Direitos da criança e do adolescente são temas de contação de história

25 de junho de 2015 por Lilian Campelo

“Em uma comunidade distante havia uma família composta por seu Francisco, que tinha um filho chamado Joãozinho, esse menino nem chegava perto dos legumes que sua mãe comprava…muito menos das verduras. A mãe de Joãozinho ficava muito triste ao vê seu filho tão magrinho.”

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A história que acabamos de ler foi criada pela adolescente de 12 anos, Anaiane Farias da comunidade de Pedra Branca durante a oficina ‘Competências para a vida’, atividade que faz parte do projeto Educação Popular pelos Direitos das Crianças e Jovens da Amazônia, que tem apoio da Fundação Mapfre e patrocinio da Petrobras.

Para tratar sobre educação, esporte, cultura, alimentação, lazer, liberdade dentre outros direitos que são garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Saúde & Alegria vem promovendo encontros utilizando o lúdico para ensinar e informar sobre os direitos que elas possuem e que devem ser garantidos pela família, comunidade e sociedade em geral.

Os encontros já foram realizados em Pedra Branca, Cabeceira e Vila do Amorim, Parauá e Surucuá. No sábado, dia 20, foi a vez das crianças de Suruacá. Ao final das oficinas, as histórias criadas pelas crianças irão virar dois produtos: um livreto e um CD de histórias contadas por elas sobre as narrativas que permeiam sua realidade.

E para despertar o imaginário infantil sobre os temas que são abordados, uma equipe de arte-educadores utilizam como metodologia a cotação de história, esquetes e brincadeiras. O resultado é o que podemos ouvir agora com outra história que gravamos.

 

Encontros de arte-educação mobilizam crianças ribeirinhas

20 de fevereiro de 2014 por Adriane Gama

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Criança da roça que está com a razão, com direito à saúde e à educação…”

Ao ritmo contagiante do tema da sessão “As Aventuras do Teca e Zeca, do programa de rádio da Rede Mocoronga, vamos apresentar o balanço geral das primeiras atividades sócio-educativas do Projeto Saúde e Alegria realizadas nos meses de janeiro e fevereiro, em conjunto com as Oficinas de Apresentação do ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) – Incra.

Ao total, estas atividades foram realizadas em 9 comunidades-pólos do Lote 10 e 11(Parauá, Surucuá, Vila do Amorim, Cabeceira do Amorim, Suruacá, Ukena, Capixauã, Pedra Branca e Maripá), os quais estão sob responsabilidade do PSA. Com uma metodologia participativa e lúdica, aconteceram várias dinâmicas e jogos interativos e é claro, as apresentações a parte das crianças no Circo Mocoronga. Tudo de forma bem divertida para se conhecer melhor os direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes.

E por falar nelas, tivemos a participação, nestes encontros, de quase 400 crianças ribeirinhas. Conseguimos mobilizar 40 educadores sociais, entre jovens e professores das comunidades, e além do apoio de parceiros da hora, como podemos destacar a arte educadora Marisa Correa, Júlio César (Parauá), Léo Celli – SP e Bruna Thainá, do Coletivo Puraqué.

Aproveitamos esse momento, para agradecer a todas as comunidades ribeirinhas participantes, pelo carinho e atenção com suas crianças e adolescentes. E convidar mais educadores comunitários, os famosos agentes multiplicadores do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), para fortalecer essa rede de proteção especial aos meninos e meninas ribeirinhas. Até os próximos encontros!