Na última segunda-feira dia 09, houve o trabalho comunitário da comunidade de Suruacá. O trabalho foi realizado na colônia Mapiri. Em meio ao tempo nebuloso, chuvoso, vento forte, os comunitários realizaram a atividade que exerceu muita força masculina na condução da madeira que será utilizada na construção do mais novo Centro comunitário de Suruacá.
Um dia de extrema importância jamais poderia passar despercebido pela comunidade de Suruacá e por pessoas que apreciam a comunidade com suas respectivas visitas. Sábado dia (13), o Telecentro Comunitário de Suruacá inaugurou a sua mais nova idade de funcionamento pleno dentro da comunidade em meio a Floresta Amazônica às margens do gracioso rio Tapajós.
No dia 05 de novembro de 2008 pela parte da tarde, realizaram-se diversas oficinas relacionados à Inclusão Digital, nas quais foram abordados temas como o recondicionamento de computadores, os desmanches, reciclagem e disposição final de resíduos tecnológicos; a formação à distância e presencial; o software livre e telecentros: solucões e potencialidades.
Os centros de recondicionamento de computadores que estão sendo implantados em várias capitais do país, a exemplo do CRC da cidade satéite do Gama em Brasília, integra o projeto ‘computadores para incusão’ que tem como objetivo capacitar jovens e recondicionar computadores doados para em seguida integra-los à Telecentros Comunitários, Escolas Públicas e Bibliotecas, contribuindo dessa forma para inclusão Digital da população brasileira.
As Oficinas acontecem de maneira prática onde são debatidas entre participantes e instrutores.
Franciana Fernandes da Silva (Muratuba)
Fábio Castro Oliveira (Muratuba)
Maiara Vasconcelos (Suruacá)
Odenice Neves serrão(Piquiatuba)
A Rede Mocoronga traz informações direto da Oficina para Inclusão Digital em Belém!
Na plenária desta quarta-feira, Fábio Pena, do Projeto Saúde e Alegria, apresentou o trabalho da Rede Mocoronga nas comunidades ribeirinhas dos rios Tapajós, Amazonas e Arapiuns. Fábio explicou a experiência piloto dos Telecentros Culturais nas comunidades tradicionais da Amazônia. Com o apoio de outros parceiros, o Saúde e Alegria já implantou seis telecentros e até o final de 2009 a perspectiva é de ter implantado 11 telecentros.
A Rede Mocoronga capacita os jovens para a produção de jornais, programas de rádios e vídeos, isso tudo para fortalecer o protagonismo juvenil no que diz respeito a comunicação comunitária nas comunidades¨.
Na Amazônia, a Inclusão Digital aos poucos vai crescendo com os Telecentros, Inforcentros, Organizações e entidades militantes da Inclusão Digital com a expansão do Software Livre. Na visão social todas as pessoas devem ser incluídas digitalmente na era da revolução digital.
A Rede Mocoronga foi o primeiro caso de sucesso apresentado dentre 5, onde um será escolhido para representar o Brasil num intercâmbio com África do Sul e India.
Jardson Melo – Monitor do Telecentro de Suruacá / Rio Tapajós
Como parte da programação da I Jornada de Comunicação Social do Oeste do Pará, um grupo de trinta acadêmicos de jornalismo do IESPES (Instituto Esperança de Ensino Superior) e da FIT (Faculdades Integradas do Tapajós) visitou a comunidade de Suruacá, no rio Tapajós, para conhecer a experiência de comunicação comunitária que vem sendo realizada no local com o apoio do Projeto Saúde & Alegria.
A participação do PSA na Jornada começou no dia 28 de outubro quando o coordenador pedagógico do projeto, Magnólio de Oliveira apresentou a experiência da Rede Mocoronga em uma oficina para os estudantes no IESPES. Como experiência prática, a oficina envolveu a visita a um dos grupos participantes da Rede.
Neste dia 01 de Novembro de 2008, chegou em nossa comunidade uma equipe de Acadêmicos de Jornalismo das Universidades FIT e IESPES ambas de Santarém na ocasião radialistas da Rural, repórteres das Tvs; Amazônia, Tapajós e Guarany também vieram na caravana.
Muita gente chega em Suruacá, vê como a comunidade é, e pensa em querer morar. Mas é ai que eles se dão mal. As coisas não são tão simplis assim. Entre muitas regras da comunidade, existe uma que diz: ” Pessoas estranhas só podem morar na comunidade se casarem com um filho ou filha da comunidade”. Apartir daí, elas poderão ter os mesmos direitos com qualquer outro filho suruacaense. Gostou?
Então, se você quiser morar em Suruacá, pode sim, mas antes tem que casar com alguém da comunidade. Mas cuidado! Se não obedecer as regras que a comunidade impõe, poderá ser simplesmente expulso da comunidade. Isso é para ter o controle sobre as pessoas que entram aqui. Muitos, já quiseram morar aqui e montar algum negócio, alegando ajudar a comunidade a se desenvolver, mas por essa lei eles não puderam.
Todo mundo sabe que a água é um líquido precioso, é todo ser vivo depende dela. Atualmente existem dois Micro-sistemas de abastecimentos de água. O primeiro chegou na comunidade no Ano de 96, funcionando através de Motor à óleo diesel. Desde então, a questão da água melhorou muito. O segundo foi inaugurado recentemente no mês de maio do ano passado e, funciona por meio de um Sistema Solar. Mas, desde sua chegada ainda não funcionou perfeitamente, por motivo de sempre apresentar problemas.
Quando chega o verão todo já sabe que é a época de fazer os puxiruns. Puxirum é um trabalho realizado pelos comunitários, onde se unem para fazer um trabalho de roçado ou de plantio. Ele faz parte da cultura Surucaense, sendo ainda muito valorizado e até é um exemplo de união comunitária. Os trabalhos de roçado começaram agora neste mês de setembro aqui em Suruacá.
