Conselho Municipal de Meio Ambiente

6 de setembro de 2013 por Elis Lucien

Magnólio de Olliveira, sr. Prefeiro Alexandre Von, Maurício Santamaria-ICMbio, Tibério Allogio.

O meio Ambiente é o quintal de nossa casa, o planeta Terra. Com o aumento da população e consequentemente o uso de seus recursos naturais alavancando  uma série de problemas ambientais. Vários seguimentos da sociedade visando trabalhar para a sensibilização dessas situações, foi criado o Conselho Municipal de Meio Ambiente que segundo o CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente), este Conselho cria...“mecanismos para aumentar a consciência e promover a mudança de hábitos e de comportamentos. Cada vez mais a população, juntamente com o Poder Público, tem sido chamada a participar da gestão do meio ambiente”.

Visando um trabalho efetivo e sensibilizador temos em Santarém, Pará a posse dos novos Conselheiros na defesa do meio ambiente. Onde o Projeto Saúde e Alegria têm uma cadeira nas representações institucionais e dos segmentos da comunidade: com o sr. Tibério Alloggio  o titular e  o sr. Paulo Roberto Sposito de Oliveira, o “Magnólio” como seu suplente.

Segue a lista oficial:

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Campo do conhecimento

2 de agosto de 2013 por Elis Lucien

Desenho retirado do jornal Aminã Hoje, 5ª ed.

A escola São Jorge da Aldeia do Aminã continua em atividade. Os funcionarios da escola e do projeto Mais Educação estão sempre juntos para execução de trabalhos à exemplo o  Canteiro Sustentável que há pimentões amarelos, verdes e tomate todos já em ponto de colheita e serem apreciados na merenda escolar.

Enquanto que o campo do conhecimento e arte literatura os alunos estão animados. pois conseguem ver a natureza de perto através dos binóculos, microscópios e realizam várias atividades de acordo com os materiais propostos. Já no esporte e lazer o futsal e os alunos estão e vão com tudo. Brincam e ficam animados e assim participam de todas as modalidades.

Capacitação de Professores em informática e internet para a Educação

20 de março de 2013 por Graciano Cordovil Valente

Prof. Graciano na Oficina no PSA

Nos dias 08, 09 e 10 de março no auditório do Projeto Saúde Alegria (PSA) aconteceu uma oficina de  informática e Internet na Educação para professores de escolas localizadas as margens dos rios Tapajós e Arapiuns. A mesma foi muito proveitosa pois além termos noções básicas sobre componentes de computadores, o que ajudará muito na escolha de programa a ser instalado, assim como, a capacidade de memória. Outra parte,foi o uso de computadores no Pontão de Cultura Digital do Tapajós, com a Bruna do Projeto Puraqué, onde tivemos informações sobre visita à sites diversos e elaboração de slides. O objetivo da oficina é aproveitar a tecnologia disponível nas comunidades para inserí-las nos trabalhos pedagógicos e assim dinamizar as aulas.

Gabriel Abreu do Projeto Saúde e Alegria

Conexão Amazônia é finalista em feira mundial de comunicação móvel

25 de fevereiro de 2013 por Paulo Lima

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Projeto Conexão Amazônia, realizado pelo Projeto Saúde & Alegria com apoio da Fundação Telefônica / Vivo e da Ericsson, está entre os finalistas do Global Mobile Awards 2013, premiação que ocorre durante o Mobile World Congress (MWC), maior feira de telecomunicações e dispositivos móveis do mundo. O projeto concorrerá na categoria “Desenvolvimento Econômico e Social: Melhor Produto, Iniciativa ou Serviço em Mercados Emergentes” e os vencedores serão conhecidos no dia 26 de fevereiro, em Barcelona.

Eduardo Ricotta, vice-presidente da Ericsson para América Latina, diz: “Desenvolvemos diversos projetos no Brasil, como os ônibus conectados que já circulam em Curitiba usando tecnologia 3G, as crianças da comunidade da Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, que agora podem interagir graças a uma solução de educação em nuvem voltada para países em desenvolvimento e um importante projeto de saúde para a rede pública, que vem sendo aplicado em São Paulo e representa um avanço tecnológico na área de saúde. Na Amazônia, ribeirinhos do rio Tapajós ganharam independência com o acesso à internet de banda larga e colocou uma comunidade que até então vivia isolada em uma janela de frente para um mundo de oportunidades. Estamos incluíndo estas pessoas à sociedade conectada a que elas têm direito”.

Para Françoise Trapenard, presidente da Fundação Telefônica Vivo, esse projeto proporcionou a comunidades ribeirinhas da região amazônica oportunidades de desenvolvimento não apenas econômico, mas social e cultural a partir do acesso aos recursos que a sociedade em rede oferece: “A região que, até a chegada do sinal da Vivo, vivia os desafios do isolamento imposto pela geografia da região amazônica, é hoje um lugar de pessoas conectadas, que vem transformando suas vidas e a vida de suas comunidades.” diz. “A motivação original desse projeto tinha foco em Educação e Saúde, visando proporcionar, por meio das novas tecnologias de conectividade, oportunidades de aprendizagem para jovens ribeirinhos e agilizar as atividades de assistência médica à população desenvolvidas a bordo do barco-hospital Abaré. Isso realmente aconteceu. Mas as transformações propiciadas pela conectividade foram muito além.” finaliza Françoise.

Para Caetano Scannavino, Coordenador Geral do Projeto Saúde & Alegria, “o reconhecimento internacional da importância de projetos de inclusão social através das comunicações em nossa região, fortalece uma linha de ação de muitos anos que desenvolvemos nos municípios de Santarém, Belterra, Aveiro e Juruti.  Para nós, a comunicação e a inclusão digital são estratégicas para a promoção da saúde, da educação e mostrar ao mundo a alegria do Caboclo da Amazônia”.

Com população de quase 20 mil habitantes, Belterra é um pequeno município paraense que em 2009 recebeu sua primeira estação radiobase (ERB). Com a instalação dessa rede móvel com tecnologia de terceira geração (3G) para a transmissão de voz e dados, por meio de uma parceria entre a Fundação Telefônica Vivo e Ericsson, mais de 16 mil pessoas já foram beneficiadas com a inclusão digital a que o município foi inserida.

“De lá para cá, foram identificadas mudanças positivas na localidade que vão dos aspectos sociais aos econômicos, trazidos a partir do acesso à telefonia móvel. Numa cidade em que a atividade predominante está relacionada ao setor de comércio e serviços, os benefícios gerados podem ser traduzidos em uma única palavra: desenvolvimento”, explica Carla Belitardo, diretora de Sustentabilidade da Ericsson para América Latina.

Mas Belterra não foi o único beneficiado com a ação. Com o acesso à internet de banda larga, a iniciativa das duas empresas tem proporcionado aos moradores dos cerca de 170 vilarejos da região Amazônica do Pará, que ficam no entorno do Rio Tapajós, não só mais independência, como também o desenvolvimento de projetos com o uso de dispositivos de comunicação móvel nas áreas de educação, saúde, meio ambiente e geração de renda em conjunto com uma organização não governamental.

Em pesquisa feita pela Universidade do Pará, em 2010, um ano após a disponibilização da tecnologia de terceira geração (3G) na região Oeste do Pará, vários dados sociais foram mensurados de forma positiva à chegada da tecnologia em favor da comunidade. Na pesquisa realizada foram percebidas melhorias em relação ao trabalho, emprego e renda. O serviço de telefonia contribuiu para a criação de empresas e geração de empregos, fazendo com que 92% dos clientes de telefonia celular e internet tenham desempenhado importante papel no desenvolvimento da região.

O resultado será divulgado no dia 26 de fevereiro.

Nas águas ou nas nuvens

11 de janeiro de 2013 por Elis Lucien

Comunicação na ponta nas nuvens!Epa!Essa expressão não tá soando um pouco estranho, não seria na ponta do lápis ou na ponta da língua. É isso mesmo, mas precisamente nas nuvens uma tecnologia de ponta utilizada à quatro anos no Brasil e que só agora chega com um nome could computing (computação em nuvens) decolando nas empresas. Que diz: “*a partir de qualquer computador e em qualquer lugar, pode-se ter acesso a informações, arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma”.

Mas isso, nossas vós já diziam: “Esse menino parece que tá andando nas nuvens”, mal ela sabia que era um pensamento à frente de seu tempo. Hoje, “nossos meninos” vivem conectados nas redes sociais e um pouco “nas nuvens” também, num contexto de saber tudo e de todos ao mesmo tempo.

Olha já!!Nesses lados da Amazônia temos uma ramificação de uma tecnologia que funciona perfeitamente “In the waters of the amazon” (nas águas da Amazônia), através de uma ferramenta em grande abundancia: os barcos motores conhecidos como B/M. Fazendo a comunicação fluir sem nenhuma interferência brusca ou falha. Levando e trazendo nossos recados e todas as informações necessárias para o cotidiano amazônico. A could computing está chegando, mas irá fazer umas paradas.

Então, não despreze nosso meio de comunicação amazônico, os barcos.

XII Teia Cabocla

18 de dezembro de 2012 por Rosemara Tapajós

Aconteceu no período de 10, 11 e 12 de Dezembro a XII Teia Cabocla com o tema: Juventude Território e Meio Ambiente, foi um encontro que reuniu  jovens dos três rios Tapajós, Arapiuns e Amazonas, e também contou com a presença de jovens de Santarém e Juruti. O encontro foi realizado em Santarém no Centro de Formação Emaús,  estiveram presentes também os conselheiros da TAPAJOARA, a associação das comunidades da Reserva Extrativista Tapajós/ Arapiuns. No encontro foi realizado o lançamento da cartilha PRAZER EM CONHECER, que demostra as várias características das comunidades ribeirinhas

No encontro as comunidades foram premiadas nas categorias de Rádio, Jornal, Arte mural e Blog. Essa premiação foi uma das propostas  da Teia Cabocla que aconteceu em Setembro em Vila Franca, cada comunidade tinha que levar uma produção relacionados a cultura local nessas categorias, os vencedores seriam premiados e tudo isso aconteceu como estava previsto as comunidades produziram seus  vídeos, reportagens e desenhos, criaram músicas e foram avaliadas por categoria e premiadas, essa premiação foi uma forma de incentivar as comunidades a continuarem a desenvolver os trabalho nas comunidades.

Também foram discutidos nesse encontro o que queremos? Como continuar balançando a nossa rede mocoronga,  e todos os grupos falaram sua visão de futuro para que a rede mocoronga possa continuar fortalecida.Tivemos também o circo mocorongo, que contou com a apresentação de pessoas das próprias comunidade mostrando suas músicas, teatro, e para finalizar no dia 11 depois da grande premiação das comunidades vencedoras do concurso tivemos o Baile de comemoração em que todos se divertiram bastante e comemoraram a premiação.

Encontro reúne professores que atuam no projeto Territórios de Aprendizagem

28 de novembro de 2012 por Fábio Pena

Professores de cinco escolas do campo do município de Santarém estarão reunidos nos próximos dias 29 e 30/11/2012, na Escola do Parque, para participarem da 2a Oficina de Formação do Projeto Escolas e Comunidades da Floresta: Territórios de Aprendizagem. O objetivo é construir referências pedagógicas que melhorem a qualidade da educação do campo no contexto amazônico, diminuindo o distanciamento entre o ensino formal e a realidade sociocultural e ambiental dos alunos.

O projeto é uma parceria do Projeto Saúde & Alegria com a Secretaria Municipal de Educação de Santarém, com apoio do Programa Norte de Saberes, da Fundação Carlos Chagas. Estão participando da iniciativa 04 escolas de ensino fundamental da Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns: N. Sra. de Fátima, da comunidade do Anã; João Franco Sarmento, de Suruacá; Escola São Pedro, da comunidade São Pedro; Escola Sto. Ingnácio de Loyola, da comunidade de Boim. E a Escola Irmã Dorothy, primeira escola do campo de tempo integral, localizada na região do Eixo Forte.

Após a primeira formação que aconteceu no mês de agosto, os professores voltaram para suas escolas com o desafio de realizar trilhas pedagógicas propostas como forma de valorizar a comunidade, o território onde a escola está inserida, como espaço de aprendizagem, para que em seguida possam unir esses saberes ao ensino de disciplinas do currículo formal.

“O que a comunidade sabe que a escola não ensina?”

Foi a partir dessa pergunta que o projeto realizou nas cinco escolas, uma grande gincana cultural em que as escolas mobilizaram as comunidades num processo de mapeamento participativo de seu território, e dos conhecimentos, saberes tradicionais da população local.

O mapeamento participativo busca a “memória” da comunidade como principal subsídio, como também utiliza a tecnologia da cartografia e de comunicação (foto, vídeo, áudio, internet) para que o conhecimento dos comunitários sobre seu território possa se tornar também um conhecimento sistematizado, que pode ser útil como recurso pedagógico na escola.

Em vários grupos, os alunos percorreram suas comunidades identificando elementos expressivos, levantando o perfil social, econômico e ambiental a partir de sua própria sua visão infanto-juvenil. Os mapas elaborados contemplaram aspectos como a cartografia da comunidade em si – com as especificações territoriais, geográficas; a biodiversidade – identificando a fauna, flora, pesca, coleta, extrativismo; e tambem aspectos culturais relacionados às formas de viver no território.

Os alunos foram motivados também a pesquisarem sobre o conhecimento tradicional, os saberes populares, os mitos e lendas, a história local e regional, a culinária local, manifestações culturais coletivas, brincadeiras infantis, além de valorizar os talentos locais, como músicos, poetas, artesãos. O trabalho realizado construi-se num rico banco de conhecimentos amazônicos que foram sistematizados no formato de um “cardápio” que a escola agora tem a sua disposição para continuar “saboreando” estes sabres.

“É o que será iniciado neste encontro, que será um laboratório pedagógico em que vamos elaborar participativamente propostas de inovação no processo de ensino-aprendizagem que una esses saberes da comunidade aos conteúdos escolares. Partimos da idéia de que a criança pode aprender melhor quando o ensino  contempla suas formas de viver na comunidade”, explica Fábio Pena, coordenador do projeto. Observando as áreas de maior carência dos professores no processo de ensino, serão eleitos os conteúdos específicos do currículo do ensino fundamental e utilizado o cardádio de conhecimentos levantados nas comunidades, para a elaboração materiais e novas abordagens pedagógicas.

Oficina de Pró-letramento

28 de novembro de 2012 por Graciano Cordovil Valente


Aconteceu na manhã de domingo.25 de novembro de 2012 o último encontro do curso de Formação Continuada de Professores das séries Iniciais do Ensino Fundamental – Pró-Letramento: Alfabetização e Linguagem ocorrido de março a novembro na Escola Municipal Santo Inácio de Loyola na Vila de Boim.  Teve a tutoria do professor Thiago Rodrigues, graduado em letras, participação deos cursistas e crianças de 1º ao 4º ano do ensino fundamental convidadas para brincar com os jogos educativos lúdicos confeccionados pelos cursistas. Foi diversão em dobro pra clientela presente onde todos queriam participar ativamente de todos os jogos e emoção para pais e professores que construiram esse mpmento de ludicidade na comunidade. A criatividade aflorou a partir de ideias colocadas pelo mediador do encontro que ao final ficou satisfeito com o resultado obtido e  enfatizou a necessidade dese trabalhar com  momentos como o acontecido em sala de aula diariamente buscando sempre o ensino aprendizagem melhor a cada dia de maneira proveitosa e interessante saindo da rotina do quadro,  giz, livro.

 

Círculos de histórias juvenis da Amazônia

26 de setembro de 2012 por Elis Lucien

Sabe aquela lembrança que volta e meia não sai da sua cabeça e te traz alegria em lembrar e você sente até saudade?!? E que as vezes sente vontade de contar, pois acha muito importante dividir com o mundo. Foi pensando nisso que o Museu da pessoa em parceria com o Projeto Saúde & Alegria realizou a oficina Círculo de Histórias.

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Jovens vão discutir cultura e identidade amazônica no XI Encontro da Teia Cabocla

30 de agosto de 2012 por Fábio Pena

Você conhece paneiro, tucupi, tipiti, taperebá, bacaba? Estas palavras representam apenas alguns dos muitos saberes e sabores que fazem parte do rico repertório cultural das comunidades tradicionais da Amazônia. Antes conhecidos apenas na vida cotidiana entre o rio e a floresta, agora também podem estar acessíveis num vídeo feito com smartphone ou no link de um blog com nome curioso como Nuquini ou Solimões. É o que vai ser mostrado e discutido no XI Encontro da Teia Cabocla, evento que acontece nos dias 03, 04 e 05 de setembro de 2012, reunindo cerca de 150 jovens e lideranças de mais de 50 comunidades dos Rios Tapajós, Amazonas e Arapiuns, no oeste do Pará.

Com o apoio da Fundação Telefônica Vivo desde 2010, a ONG Saúde & Alegria vem realizando nessas comunidades o Projeto Conexão Amazônica. Através da ampliação do acesso às tecnologias de informação, está contribuindo para promover o desenvolvimento comunitário que, entre outros benefícios, cria novas oportunidades educativas e de expressão cultural. O evento contará com a presença da presidente da Fundação Telefônica, Françoise Trapenard, do gerente de Desenvolvimento Local, Kleber Araújo, e do coordenador da área, Fernando Elias.

Este encontro que está na sua décima primeira edição, também é um momento em que representantes de Comissões Locais de Educação Popular, Agentes Multiplicadores dos Direitos das Crianças e Adolescentes, Monitores de Telecentros para Inclusão Digital e Repórteres da Rede Mocoronga de comunicação popular se encontram. No primeiro o momento, vão avaliar as ações que estão desenvolvendo de forma integrada num grande Arranjo Educativo Intercomunitário para a promoção da cidadania, da saúde comunitária, dos direitos das crianças e adolescentes e da cultura das comunidades ribeirinhas.

Território, cultura e identidade em pauta

O território é o espaço marcado pelas características geográficas, pelas relações humanas e pela cultura construída no lugar onde se vive. O reconhecimento do território e a ampliação da visão da realidade é um dos passos fundamentais para o exercício da cidadania. “Com todas essas mudanças, compreender melhor onde estão, porque estão, como se identificam e o que os une é importante para uma interação mais harmônica e construtiva. Temos trabalhado muito a educação ambiental e dinâmicas de mapeamento participativo a partir da percepção das próprias comunidades. Com isso, estamos gerando, por exemplo, uma série de publicações na forma de cartilhas chamadas Prazer em Conhecer, onde todas as informações e os conhecimentos sistematizados retornam pra elas, que podem usá-las como ferramenta para a gestão comunitária, nas escolas como materiais didáticos adaptados, e inclusive trocar com outras localidades”, explica Caetano Scannavino, coordenador geral do PSA.

Ao mesmo tempo, a cultura sempre esteve em evidência nas estratégias do projeto, e agora terá uma abordagem destacada para valorizar as experiências da Rede Mocoronga, em que rádios, jornais, blogs comunitários e núcleos de produção audiovisual com uso de celulares já produzem conteúdos culturais.

Os jovens das comunidades estão vivenciando um processo de transição cultural importante, em que ainda mantém laços que os ligam com sua cultura tradicional, mas ao mesmo tempo estão movidos a interagir com o mundo moderno, que começa a chegar mais aceleradamente nas comunidades. “Acreditamos que é possível desenvolver um processo de mediação sócio cultural que empodere os jovens com o uso da tecnologia para sejam eles próprios os documentadores e difusores da cultura local, formando um nova geração antenada no mundo, desenvolvendo seus potenciais ao mesmo tempo em que valorizam sua identidade cultural”, afirma Fábio Pena, da coordenação de educação do PSA.

Para mobilizar cada vez mais os jovens e lideranças comunitárias, “o encontro vai contar com debates sobre o contexto da cultura e a identidade amazônica, resgatando elementos importantes da historicidade local, dos saberes e fazeres das comunidades, das manifestações artísticas, enfim, do ser população tradicional da Amazônia. E também o potencial de visibilidade dessas culturas na sociedade em rede que vivemos hoje, e que cada vez mais as comunidades estão tendo oportunidade de participar, não apenas como receptoras, mas principalmente como produtoras de conhecimentos”, explica Paulo Lima, coordenador de ações de cultura digital.

Também será feito um mapeamento participativo de elementos históricos, artísticos e culturais das comunidades, para que cada vez mais sejam pauta das produções da Rede Mocoronga, para aumentar sua valorização, a auto estima do povo tapajônico, e também para que o Brasil e mundo conheça mais sobre quem somos.

Oficinas vão integrar arte e cultura digital

O encontro da Teia Cabocla reserva espaço ainda para que os participantes possam participar de oficinas em que diversas linguagens artistas, como música, circo, dança e artes plásticas, serão experimentadas para expressar os elementos culturais mapeados no evento, juntamente com as linguagens da cultura digital, como rádio, vídeo, blog e redes sociais. Ao final do encontro, tudo será apresentado numa grande noite cultural no Circo Mocorongo.

“Os jovens vão mostrar com quantas talas se faz um tipiti, ou melhor, vão mostrar que quando a cultura popular se encontra com a cultura digital, a Amazônia pode ser melhor difundida”, comenta Fábio Pena. O tipiti é um utensílio artesanal usado no processo de produção da farinha de mandioca.

MocorOscar – tapete vermelho para as produções de vídeo da Rede Mocoroga

Durante a Teia Cabocla, acontecerá também a premiação para os vídeos produzidos pelas comunidades durante o primeiro semestre de 2012, especialmente aquelas que participaram das oficinas de produção audiovisual com o uso de smartphones. Na noite de terça-feira, dia 04, os vídeos serão exibidos e o tapete vermelho será estendido para valorizar os talentos ribeirinhos. Os produtores, cinegrafistas, editores e atores protagonistas são as pessoas das próprias comunidades. É a Amazônia do caboclo, pelo caboclo da Amazônia.

Acompanhe a cobertura do evento em: www.redemoronga.org.br
Ou pelas redes sociais: @redemocoronga
http://www.facebook.com/projetosaudeealegria