Santarém sedia Conferências Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente

4 de outubro de 2013 por Adriane Gama

Com o tema “Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis”, iniciaram-se as atividades dasCIJMA Conferências Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente em todo o país. Em Santarém, aconteceu, no dia 25 de setembro, a II Conferência Municipal, e em 2 de outubro, a II Conferência Regional, ambos, no auditório da FIT, reunindo um público com faixa etária de 11 a 14 anos , do 6º ao 9º Ano (5ª a 8ª série), do ensino fundamental.

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Experiências de Suruacá são destaque em vídeo

3 de outubro de 2013 por Adriane Gama

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Saindo da vila de Alter do Chão, uma lancha partiu rumo à comunidade ribeirinha de Suruacá, na manhã ensolarada do dia 17 de setembro, levando uma equipe do Projeto Saúde e Alegria (PSA), acompanhados de profissionais da produtora de vídeo Tango Bililica, de São Paulo, que registraram as inovações sociais implementadas pelo PSA e as atividades lúdicas de arte educação com as crianças da escola da comunidade.

A aventura começa com ondas gigantes em pleno Rio Tapajós. Ao chegar, sob forte agito das águas do beiradão, a comitiva subiu ofegante a escada da comunidade, sendo surpreendida por uma cobra que descia sem se importar com os visitantes urbanos. No fim da escada, uma singela homenagem ao coordenador do PSA, Dr. Eugênio Scannavino, conduzida pela simpática Dona Martinha, saudando todos os visitantes. O Circo Cinco Estrelas foi armado, com apresentações de palhaços e números, de equilíbrio de cones e cordas, apresentados pelas crianças e jovens da comunidade.

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Conselho Municipal de Meio Ambiente

6 de setembro de 2013 por Elis Lucien

Magnólio de Olliveira, sr. Prefeiro Alexandre Von, Maurício Santamaria-ICMbio, Tibério Allogio.

O meio Ambiente é o quintal de nossa casa, o planeta Terra. Com o aumento da população e consequentemente o uso de seus recursos naturais alavancando  uma série de problemas ambientais. Vários seguimentos da sociedade visando trabalhar para a sensibilização dessas situações, foi criado o Conselho Municipal de Meio Ambiente que segundo o CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente), este Conselho cria...“mecanismos para aumentar a consciência e promover a mudança de hábitos e de comportamentos. Cada vez mais a população, juntamente com o Poder Público, tem sido chamada a participar da gestão do meio ambiente”.

Visando um trabalho efetivo e sensibilizador temos em Santarém, Pará a posse dos novos Conselheiros na defesa do meio ambiente. Onde o Projeto Saúde e Alegria têm uma cadeira nas representações institucionais e dos segmentos da comunidade: com o sr. Tibério Alloggio  o titular e  o sr. Paulo Roberto Sposito de Oliveira, o “Magnólio” como seu suplente.

Segue a lista oficial:

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Tributo ao Cacique Crisomar

28 de março de 2013 por Fábio Pena

Clique para assistir

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=DjIjCGn2Z2Y[/youtube]

Singela homenagem do Projeto Saúde e Alegria ao Cacique da Aldeia São José, na Terra Indígena Maró, o saudoso Crisomar.  “Tracajá” para alguns, cacique para muitos.

As imagens em vídeo foram gentilmente cedidas por Fausto Kutka, da Associação de Artes Curativas Himalaia (AACHA).  A edição realizada pela equipe do Projeto Saúde e Alegria.

Polícia Federal investiga morte do Cacique Crisomar no rio Maró

27 de março de 2013 por Fábio Pena

Aparentemente, morte pode ter sido por afogamento acidental, mas investigações deverão continuar

A pedido do Ministério Público Federal, a Polícia Federal fez hoje, 27/03, uma diligência na Aldeia São José III, onde o corpo do Cacique Crisomar dos Santos Costa, 60 anos, foi encontrado morto um dia antes. O cacique estava desaparecido desde o último sábado, 23, o que gerou muita preocupação na comunidade e a mobilização de lideranças e organizações que apoiam as causas indígenas na região.

A PF ouviu familiares e percorreu os possíveis lugares onde Crisomar teria estado no dia de seu desaparecimento. “Do que a gente apurou até o presente momento, tudo indica que pode ter sido um acidente, ter feito água no bote e ele ter se afogado por conta disso, declarou o delegado Gersivaldo Vasconcelos Ferreira à nossa reportagem em São José III.

Esta hipótese foi recorrente nos depoimentos que coletamos. Familiares contaram que Crisomar teria ido a um pequeno comércio que fica próximo à comunidade para pagar uma dívida. Um tempo depois dele sair do local, o proprietário e um frequentador do estabelecimento teriam visto a canoa do cacique semi-alagada, com o remo e uma sandália dentro. Eles, porém, não teriam avisado a família, que já estava em busca do desaparecido.

“Passei duas noites procurando meu irmão nesse rio. Me apavorei, sem dormir, sem comer nada. E só na manhã de ontem é que conseguimos achar o corpo”, conta o irmão do cacique, Josiclei dos Santos Costa. “Ele era meu único irmão, e eu sempre estava ao lado dele no trabalho comunitário. E eu agora não vou mais ter meu irmão ao meu lado” lamenta aquele senhor com a voz embargada.

Dona Gersineide Lopes Costa, esposa de Crisomar, lembra que ela e o marido sofriam ameaças de morte desde 2010, que continuaram principalmente quando a comunidade resolveu impedir a exploração da madeira no seu território.

“Me ameaçaram de morte em 2010 e depois disso foi meu marido. Um homem foi armado de rifle até na casa de um compadre onde meu marido estava, para ameaçar. Depois rodeava nossa casa. Tinha a ver com madeira, um senhor que morou aqui um tempo, tirava atrás da área indígena para vender para as empresas que compravam por aqui. O pessoal da comunidade veio pedir pro meu marido ir ver. E ele foi até lá ver no mato essa madeira. E ai começaram as ameaças. Por isso que ficamos preocupados por causa de não sabermos se a morte dele poderia ter alguma coisa com essas ameaças que ele vinha sofrendo” conta Gersineide.

Mesmo declarando como mais provável a hipótese de afogamento acidental, o delegado Gersivaldo Ferreira explicou que “há um fator dificultador pelo fato ter ocorrido de sábado para domingo, e o corpo ter sido encontrado somente ontem (terça). Quando chegamos, o corpo já havia sido enterrado por decisão dos familiares, por conta da deterioração do corpo. E a gente vai ter que ver como viabilizar um exame necroscópico, para poder comprovar se realmente não houve violência. Nós vamos analisar, provavelmente seja necessário uma exumação do corpo”. Se o exame for realizado, o que dependerá da família e das autoridades, o caso poderá ser melhor esclarecido.

“Ele vai continuar no sangue de cada liderança que ficou e em espírito ele vai continuar conosco nos dando força para continuar essa luta”, comentou Odair Borari, cacique da Aldeia de Novo Lugar, também na TI Maró, ao lado da sepultara do amigo de lutas comunitárias.

As organizações que estiveram na comunidade hoje, entre elas o Projeto Saúde & Alegria, ressaltam a importância da mobilização social criada em torno do fato, o que demonstra que a sociedade está atenta, uma vez que os casos de morte no campo tem sido crescentes no Estado do Pará, e a região de Nova Olinda é uma das que merecem atenção especial em função do histórico de conflitos.

Cacique Crisomar da terra indígena maró é encontrado morto

26 de março de 2013 por Fábio Pena

O cacique Manoel Crisomar dos Santos Costa, 60 anos, da Aldeia São José 3 na região da Gleba Nova Olinda, no Rio Maró, em Santarém/ PA foi encontrado morto hoje, dia 26/03 em igarapé nas proximidades de sua aldeia. Ele estava desaparecido desde o último sábado, dia 23, quando, segundo familiares, saiu para visitar parentes que moravam no outro lado do rio da comunidade.

Com a demora em sua volta, seus parentes iniciaram as buscas para encontrá-lo. Após horas percorrendo a região da comunidade, a canoa que ele usava habitualmente foi avistada, e um pouco mais à frente, estava o corpo do cacique.

Popularmente conhecido como Tracajá, Manoel Crisomar foi uma liderança forte que lutava pela união da comunidade, pela preservação de suas tradições e da floresta em que vivia. Foi lutador incansável pela criação da Terra Indígena Maró, que já passou pelo processo de identificação (reconhecimento da etnia Arapium) e delimitação da área a ser demarcada, na região conhecida como Gleba Nova Olinda.

Em função da luta das comunidades pela criação da terra indígena, a região vive momentos de tensão e conflitos que envolvem lideranças comunitárias e empresas interessados na exploração da madeira na região. Algumas lideranças foram ameaçadas, como Odair Borari, da Aldeia Novo Lugar, que anda com escolta policial.

Não se sabe as causas da morte, mas por se tratar de uma região conflituosa, e por envolver um liderança indígena, o Ministério Público Federal solicitou que a Polícia Federal investigasse as causas da morte. Uma equipe da PF e do Instituto Médico Legal deve seguir amanhã para a comunidade para apurar os fatos.

Uma equipe do Projeto Saúde & Alegria e outras organizações sociais de Santarém também segue amanhã para São José para prestar solidariedade à família e à comunidade e acompanhar a apuração.

A primeira Assembléia: Tapajós Vivo foi Realizada na Comunidade de Nuquini – Rio Tapajós

29 de janeiro de 2013 por gilmarnuquini

Nos dias 26 e 27 de janeiro de 2013, a Comunidade de Nuquini teve o privilégio de receber várias entidades importantes da  Cidade de Santarém-PA e também representantes de várias comunidades aqui da região do Tapajós, para a realização de uma assembléia, na qual foram debatidos vários assuntos importantes sobre o nosso Rio-Tapajós.

O encontro, Tapajós Vivo, reuniu entidades do Psa, STTR, GDA, Rádio Rural, Tapajoara e outras… As comunidades também estiveram presentes neste grande encontro, que tratava-se das Hidroelétricas que querem  implantar no  nosso Rio-Tapajós e também, sobre as situações das nossas pontes e ramais, que nos dão acesso as outras comunidades vizinhas, cujo os mesmos estão em situações precárias.

As 06 hidréletricas que querem implantar no Rio-Tapajós é um dos assuntos mas preocupantes para, nós e para a nossa Região do Tapajós, porque as mesma trarão muitas devastações para a nossa região, então nós devemos estar sempre em união com as grandes entidades, que, aqui vieram e com essa força que eles nos estão dando temos, Fé em Deus que iremos vencer essa luta e como cantou o padre: Edilberto Sena: “Já chega de tanto sofrer, Barragens não queremos nós agora nós vamos para a luta na lei o na marra nós vamos vencer.”

Jovens vão discutir cultura e identidade amazônica no XI Encontro da Teia Cabocla

30 de agosto de 2012 por Fábio Pena

Você conhece paneiro, tucupi, tipiti, taperebá, bacaba? Estas palavras representam apenas alguns dos muitos saberes e sabores que fazem parte do rico repertório cultural das comunidades tradicionais da Amazônia. Antes conhecidos apenas na vida cotidiana entre o rio e a floresta, agora também podem estar acessíveis num vídeo feito com smartphone ou no link de um blog com nome curioso como Nuquini ou Solimões. É o que vai ser mostrado e discutido no XI Encontro da Teia Cabocla, evento que acontece nos dias 03, 04 e 05 de setembro de 2012, reunindo cerca de 150 jovens e lideranças de mais de 50 comunidades dos Rios Tapajós, Amazonas e Arapiuns, no oeste do Pará.

Com o apoio da Fundação Telefônica Vivo desde 2010, a ONG Saúde & Alegria vem realizando nessas comunidades o Projeto Conexão Amazônica. Através da ampliação do acesso às tecnologias de informação, está contribuindo para promover o desenvolvimento comunitário que, entre outros benefícios, cria novas oportunidades educativas e de expressão cultural. O evento contará com a presença da presidente da Fundação Telefônica, Françoise Trapenard, do gerente de Desenvolvimento Local, Kleber Araújo, e do coordenador da área, Fernando Elias.

Este encontro que está na sua décima primeira edição, também é um momento em que representantes de Comissões Locais de Educação Popular, Agentes Multiplicadores dos Direitos das Crianças e Adolescentes, Monitores de Telecentros para Inclusão Digital e Repórteres da Rede Mocoronga de comunicação popular se encontram. No primeiro o momento, vão avaliar as ações que estão desenvolvendo de forma integrada num grande Arranjo Educativo Intercomunitário para a promoção da cidadania, da saúde comunitária, dos direitos das crianças e adolescentes e da cultura das comunidades ribeirinhas.

Território, cultura e identidade em pauta

O território é o espaço marcado pelas características geográficas, pelas relações humanas e pela cultura construída no lugar onde se vive. O reconhecimento do território e a ampliação da visão da realidade é um dos passos fundamentais para o exercício da cidadania. “Com todas essas mudanças, compreender melhor onde estão, porque estão, como se identificam e o que os une é importante para uma interação mais harmônica e construtiva. Temos trabalhado muito a educação ambiental e dinâmicas de mapeamento participativo a partir da percepção das próprias comunidades. Com isso, estamos gerando, por exemplo, uma série de publicações na forma de cartilhas chamadas Prazer em Conhecer, onde todas as informações e os conhecimentos sistematizados retornam pra elas, que podem usá-las como ferramenta para a gestão comunitária, nas escolas como materiais didáticos adaptados, e inclusive trocar com outras localidades”, explica Caetano Scannavino, coordenador geral do PSA.

Ao mesmo tempo, a cultura sempre esteve em evidência nas estratégias do projeto, e agora terá uma abordagem destacada para valorizar as experiências da Rede Mocoronga, em que rádios, jornais, blogs comunitários e núcleos de produção audiovisual com uso de celulares já produzem conteúdos culturais.

Os jovens das comunidades estão vivenciando um processo de transição cultural importante, em que ainda mantém laços que os ligam com sua cultura tradicional, mas ao mesmo tempo estão movidos a interagir com o mundo moderno, que começa a chegar mais aceleradamente nas comunidades. “Acreditamos que é possível desenvolver um processo de mediação sócio cultural que empodere os jovens com o uso da tecnologia para sejam eles próprios os documentadores e difusores da cultura local, formando um nova geração antenada no mundo, desenvolvendo seus potenciais ao mesmo tempo em que valorizam sua identidade cultural”, afirma Fábio Pena, da coordenação de educação do PSA.

Para mobilizar cada vez mais os jovens e lideranças comunitárias, “o encontro vai contar com debates sobre o contexto da cultura e a identidade amazônica, resgatando elementos importantes da historicidade local, dos saberes e fazeres das comunidades, das manifestações artísticas, enfim, do ser população tradicional da Amazônia. E também o potencial de visibilidade dessas culturas na sociedade em rede que vivemos hoje, e que cada vez mais as comunidades estão tendo oportunidade de participar, não apenas como receptoras, mas principalmente como produtoras de conhecimentos”, explica Paulo Lima, coordenador de ações de cultura digital.

Também será feito um mapeamento participativo de elementos históricos, artísticos e culturais das comunidades, para que cada vez mais sejam pauta das produções da Rede Mocoronga, para aumentar sua valorização, a auto estima do povo tapajônico, e também para que o Brasil e mundo conheça mais sobre quem somos.

Oficinas vão integrar arte e cultura digital

O encontro da Teia Cabocla reserva espaço ainda para que os participantes possam participar de oficinas em que diversas linguagens artistas, como música, circo, dança e artes plásticas, serão experimentadas para expressar os elementos culturais mapeados no evento, juntamente com as linguagens da cultura digital, como rádio, vídeo, blog e redes sociais. Ao final do encontro, tudo será apresentado numa grande noite cultural no Circo Mocorongo.

“Os jovens vão mostrar com quantas talas se faz um tipiti, ou melhor, vão mostrar que quando a cultura popular se encontra com a cultura digital, a Amazônia pode ser melhor difundida”, comenta Fábio Pena. O tipiti é um utensílio artesanal usado no processo de produção da farinha de mandioca.

MocorOscar – tapete vermelho para as produções de vídeo da Rede Mocoroga

Durante a Teia Cabocla, acontecerá também a premiação para os vídeos produzidos pelas comunidades durante o primeiro semestre de 2012, especialmente aquelas que participaram das oficinas de produção audiovisual com o uso de smartphones. Na noite de terça-feira, dia 04, os vídeos serão exibidos e o tapete vermelho será estendido para valorizar os talentos ribeirinhos. Os produtores, cinegrafistas, editores e atores protagonistas são as pessoas das próprias comunidades. É a Amazônia do caboclo, pelo caboclo da Amazônia.

Acompanhe a cobertura do evento em: www.redemoronga.org.br
Ou pelas redes sociais: @redemocoronga
http://www.facebook.com/projetosaudeealegria

Tempestade deixa moradores apavorados na comunidade de Nuquini

28 de agosto de 2012 por Geosete Rodrigues


A comunidade vem sendo vítima de um fenômeno natural que vem ocorrendo quase que  diariamente com fortes rajadas  de ventos  e trovoadas, sendo a que mais assustou os moradores aconteceu no dia 24 de agosto de 2012 e a mesma  causou alguns danos para os moradores da comunidade. As vítimas  tiveram alguns prejuísos  materias como: antenas parabólicas, casas destelhadas ,  e as ruas que ficaram  interditada por árvores.

Anteriormente quem teria sofrido  também com uma grande tempestade fôra o barco motor Rio Tapajós, que quando  fazia a sua viagem foi surpreendido   pela mesma  que deixou todos  que estavam na  embarcação  em apuros.

Mas com a graça de Deus ninguém se feriu, apesar de  o mesmo sofrer alguns danos.

 

Estou falando muito bem de Santarém em todo o Brasil, diz Camila Pitanga

20 de abril de 2012 por Fábio Pena

Foto José Rodrigues / TV TapajósEsbanjando simpatia, a atriz Camila Pitanga foi o centro das atenções da coletiva de imprensa ocorrida hoje em Santarém, na sede do Projeto Saúde & Alegria, sobre o lançamento do filme “Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios”, no qual a atriz é protagonista juntamente com o ator Gustavo Machado.

Acompanhada dos diretores Beto Brant e Renato Ciasca, com a presença na Prefeita de Santarém, Maria do Carmo, a atriz não poupou elogios à cidade e às comunidades ribeirinhas onde a maior parte do filme foi gravado. “Não é toa que decidimos estar aqui hoje, no mesmo dia em que o filme estréia nos cinemas de todo o país. Queremos retribuir essa alegria com a população que nos recebeu com tanto carinho. Estou falando muito bem de Santarém em todo o Brasil”.

A prefeita Maria do Carmo falou da importância do filme para a divulgação da cidade, das belezas da região, e afirmou que a atriz já se tornou uma espécie de embaixadora de Santarém. Além disso, destacou que “a equipe do filme teve um diferencial de outras produções, porque se misturou com a cidade, conviveu intensamente com a nossa gente, conhecendo nossa cultura e também nossos problemas”.

O Diretor Beto Brant, falou que o filme trata de uma cidade imaginária, mas que a trama foi contextualizada a partir da imersão que fizeram visitando a região dois anos antes das gravações. “Foi aí que conhecemos pessoas que foram determinantes para que o filme contemplasse questões importantes que estão acontecendo no presente. Por exemplo, a partir do contato com o Projeto Saúde & Alegria resolvemos incluir na trama o Movimento em Defesa da Vida e Cultura do Arapiuns, onde os comunitários lutam em defesa da floresta”.

Camila Pitanga disse que além do filme mostrar as belezas naturais, a riqueza cultural da região, permitiu também mostrar questões problemáticas da região, como os conflitos pela terra, o desmatamento e a luta das comunidades para a proteção de seus territórios e da floresta. Camila destacou a luta de Dinael Cardoso, Dadá Borari e Poró, líderes do povo indígena do Maró e Arapiuns, que participaram das gravações. “Acho que esse filme vai ajudar a dar visibilidade a essa luta, que já teve avanços mas continua com desafios”, afirmou a atriz, comentando ainda que a inclusão dessa temática foi uma das principais motivações de sua atuação no filme, pelo seu envolvimento não apenas como artista, mas também como militante dos direitos humanos.

Foto: Fábio Pena / Rede MocorongaO Diretor também buscou valorizar os talentos locais. Foi o que aconteceu com a participação do palhaço Magnólio de Oliveira, que faz o personagem Chico Chagas. Estrela do Circo Mocorongo do Projeto Saúde & Alegria, Magnólio levou para a telona sua alegria. “Um misto de sábio e palhaço”, como comentou em outra oportunidade Camila Pitanga.

Na coletiva, Magnólio estava lá com sua irreverência e aproveitou para premiar a equipe do filme com a estatueta do MocorOscar, um prêmio que é concedido para as melhores produções da Rede Mocoronga de Comunicação Popular do Saúde & Alegria, em que jovens são capacitados para a produção de vídeos populares.

Beto Brant aproveitou para falar da importância desse trabalho, que conheceu nas visitas ao projeto. “Isso é muito importante para desenvolver esse universo cinematográfico, fazendo com que as pessoas eduquem o olhar para o que está a sua volta”, comentou.