Atividade educativa em Maripá e aldeia Solimões leva conhecimento sobre direitos e diversão

29 de janeiro de 2019 por Samela Bonfim

Oficina despertou interesse dos moradores sobre os cinco direitos fundamentais da criança e adolescente e impulsionou a participação deles nas ações comunitárias por uma sociedade melhor

A turma ficou super animada com o conteúdo das oficinas socioeducativas promovidas na sexta-feira (25). De forma descontraída, um assunto sério para o conhecimento de todos: o acesso aos direitos preconizados no Estatuto da Criança e Adolescente, um deles em especial – o direito a convivência familiar e comunitária.

Baseado nessa premissa os participantes foram instigados a participar de uma roda de conversa para refletir sobre as atividades que desenvolvem nas comunidades de origem e de que forma isso pode ajudar na construção de um cidadão participativo e de uma sociedade melhor.

A arte educadora Elis Lucien destacou a dinâmica realizada nas duas comunidades: “eles mapearam problemas encontrados, como a falta de envolvimento de jovens nos movimentos, falta de formação para ju

ventude e lideranças, e que precisam correr atrás dessa formação. Estudamos o ECA e escolhemos para trabalhar nessas regiões com dinâmicas da roda de conversa, com elaboração de perguntas que nortearam o diálogo: O que é o movimento comunitário? Quais os movimentos que existem na sua comunidade? Você gostaria de participar de algum?” – explicou.

Ao fim da dinâmica, eles participaram de uma animada apresentação de circo e reforçaram o compromisso de atuar nas próprias comunidades para o bem coletivo.

A atividade “é parte das ações do projeto Rede Juventude Floresta Ativa que tem por objetivo contribuir para uma melhoria das condições de vida e para um desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens de comunidades da Amazônia” disse Fábio Pena, da coordenação de educação do PSA.

 

 

Oficina de capacitação para jornalistas reúne radialistas para discutir primeira infância nas ondas do rádio

19 de dezembro de 2018 por Samela Bonfim

Representando o Projeto Saúde e Alegria, o Chefe de produção do Programa Rede Mocoronga – Luan Rodrigues participou do evento realizado em Brasília.

Como os jornalistas atuam na comunicação quando o assunto é o marco legal da primeira infância? Com este questionamento a Andi – Comunicação e Direitos, secretaria executiva da Rede Nacional Primeira Infância – RNPI – promoveu o encontro que reuniu a participação de locutores e jornalistas de todo o país para refletir sobre a condução da prática profissional no dia a dia.

A oficina de capacitação para jornalistas e radialistas destacou o marco legal promulgado no dia 8 de março de 2016 que estabelece prioridade no desenvolvimento de programas e formulação políticas publicas a crianças de 0 a 6 anos de idade. O Brasil foi o primeiro pais na America latina a reconhecer a importância de valorizar a primeira fase da vida.

Rodrigues responsável pela produção do Programa de rádio Rede Mocoronga do Projeto Saúde e Alegria destacou a importância das oficinas: “Evento bastante produtivo. Fui convidado por ser cria do Rádio Pela Educação e ao mesmo tempo por estar atuando no PSA desde criança. Pra mim foi um momento de dividir aprendizado e que eu levo para o radio” – finaliza.

Natal antecipado na floresta tem circo e árvore de tarrafa

8 de dezembro de 2018 por Samela Bonfim

Crianças, jovens e adultos participaram um natal mágico adaptado à realidade dos moradores das comunidades do entorno Centro Experimental Floresta Ativa

A proposta do natal do Projeto Saúde e Alegria foi levar o circo para a comunidade e disseminar o bem através da diversão. “Foi cheio de magia” – disse a educadora e comunicadora Elis Lucien. 

O tradicional vermelho e branco do período natalino ganhou novas cores e os símbolos, novos formatos. A árvore de natal foi feita com uma tarrafa de pesca (rede usada na pescaria pelos moradores das comunidades tradicionais). Ela ganhou enfeites coloridos, fotos e pedidos. “Eu posso desejar coisas boas em qualquer momento, então as crianças desejaram o que querem para vida, para as pessoas, para o pai, mãe e amarraram os desejos na árvore de tarrafa. Dentro dela tinha o menino Jesus na manjedoura de palha” – contou Lucien.

A magia do circo, do colorido, do divertido, do mundo encantado da criança fez do natal um momento único para as crianças das comunidades Arapiranga, Pedra Branca, Anumã, Carão e Aldeia Solimões localizadas na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns.

No evento, além das brincadeiras, promoção à saúde e distribuição de brinquedos a todos os participantes, a coordenação desenvolveu um painel gigante onde os moradores marcaram as mãos pintadas de tinta a simbologia de ligar um natal ao outro, com a realização dos pedidos feitos ao Papai Noel na arvore de natal. A intenção é mandar boas vibrações para que no próximo período natalino, tenham seus desejos atendidos.

O natal para crianças da Amazônia é uma iniciativa que reúne as ações de todos os colaboradores do projeto Saúde e Alegria e parceiros que contribuem com doações de brinquedos, alimentos e transporte. Durante todo o ano atividades são desenvolvidas no Centro Experimental Floresta Ativa (CEFA) para melhorar as condições de vida das populações tradicionais.

 

 

 

Jovens valorizam cultura tradicional de tecelagem de paneiros e tipitis

22 de novembro de 2018 por Samela Bonfim

Você conhece o paneiro? E o tipiti? Em oficina realizada na comunidade Urucureá, Rio Arapiuns nos dias 19 a 21 deste mês, jovens valorizaram estes dois artesanatos típicos das comunidades tradicionais da Amazônia, produzidos como utensílios usados no processo de fabricação da farinha da mandioca e também decorativos. Fazem parte do rico repertório cultural das comunidades da região, mas com o passar do tempo, vão ficando esquecidos e em algumas comunidades pouca gente sabe fazer.

Preocupados com isso, jovens da comunidade de Urucureá, planejaram um projeto que visa valorizar essa cultura, em parceria com a escola da comunidade. Assim foi criado o projeto juvenil Areia Branca de valorização cultural, que recebe apoio da Rede Juventude Floresta Ativa, por meio do edital de apoio à iniciativas juvenis Magnolio de Oliveira, um programa realizado pelo Projeto Saúde e Alegria com apoio da Cáritas.

A ação juvenil tem várias atividades, uma das principais foi a oficina de tecelagem de paneiros e tipitisna qual convidaram os mestres da comunidade que ainda dominam as técnicas do artesanato, para ensinar para as crianças e adolescentes na escola da comunidade.  Fábio Pena, coordenador do programa, lembra que a atividade combinou com o conceito propagado pelo educador Magnólio que dá nome ao edital de apoio aos jovens, “é o saber comunitário dando sabor à escola”.

Foram três dias de diálogos e aprendizagens práticas. Os mais velhos explicaram para os mais novos como é feito o artesanato, de onde se tira os materiais utilizados, e a importância deles para a comunidade. Em urucureá, boa parte dos moradores trabalha com a produção artesanal de cestos feitos da palha de tucumã, uma palmeira típica do seu território. A atividade é uma importante fonte de renda para a comunidade.

O tipiti é uma espécie de prensa ou espremedor de palha trançada usado para escorrer e secar raízes, normalmente mandioca. O objeto é utilizado principalmente por índios brasileiros e ribeirinhos da região amazônica. Já os Paneiros são cestos produzidos a partir dos trançados de palha, usados para guardar e transportar pão, farinha e tantos outros produtos regionais.

São feitos de produtos naturais, encontrados na própria natureza. Uma das discussões levantadas na oficina, foi a importância de proteger o meio ambiente e cuidar melhor do lixo na comunidade, onde foram elaboradas propostas para a destinação adequada do lixo.

O artesão Valdemar Ferreira falou sobre a produção feita durante a oficina: “o tipiti é um artesanato que foi criado pelos índios e que serviu para que os caboclos trabalhem com a farinha. É um artesanato muito importante e é feito da palha da bacabeira” – explica.

O jovem Raimundo Rodrigues Coordenador do projeto reforçou o intuito do coletivo: “objetivo é fazer com que as pessoas saibam tecer o paneiro e tipiti para que os jovens possam conhecer e ganhar dinheiro”..

PROTAGONISMO JUVENIL

Como parte da oficina, os jovens e as lideranças comunitárias também tiveram a oportunidade de debater no primeiro dia, temáticas voltadas à compreensão dos territórios e os conflitos socioambientais. Conduzida pelo jovem Walter Oliveira, membro do coletivo jovem tapajõnico, a proposta foi envolver os comunitários em debates para que tenham melhor entendimento que sua comunidade faz parte de um território maior, que sofre pressões e ameaças aos seus recursos naturais, e que todos devem se envolver na luta pela proteção ambiental e contra a violão de direitos das comunidades.

O educonunicador do projeto Saúde e Alegria e padrinho do Coletivo Areia Branca – Walter Oliveira destacou a necessidade da realização de projetos dessa natureza: “é importante estamos apoiando esses coletivos jovens que buscam desenvolver atividades propostas pelos mesmo fortalecendo com isso o protagonismo juvenil e quebrando o conceito de que o jovem não quer saber de nada, e a importância da confiança que esses jovens passam a tomar quando eles mesmos planejam suas atividades” – finaliza.

SOBRE O COLETIVO

O projeto coletivo Areia Branca foi provado durante o Festival Teia Cabocla 2018, como parte do Projeto Rede Juventude Floresta Ativa, realizado no Centro Experimental Floresta Ativa. Na Teia de Ideias concorreu com 30 projetos de diferentes comunidades. Desde 2003 a Teia possibilita espaço para que jovens apresentem suas propostas de projetos como resposta ao Edital Magnólio de Oliveira. As melhores ideias recebem apoio do PSA, para serem desenvolvidas. O nome do edital é uma homenagem ao querido Palhaço Magnólio que tanto animou a juventude das comunidades. Na comunidade Urucureá a iniciativa tem apoio da Escola e Tucumart, cooperativa de turismo e artesanato.

Funcionamento do Telecentro Comunitário de Nuquini.

4 de junho de 2018 por Rowdinely Oliveira

 O Telecentro Comunitário de Inclusão Digital da Comunidade, espaço que hoje a comunidade dispõe para acesso a inclusão digital, funciona semanalmente todas as segunda, quarta e sexta feira de 19:30 à 22:30 horas e no domingo de 13:30 à 16:30. Atualmente funciona com a energia de gerador a óleo diesil, e para mater toda a estrutura do predio e as outras despesas os usuarios contribuem com uma taxa semanalmente. No inicio do ano, a coordenação junto a comunidade realizaram um trabalho de pintura, restaurando assim o predio do Telecentro. Hoje atendemos usuarios de outras comunidades como Nova Vista, Tucumatuba e Boim.

O Vale do Tapajós

20 de julho de 2017 por Fábio Pena
Festival “Beiradão de Oportunidades” mobiliza jovens da Amazônia para o empreendedorismo, inovação e tecnologia
 

Entre 6 e 8 de julho, o Festival reuniu jovens e lideranças locais para ampliarem seus conhecimentos sobre empreendedorismo e negócios sociais. Após o evento, os participantes poderão se inscrever em um curso para desenvolver seus próprios projetos que ajudem a melhorar o pé de meia sem precisar sair de onde moram. E também a comunidade onde vivem.

Um dos principais desafios da juventude é a construção de seus projetos de vida. Em um cenário com poucas oportunidades de inclusão produtiva no mercado formal, mas ao mesmo tempo com muitas possibilidades para inovar, criar novas formas de geração de renda, a região do Tapajós, município de Santarém — PA, é desafiadora.

Para contribuir com esse desafio, o Projeto Saúde e Alegria é executor de um projeto de formação de empreendedores que incentiva, capacita e empodera jovens para que gerem e implementem — inclusive com acesso às tecnologias — novas soluções e oportunidades para a transformação de suas vidas e do seu entorno comunitário. O projeto é realizado em parceria com a Fundação Telefônica Vivo desde 2014, através do Programa Pense Grande, uma metodologia criada de forma colaborativa com organizações de outras regiões do pais, adaptada a cada contexto.

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Psa realiza oficinas de apoio para os projetos socioeducativos

3 de junho de 2015 por Lilian Campelo
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Em Maripá reunião com jovens da comunidade para implementar ações do projeto.

Desde abril o Saúde e Alegria vem realizando formações com os jovens que tiveram os projetos aprovados na Chamada de Apoio às Iniciativas Juvenis.

O apoio dado através das oficinas é uma forma de empoderar esses jovens para que possam realizar as atividades dos projetos nas comunidades onde moram junto com o público atendido, que são crianças e adolescentes.

Esse mês de junho as atividades do PSA estão bem intensas. Nos dias 9 e 10 será realizada uma oficina sobre radionovela com o grupo AMA – Adolescentes Mobilizados pela Amazônia da comunidade de Maguari, localizado na Floresta Nacional do Tapajós. O grupo está realizando o projeto denominado Microfone Juvenil que tem como objetivo produzir radionovelas com crianças e adolescentes da comunidade e irá abordar os direitos das Crianças e dos Adolescentes. Todos os 16 projetos aprovados na chamada visam empoderar jovens das comunidades para trabalhar com essa temática.

Da Flona pra Resex. Nos dias 12 e 13 a Aldeia de Solimões recebe a formação sobre cineclube. E dando continuidade na oficina sobre edição de vídeo documentário, irá ocorrer amanhã, dia 5, na sede do PSA, a segunda etapa da oficina com Benezildo Costa, um dos membros do projeto Doc. São Pedro. A oficina ainda continua no sábado e na segunda, nos dias 6 e 8, com Leila Verçosa ministrando a formação.

No sábado, dia 6, será a vez das comunidades de Cabeceira e Vila do Amorim. Elis Lucien e Adriana Gama estarão fazendo uma visita nas comunidades para acompanhar os projetos: Criança Saudável é Criança Feliz e A felicidade é uma escolha, das comunidades acima, respectivamente.

 

14º Edição da Teia Cabocla começa hoje

25 de março de 2015 por Lilian Campelo
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Foto de divulgação

Com o intuito de promover o encontro de várias iniciativas que estão sendo realizadas nas comunidades ribeirinhas pelos jovens com o apoio do Saúde e Alegria, de hoje até sábado ocorre a 14ª edição da Teia Cabocla. O evento será realizado na Chácara A&C no Mararú, na cidade de Santarém.

O Festival de Iniciativas Jovens da Floresta, assim denominado o tema deste ano, reunirá lideranças juvenis da Flona do Tapajós e Resex Tapajós-Arapiuns. A expectativa é que cerca de 80 jovens de 44 comunidades estejam participando da Teia.

O evento irá agregar jovens que estão envolvidos nas diversas iniciativas empreendidas pelo Saúde e Alegria, além de grupos já existentes nas comunidades como os grupos de jovens e rádios comunitárias.

A proposta da Teia Cabocla, desde a primeira edição, é fortalecer os jovens das comunidades a partir do intercâmbio das experiências e o reconhecimento do seu território.

Santarém realiza I Fórum Comunitário do Selo UNICEF Município Aprovado

26 de maio de 2014 por Adriane Gama
Jovens Agentes Comunitários da Resex Tapajós-Arapiuns

Jovens Agentes Comunitários da Resex Tapajós-Arapiuns

Com o tema “Eu e meu município crescendo juntos!”, a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) em parceria com a Prefeitura Municipal de Santarém realizaram pela manhã do dia 15 de maio, no auditório do IESPES, o I Fórum Comunitário de Santarém – Selo UNICEF Município Aprovado – Edição 2013 – 2016. A finalidade do evento foi levantar um diagnóstico para elaborar um plano de ação municipal com a estratégia de aperfeiçoar políticas públicas que garantem os direitos das crianças, atendendo o cumprimento das metas da Agenda Criança Amazônia, compromisso firmado pelos governadores da Amazônia Legal.

A abertura contou com uma mesa cerimonial formada pela senhora Aparecida Nogueira, presidente da COMDCA (Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes), a vice-prefeita Maria José, o prefeito Alexandre Von e a adolescente Tamiris Santa Bárbara, pela Pastoral do Menor. Na plenária estavam presentes diretores das escolas da cidade, de várzea e da região de rios, presidentes de associação de bairro, servidores das secretarias (saúde, juventude, educação, trabalho e assistência social), conselho tutelar, alunos, professores e Projeto Saúde e Alegria (PSA).

A articuladora municipal, professora Gervânia Vasconcelos, explicou a metodologia do encontro dividida em dois momentos: a primeira parte, através de grupos de trabalho, foi realizado o diagnóstico da situação atual dos direitos infanto juvenil no município através das atividades: análise de uma imagem, apontando os direitos garantidos e direitos violados, e do mapeamento de serviços prestados às crianças e adolescentes. Na segunda e última parte, a plenária retornou para o auditório para a votação de uma planilha de sistematização dos objetivos de impactos referentes aos direitos das crianças, construindo um prévio plano de ação a partir do conhecimento dessas garantias.

Para este encontro, o PSA, através do projetos da UNICEF e Petrobrás, teve a oportunidade de convidar seis jovens das comunidades ribeirinhas que atuam diretamente com a mobilização comunitária sobre os direitos das crianças e dos adolescentes: Ingrid Natália e Mônica Andressa, de Anã – Rio Arapiuns, Adaías Vasconcelos e Lizikiara Reis, de Parauá e Dorotéia Vasconcelos e Tássia Cinara, de Suruacá – Rio Tapajós, os quais puderam compartilhar suas conquistas e desafios que enfrentam nesta região. Estavam ainda presentes as diretoras da região dos rios: Cassiana, de Vila de Amorim e Renata Godinho, de Anã, educadoras e grandes incentivadoras de suas comunidades.

Santarém, um dos municípios já aprovados pelo Selo UNICEF, tem como objetivo garantir até o final desta edição, sua aprovação novamente. As crianças agradecem!

*O Selo Unicef é um instrumento para que o Brasil cumpra as metas do Pacto pela Infância e Adolescência visando garantir os direitos, na prática, às políticas públicas conforme a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente, assim reduzir as disparidades regionais e apoiar o Brasil no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

*http://www.unicef.org.br/

Crianças ribeirinhas fazendo arte comunitária

29 de janeiro de 2014 por Adriane Gama

crianca_circoIniciaram-se nos dias 17 a 19 de janeiro, as atividades do ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) do Incra realizadas pelo Projeto Saúde e Alegria nas comunidades ribeirinhas da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns. Nesta viagem, três comunidades pólos do Lote 11 sediaram este evento com a participação das comunidades do entorno, como Capixauã (Vista Alegre e Novo Progresso), Pedra Branca (Solimões) e Maripá (Vila Franca, Santi, Campo Grande, Carão, Curipatá). Paralelo às oficinas de apresentações, uma equipe de arte-educadoras estiveram acompanhando esta primeira ação com um trabalho direcionado para o público infanto-juvenil.

Enquanto os adultos estavam atentos às informações sobre o ATER, as arte-educadoras Adriane Gama e Elis Lucien conduziram a criançada para as áreas livres das escolas, com a participação de 120 crianças ribeirinhas, entre 3 a 16 anos, com o apoio dos diretores, colaboradores e lideranças locais.

Nos três encontros intercomunitários, as atividades sócio-educativas aconteceram durante o dia, com várias dinâmicas interativas e metodologia participativa e lúdica com o intuito de estimular a percepção e pertencimento local da criança. Na Sessão Desenho Livre com o tema gerador Meio ambiente, por exemplo, após a roda de conversa sobre este assunto, cada participante desenhava sua comunidade, com um olhar voltado para o seu território e elementos baseados no contexto da sua realidade social e familiar.

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