18 de dezembro de 2009 por Monica de Almeida
Artigo originalmente publicado no blog Belterra em 2009-12-18 15:38:17
A 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) terminou no começo da noite desta quinta-feira (17), aprovando 672 propostas que podem, no futuro, virar projetos de lei ou balizar políticas públicas da área.
Diversas propostas se tornaram resolução ao receber mais de 80% de aprovação dos delegados em um dos Grupos de Trabalho. Entre elas, está a criação de um Conselho Nacional de Comunicação com funções de monitoramento e também de deliberação acerca das políticas públicas do setor. Também passou por consenso nos grupos uma proposta de divisão do espectro radioelétrico entre os sistemas público, privado e estatal numa proporção de 40-40-20. Também foi aprovada a positivação do direito à comunicação na Constituição Federal. O artigo é de Cristina Charão, do Observatório do Direito à Comunicação.
Cristina Charão – Observatório do Direito à Comunicação
Publicado originalmente no Observatório do Direito à Comunicação
Dificuldades metodológicas superadas, os grupos de trabalho constituídos para debater as propostas inscritas na 1a Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) aprovaram uma série de resoluções que respondem a bandeiras históricas das organizações e movimentos sociais ligados à luta pelo direito à comunicação e a democratização da mídia.
Estas propostas se tornaram resolução ao receber mais de 80% de aprovação dos delegados em um dos GT’s. Algumas aprovações chegam a surpreender, por serem pautas tradicionalmente rechaçadas pelo empresariado e mesmo por órgãos governamentais.
Por exemplo, foi aprovada a criação de um Conselho Nacional de Comunicação com funções de monitoramento e também de deliberação acerca das políticas públicas do setor. Também passou por consenso nos grupos uma proposta de divisão do espectro radioelétrico entre os sistemas público, privado e estatal numa proporção de 40-40-20.
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18 de dezembro de 2009 por Elis Lucien
A Rede Mocoronga balançou nos quatro cantos do mundo. Nossos repórteres ultrapassaram seus limites e embarcaram nas ondas da comunicação nacional e internacional.
Neste ano de 2009, foram 63 edições entre os sucursais de: São Domingos – Folha da Seringueira; Pedreira – O Diário; Piquiatuba – O Piquiá; Prainha I – Tapajós; Vila Franca – A Folha do Tapajós; Maripá – Anúncio do Ciriri; Pedra Branca – JUBE; Capixauã – Capixaba; Vista Alegre do Capixauã – Floresta Nativa; Suruacá – Japiim; Muratuba – Arte Vida; Vila de Boim – A Notícia; Pinhel – Itapára; Samaúma – Folha de Samaúma; Cametá – Fonte Cametaense; Nuquini – a Voz da Juventude; Novo Progresso do Capixauã – O Tigre; Nova Vista – Bela Vista e Chibé – A Tribuna. Toda essa turma contribuiu com o balanço da Rede, alimentando o Programa de Rádio que vai ao ar todos os sábados na Rádio Rural de Santarém ( em recesso), o blog da Rede, o Jornal O Mocorongo e TV Mocoronga para o vídeo institucional do Projeto Saúde e Alegria (PSA).
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9 de dezembro de 2009 por Elis Lucien
Adaptado do artigo originalmente publicado no site: www.unicef.org/brazil
Ândria Farias, 15 anos, e Matheus Silva, 14 anos, representaram o Brasil no Fórum Crianças e Clima
(imagem retirada do Climate youth 2 youth)
Nova Iorque/Brasília,
Entre os dias 28 de novembro e 4 de dezembro, 160 adolescentes, com idades que variam de 14 a 17 anos, provenientes de 44 países participaram em Copenhague, capital da Dinamarca, do Fórum Crianças e Clima. O Brasil foi representado por Ândria Farias, 15 anos, da comunidade de Prainha, na Floresta Nacional do Tapajós/Belterra, no Pará, e Matheus Silva, 14 anos, de Rio Branco, no Acre.
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1 de dezembro de 2009 por Elis Lucien
Jornal Comunitário O Piquiá
Repórter: Sara Almeida
Comunidade de Piquiatuba/FLONA
A escola pólo Santa Terezinha, busca preparar a educação para seu um cidadão apto para enfrentar os desafios do mundo atual e de forma democrática oferece não só acesso ao ensino, mas preocupa-se em incentivá-lo a apropiar-se dos conhecimentos, priorizando o processo de formação de valores, atitudes de respeito, solidariedade e honestidade.
A escola trabalha em parceria com o Telecentro Comunitário de Inclusão Digital sendo que, temos alunos das séries iniciais do ensino fundamental que uma vez por semana recebem noções básicas para manusear o “computador”, intruções necessárias para os primeiros passos rumo à inclusão digital.
Neste contexto, a gestão escolar é exercida de forma democrática, em parceria com o Conselho Escolar, Pais e Mães e Associação Comunitária uma vez que, todos tem efetiva participação nos processos de decisão e planejamento das atividades realizadas pela escola. Os mutirões de limpeza, palestras do projeto de Educação Ambiental.
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23 de setembro de 2009 por Fabienne Simenel
IESPES – Santarém – 29 de setembro de 2009 – 19hs
O Pontão de Cultura Digital do Tapajós, com apoio do IESPES, convida você para um debate sobre a I Conferência Nacional de Comunicação.
Por quê participar?
Você está satisfeito e satisfeita com a programação da sua TV? Sabia que as concessões de rádio e TV são públicas e que você poderia participar e opinar sobre o conteúdo que elas veiculam? Acha justo e democrático que a liberdade de expressão seja um direito de oito famílias e que o povo brasileiro tenha como única opção desligar a TV ou trocar de canal? Quase 60% das verbas publicitárias são destinadas a uma única emissora de televisão! Como ficam as emissoras públicas, educativas e comunitárias? Você sabia que estão querendo acabar com a liberdade na Internet? E o que tudo isso tem a ver com você?
A comunicação, assim como a educação, a saúde, a moradia, é um direito humano que deve ser exercido por todos e todas. Historicamente, no entanto, as políticas de comunicação no Brasil têm sido definidas sem a participação democrática da sociedade. Como resultado, temos um cenário de grande concentração dos meios de comunicação e poucos espaços de participação pública nas discussões sobre o setor.
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1 de setembro de 2009 por Elis Lucien
A cultura, as pessoas e as paisagens formam um conjunto perfeito que fascinam pessoas em busca de um lugar ideal. Na região do rio Amazonas, Arapiuns ou Tapajós essa sintonia é perfeita, não só para os que vivem nesse paraíso, quanto aos que visitam à passeio ou turismo.
Chegou em nossa sede um exemplo concreto dessa vivência:
“Eu e Gabriel queríamos agradecer muito pela experiência única e maravilhosa que nós tivemos ao viajar para Suruacá nesse mês passado. Para mim, Suruacá era tão único e diferente que mal me sentia no Brasil. A Cultura, as pessoas, as paisagens eram tão únicas – pareciam de um mundo de sonho. O Gabriel também sentia assim, a Amazônia era algo muito distante e incrível e isso foi representado perfeitamente em Suruacá” (Melannir Schister e Gabriel Spira, visitaram o Saúde e Alegria e queriam conhecer de perto a vida em comunidade).
A vivência na comunidade é algo que aproxima o ser humano, para refletir o real sentido de viver em comunidade. Trabalhar, falar, ouvir, aprender com os erros, seguir em frente, olhar diferente e o mais importante decidir juntos o melhor para desenvolver a minha comunidade: a nossa comunidade.
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6 de agosto de 2009 por Elis Lucien
A Rede Mocoronga de Comunicação Popular fecha esse primeiro semestre com 38 sucursais rurais.
* A Rede é formada pelas sucursais de jovens repórteres que ganham nomes e formas de gestão próprios. As escolas das comunidades também são parceiras oferecendo apoio pedagógico dos professores.
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31 de julho de 2009 por Fabienne Simenel
Imagem: CEAPAC
Após ser implantado o Projeto Curauá, a comunidade de Chibé baixa a produção de legumes, como arroz, milho, feijão e mandioca. Os produtores ficam com a tensão redobrada para o cultivo de curauá, onde os mesmos já estão produzindo e comercializando a fibra.
Através deste produto, eles visam colocar o nome da comunidade de Chibé no nível bem elevado em termos de geração de renda. Para eles, a comunidade está se tornando uma referência na Floresta Nacional do Tapajós. Não está mais agredindo o meio ambiente: os comunitários produtores já estão se preocupando com o reflorestamento da área de cultivo de curauá.
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28 de julho de 2009 por Elis Lucien
Samaúma está localizada na Reserva Estrativista Tapajós Arapiuns na margem esquerda do rio Tapajós, visando qualidade de vida de seus moradores realizam uma vez no mês a limpeza geral em toda a comunidade.
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24 de julho de 2009 por Fabienne Simenel
Pesquisas, feitas pelo repórter do jornal Bela Vista junto com os antigos moradores da comunidade, relatam que Nova Vista surgiu em 1910. Seu primeiro nome foi Cajual, depois Bela Vista e atualmente Nova Vista. Segundo Esbertes Xavier, hoje com 85 anos e morador da comunidade desde o seu nascimento, contou que os primeiros moradores foram a Sra. Guiomar Rocha, que era muito conhecida por ser curandeira, seu esposo Antonio Rodrigues e Abraão Panelada, que era avô do conhecido Eden Cohen, hoje residente de Vila de Boim.
Desde essa época já havia rezas de 30 a 31 de agosto ao padroeiro de Dona Guiomar. Com o passar do tempo, as rezas se tornaram festejos com direito a juiz de mastro e mordomos. O curioso é que o juiz doava um boi e seus seguidores doavam quatro bois. Com isso convidavam as comunidades vizinhas. Também eram escolhdos cafeteiras, cozinheiras, lenheiros, carregador de àgua e o mestre sala. Quando a comida estava pronta, era distribuída entre os participantes, assim como a cachaça, o tarubá, vinho e biscoito assado na folha de bananeira.
Aldinei do Carmo
Jornal Bela Vista
Comunidade de Nova Vista – RESEX Tapajós
NB: o núcleo de Educomunicação do PSA se alegra com a entrada do grupo de jovens MOJONOV da Nova Vista em nossa Rede Mocoronga de Comunicação. Sejam bem-vindos!
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