, com a finalidade de angariar recursos para a manutenção do espaço e formatura dos alunos.

Formação Digital Puraqueana

A Casa Puraqué localizada no bairro do Amparo, Grande Área do Santarenzinho, está sendo ponto de encontro de mais uma Formação de Competência Digital para Monitores, reunindo novos e veteranos colaboradores intelectuais com oficinas de Metareciclagem, Gerenciamento de aplicativos, Editoração Eletrônica, Blog e Iniciação audiovisual, facilitadas pelos oficineiros Rosinei Lima, Tarcísio Ferreira, Dennie Fabrizio e Adriane Gama.

O objetivo desta formação é apoiar metodologicamente os monitores quanto ao aprimoramento dos seus conhecimentos e se preparar para as próximas experiências sócio-digitais no LabPuraqué baseando-se na utilização segura e crítica das ferramentas tecnológicas.

O Coletivo Puraqué é uma organização não-governamental sem fins lucrativos que atua há 13 anos com alunos_prqcultura digital e cidadania na Amazônia. Um espaço colaborativo, político e ideológico relacionado ao desenvolvimento tecnológico sustentável na região norte. Tem como essência, o ativismo em Software Livre baseado em princípios como a Ética Hacker e a Metareciclagem. Hoje, o Coletivo atua com diversos projetos e atividades, em sua maioria voltadas para o protagonismo juvenil, a transformação social e ambiental e competências para a vida.

Prestação de Serviços Comunitários:

Início das aulas: 15 de agosto

Dias – Segunda e quarta-feira/ terça e quinta-feira

Horários – 8 às 9:30h e 9:30 às 11h e 14 às 15:30h e 15:30 às 17h

Duração: 4 meses (agosto a novembro)

Contribuição mensal: R$ 30,00

Local: Rua Vitória Régia, 223 – Bairro Amparo (entre Paulista e Santa Teresinha, próximo a antiga fábrica de asfalto)

Participe! Vagas limitadas!

Mais informações podem ser obtidas através dos telefones: 9132-7603 e 9136-2772

As dificuldades do Ensino Médio

8 de julho de 2014 por Elis Lucien

Jornal Comunitário Folha de Samaúma, Reportagem: Pedro Nunes

Por: Walter Oliveira

Os alunos da rede Estadual de Ensino ou Ensino Médio que estudam na comunidade de Cametá município de Aveiro, têm muitas dificuldades com relação ao transporte, merenda e principalmente a turma 3º ano que não tem sala de aula adequada, estuda em uma sala improvisada cercada com pedaços de ripas e lonas para evitar a desconcentração dos alunos nas aulas.

Para alguns alunos isso dificulta mais o aprendizado e outros preferem desistir dos seus estudos.

Capa do jornal Folha de Samaúma

Capa do jornal Folha de Samaúma

Para os alunos de Samaúma que estudam na escola Prof.ª Olgarice anexa ao Eduardo Angelim de Aveiro as dificuldades são ainda maiores porque eles tem que tá as 06:00hrs da manhã isso quando o barco vai levar e quando não a dificuldade é ainda maior pois eles tem que comprar gasolina para irem de bajara.

E aonde está a educação de qualidade, que o governo tanto promete é estudando de baixo de árvores?

Só lembrando, que o barco não é para levar o os alunos do Ensino Médio e sim do Fundamental.

Musas (e você) constroem Fábrica de Ração

10 de junho de 2014 por Bob Barbosa

Clique na imagem abaixo e assista ao vídeo das Musas:

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=mU3BnQvdtPg[/youtube]As Mulheres Sonhadoras em Ação (MUSA) da Vila do Anã, Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, criam peixes em viveiros e produzem a ração, orgânica e artesanal. Agora, precisam construir uma fábrica mais adequada ao trabalho delas. Em http://goo.gl/3eCWzG você se informa sobre como colaborar!

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Santarém realiza I Fórum Comunitário do Selo UNICEF Município Aprovado

26 de maio de 2014 por Adriane Gama
Jovens Agentes Comunitários da Resex Tapajós-Arapiuns

Jovens Agentes Comunitários da Resex Tapajós-Arapiuns

Com o tema “Eu e meu município crescendo juntos!”, a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) em parceria com a Prefeitura Municipal de Santarém realizaram pela manhã do dia 15 de maio, no auditório do IESPES, o I Fórum Comunitário de Santarém – Selo UNICEF Município Aprovado – Edição 2013 – 2016. A finalidade do evento foi levantar um diagnóstico para elaborar um plano de ação municipal com a estratégia de aperfeiçoar políticas públicas que garantem os direitos das crianças, atendendo o cumprimento das metas da Agenda Criança Amazônia, compromisso firmado pelos governadores da Amazônia Legal.

A abertura contou com uma mesa cerimonial formada pela senhora Aparecida Nogueira, presidente da COMDCA (Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes), a vice-prefeita Maria José, o prefeito Alexandre Von e a adolescente Tamiris Santa Bárbara, pela Pastoral do Menor. Na plenária estavam presentes diretores das escolas da cidade, de várzea e da região de rios, presidentes de associação de bairro, servidores das secretarias (saúde, juventude, educação, trabalho e assistência social), conselho tutelar, alunos, professores e Projeto Saúde e Alegria (PSA).

A articuladora municipal, professora Gervânia Vasconcelos, explicou a metodologia do encontro dividida em dois momentos: a primeira parte, através de grupos de trabalho, foi realizado o diagnóstico da situação atual dos direitos infanto juvenil no município através das atividades: análise de uma imagem, apontando os direitos garantidos e direitos violados, e do mapeamento de serviços prestados às crianças e adolescentes. Na segunda e última parte, a plenária retornou para o auditório para a votação de uma planilha de sistematização dos objetivos de impactos referentes aos direitos das crianças, construindo um prévio plano de ação a partir do conhecimento dessas garantias.

Para este encontro, o PSA, através do projetos da UNICEF e Petrobrás, teve a oportunidade de convidar seis jovens das comunidades ribeirinhas que atuam diretamente com a mobilização comunitária sobre os direitos das crianças e dos adolescentes: Ingrid Natália e Mônica Andressa, de Anã – Rio Arapiuns, Adaías Vasconcelos e Lizikiara Reis, de Parauá e Dorotéia Vasconcelos e Tássia Cinara, de Suruacá – Rio Tapajós, os quais puderam compartilhar suas conquistas e desafios que enfrentam nesta região. Estavam ainda presentes as diretoras da região dos rios: Cassiana, de Vila de Amorim e Renata Godinho, de Anã, educadoras e grandes incentivadoras de suas comunidades.

Santarém, um dos municípios já aprovados pelo Selo UNICEF, tem como objetivo garantir até o final desta edição, sua aprovação novamente. As crianças agradecem!

*O Selo Unicef é um instrumento para que o Brasil cumpra as metas do Pacto pela Infância e Adolescência visando garantir os direitos, na prática, às políticas públicas conforme a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente, assim reduzir as disparidades regionais e apoiar o Brasil no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

*http://www.unicef.org.br/

Conhecimentos Livres de Metareciclagem na Casa Puraqué

20 de fevereiro de 2014 por Adriane Gama

ofic_metarecO Coletivo Puraqué realiza neste próximo sábado, dia 22 de fevereiro, uma Oficina de Conhecimentos Livres de Metareciclagem com o apoio da Secretaria Nacional da Juventude, pelo ambiente virtual interativo – O participatório – Observatório Participativo da Juventude, voltado para a produção de conhecimento e experiências colaborativas da juventude brasileira.

A maloca do Puraqué (espaço cultural comunitário) será o palco desse encontro de cultura digital que contará com a participação de alunos e colaboradores da terceira turma dos Cursos de Informática do Puraqué, estudantes da Escola Municipal Santa Luzia, no bairro do Amparo e moradores da Grande Área do Santarenzinho e do Maracanã.

O objetivo do evento é promover uma intervenção de apropriação cidadã da tecnologia, através das atividades da Metareciclagem, uma metodologia que estimula o fazer em equipe, através da construção colaborativa do conhecimento, usando como material didático, computadores obsoletos para dismistificar a sua “caixa preta”. A ideia é sensibilizar a comunidade sobre a importância da consciência ambiental e trocar experiências em busca de soluções criativas para uma transformação social em sua realidade. Leia o resto desse post »