No puxirum da padroeira

13 de setembro de 2012 por Elis Lucien

Em pleno trabalho comunitário o povo ribeirinho articula organização de suas comunidades. É com o chamado Puxirum (um grupo de pessoas para realizar uma atividade, um trabalho em pouco tempo, seja, em benefício único ou coletivo),  para ganharem tempo em suas festas.

Segundo o Jornal Aminã Hoje, “esse trabalho é em prol de uma sociedade. Em uma reunião comunitária,o coordenador da Igreja organizou o trabalho comunitário para  a festa de nossa padroeira”Aparecida”,  a festa é mesmo no periódo de 08 à 12 de Outubro desde ano, é uma das festas mais movimentadas da comunidade. E vocẽ é convidado para participar conosco. Pois contamos com a presença de cinco comunidades que são: Arapiranga, Atodí, Bacurí, Anigalzinho e você”.

Festividades da padroeira da comunidade de Aminã, rio Arapiuns.

 

Resex Tapajós – Arapiuns: informações sobre programas do Governo Federal – Bolsa Família e “Bolsa Verde”

6 de setembro de 2012 por Paulo Lima

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBIO, Santarém, solicita a ampla divulgação das informações sobre os programas do Governo Federal Bolsa Família e Bolsa Verde e a necessidade de atualização de cadastros.  A iniciativa envolve o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Se você vive na Reserva Extrativista Tapajós – Arapiuns convoque uma reunião e apresente o documento abaixo com importantes informações para acesso à benefícios sociais.

MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE – MMA

 INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

RESERVA EXTRATIVISTA TAPAJÓS ARAPIUNS

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBIO

Av. Tapajós, 2201. CEP: 68.040-000 – Santarém / PA. Telefone (93) 3523-9578

                                                                                                     Santarém, 05 de Agosto de 2012

Ofício Circular -004/2012 – RESEX Tapajós Arapiuns/ICMBio

 

Para: Todas as Comunidades da Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns

Srs (as). Presidentes de Comunidades/Associações e demais comunitários

Assunto: informações sobre programas do Governo Federal – Bolsa Família e “Bolsa Verde”

Prezado (as) Sr (as).,

Cumprimentando Vsa., venho através deste encaminhar a esta comunidade informações referentes ao cadastramento de famílias no “Cadastro único para programas sociais do Governo Federal” para acesso aos Programas do Governo Federal de combate a fome e a miséria, como “Bolsa Família e Bolsa Verde”.

Solicitamos apoio de Vsa., no sentido de divulgar essas informações nesta comunidade, orientando as famílias moradoras da RESEX, que se enquadram no perfil abaixo descrito, e ainda não estão cadastradas, a comparecerem na Secretaria de Trabalho e Assistência Social de Santarém – SENTRAS, para entrevista e preenchimento das informações do “Cadastro único para programas sociais do Governo Federal.

           Aos moradores da Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns que já recebem Bolsa Família, ressaltamos que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, juntamente com Ministério do Meio Ambiente, vêem juntando esforços para realização da triagem com objetivo de identificar os beneficiários que atendam os critérios exigidos pelo programa “Bolsa Verde”. Essa verificação e realizada periodicamente, e sempre que identificados possíveis novos beneficiários, a administração desta RESEX divulga novas listas para assinatura dos termos de adesão ao programa.

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Lideranças da BR-163 aprovam reivindicações para levar a Brasília

19 de setembro de 2011 por Fábio Pena

Foto: Altino Machado

Representantes de 54 entidades dos movimentos sociais da área de abrangência da rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém), reunidas nos dias 15 e 16/11/2011 em Santarém, aprovaram uma série de reivindicações contra a atual postura do Governo Federal em relação à implementação do Plano BR-163 Sustentável.

A Carta de Santarém critica o rompimento por parte do Governo Federal do diálogo com os movimentos sociais da região. As lideranças avaliam também que o Plano BR-163 Sustentável foi deixado de lado pelo Governo, que, por sua vez, optou por promover megaobras, que atendem apenas o interesse das grandes empresas, como a hidrelétrica de Belo Monte.

As lideranças, reunidas hoje à tarde em Santarém, no Oeste do Pará, debateram e discutiram cinco tópicos que foram incluídos no texto final da carta: ordenamento territorial, infraestrutura, atividades produtivas, inclusão social e governança.

“O encontro deixa claro que os movimentos sociais têm domínio sobre o conteúdo do Plano BR-163 Sustentável”, afirma Rubens Gomes, presidente do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) e organizador do evento junto com o Consórcio pelo Desenvolvimento Socioambiental da BR-163 (CONDESSA). “Afinal de contas foram essas mesmas lideranças que construíram seu conteúdo de forma participativa”, garante Gomes. “Depois de cinco anos, ao avaliar, eles confirmaram que suas metas pouco saíram do papel” – finaliza.

As lideranças organizaram uma comissão que ficou encarregada de solicitar uma audiência com a presidenta Dilma para entregar-lhe a Carta de Santarém 2011 e exigir medidas imediatas.

Leia o conteúdo completo das reivindicações

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Trabalho Comunitário em Nuquini

25 de julho de 2011 por Rowdinely Oliveira

Em todas as comunidades é comum em dias alternados na semana ocorrer o que chamamos de Trabalho Comunitário ou Mutirão, e aqui em Nuquini não é diferente. Todas as Segunda-feiras a partir de 8:00 horas da manhã os comunitários se reúnem no determinado local que será feita a limpeza, uma roda de conversa antes de por a mão na massa animados e encorajando para mais um dia de limpeza em nossa Comunidade. Enquanto todos trabalham,  na cozinha uma equipe tirada entre Homens e Mulheres preparam o almoço para todos os trabalhadores, sendo que depois da limpeza encerramos com o delicioso almoço: “Peixe assado com molho de limão e pimenta”, pronto voltamos pra nossas casas, certos que: Cuidar e Preservar hoje, para mais tarde ainda possuírmos aquilo que hoje nós temos!!

Alternativas de Manejo Florestal

30 de junho de 2011 por Elis Lucien

O projeto Floresta em Pé realizou o seu simpósio com o tema: Análises das alternativas para consolidar o Manejo Florestal Comunitário e Familiar na região oeste do Pará. “*O projeto Floresta em Pé (FEP) é um projeto de cooperação técnica internacional bilateral, composto por órgãos brasileiros, (EMBRAPA, IBAMA E IEB) e franceses (ONFI, CIRAD E GRET) cujo objetivo é promover e apoiar iniciativas de manejo florestal entre comunidades e empresas, fazendo com que estas parcerias possam ser qualificadas e consequentemente reconhecidas pelas políticas públicas”.

Em entrevista a Rede Mocoronga o Sr. Hildemberg Cruz, coordenador Nacional do Projeto Floresta em Pé,  fala o seguinte: “Estamos num simpósio agora de enceramento do projeto que começou em 2007. Para comunidades que estão ai nas pontas o que a gente vai discurtir o que são benefícios para essas comunidades. Basicamente o seguinte: a gente tá trazendo pra esse simpósio um conjunto de experiências que são desenvolvidas nos assentamentos e em outros locais fora de Santarém para dizer assim: como que está se dando a relação entre as comunidades e as empresas no ponto de vista de explorar essas áreas de floresta. A gente sabe que as comunidades são proprietárias dessas áreas. Elas que detêm essas áreas e aí a gente tá querendo discutir qual é a melhor forma dessas empresas terem relações com essas comunidades de forma que o produto que tá sendo extraído da floresta pelas comunidades tenha um valor agregado, um valor mínimo que gere uma renda para essas famílias”.

*Boas práticas de manejo e extração de óleo vegetal de andiroba. Elaboradores: Marcelo S. Melo, Everton C. Almeida e Jurandy B. Dantas. Cartilha lançada no seminário.

Boinenses põem a “mão na massa”

28 de abril de 2011 por Maickson Bhoim

O poder público municipal foi acionado e garantiu, apenas, que só poderia fazer alguma coisa no verão. Prevendo conseqüências piores, os boinenses resolveram por a “mão na massa”.

antes

Na cara e na coragem, buscaram meios e formas e conseguiram pelo menos frear o progresso da cratera. Esta, já ameaçava destruir a construção da praça da matriz e, estava tomando proporções gigantescas.

Boim sempre sofreu com erosões provocadas pelas águas pluviais e em fevereiro passado, em frente à vila surgiu uma, causada, em parte, pelo péssimo trabalho de drenagem profunda realizado pelo poder público, anos atrás.

depois

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Justiça manda arrombar Sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Belterra

30 de abril de 2010 por Mizael Santos

Mandado Judicial autoriza o arrobamento da Sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Belterra, que desde o dia 07 de abril encontra-se sobre o comando de uma junta governativa instituída em audiência judical.

Em plenária realizada no dia 11 de abril, com a presença de representantes da FETAGRI – Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Pará, foi dicidido por cerca de 500 associados que estavam no local, a permanência na Sede do Sindicato por prazo indeterminado, em forma de protesto pela decisão judical que anulou a eleição e que nomeou uma junta provisória para ficar a frente do STTRB até a realização de novas eleições. Hoje essas pessoas foram supreendidas com a chegada da Juiza que estava acompanhada pela Polícia Federal, onde cumpriram o Mandado Judicial expedido pela Juiza Federal do Trabalho da 1 Vara do Trabalho de Santarém, Doutora Anna Laura Coelho Pereira.

Coep convida para fórum online sobre associativismo

15 de abril de 2010 por Paulo Lima

Mobilizadores COEP debate associativismo em fórum online

De 22 a 30 de abril, a Rede Mobilizadores COEP – Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida vai debater com os internautas questões relativas ao associativismo. As discussões acontecerão em um fórum online, tendo como convidado Luiz Damião Barbosa, sócio-fundador da Associação dos Produtores Agroecológicos e Moradores das Comunidades do Imbé, Marrecos e Sítios Vizinhos, mais conhecida como Assim. A associação está localizada na comunidade de Marrecos, no município de Lagoa de Itaenga, em Pernambuco.

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Micro Sistema de Água

5 de fevereiro de 2010 por Elis Lucien

Água na Amazônia muitos já devem ter pensado. Lá, “eles” moram dentro do rio como é que não tem água? O problema não a água em si e sim as condições para o consumo dela. Nas comunidades da Amazônia ela faz parte do dia dia ribeirinho, é 99% usada para o transporte, utilidades domésticas, lazer e fonte de alimentação diária. Em época de seca, precisa ir bem longe para encontrar água boa já nas cheias invadem sem pedir permissão.

Muitas das comunidades usam água direto do rio, do igarapé com pouco tratamento ou nenhum. Devido a este fato, ainda existem muitas doenças causados por veiculação hídrica e quem sofre mas com isso, são as crianças e  os idosos por causa da baixa resistência em seus organismos. Pensando nisso, o Projeto Saúde e Alegria (PSA),  implantou o Saúde na Floresta com apoio do BNDES, Konrad Adenaeur Stiftung, Terre des Hommes, Ford Foundation e Promanejo e diversos parceiros. Tudo em prol de uma vida mas digna para o povo ribeirinho. Mas, para que isso acontecesse houve um grande esforço de ambas as partes: comunidade, PSA e financiadores.

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Economia da floresta, retorna com suas atividades nas comunidades ribeirinhas

15 de janeiro de 2010 por Raquel Fernandes

Por: Ândrea Colares, Núcleo de Economia da Floresta

A equipe do Núcleo de Economia da Floresta, iniciará suas atividades de campo, entre os dias 17 a 20 de janeiro, com os trabalhos para o manejo da matéria-prima em duas comunidades, onde se desenvolve o Programa de “Artesanato Sustentável”. Trata-se das comunidades de Arimum e Vila Brasil, localizadas na margem esquerda do Rio Arapiuns, no Assentamento Agroextrativista Lago Grande.

Os técnicos ficarão dois dias em cada um desses lugares trabalhando nas áreas de manejo onde os Grupos de Artesanato irão manter sustentavelmente as espécies fontes de matéria-prima para os seus produtos. Em Arimum essa fonte é o tucumã (Astrocaryum vulgare) e em Vila Brasil é também o tucumã, além do arumã (Ischnosiphon sp.)

O manejo da matéria-prima é uma das etapas do “Artesanato Sustentável” e será desenvolvida nas demais comunidades componentes do Programa. Esse trabalho tem grande importância junto dos Grupos de Artesãos. A partir dela, definiremos em conjunto, formas sustentáveis da floresta oferecer o produto, respeitando a capacidade de regeneração natural , além de incentivar o manutenção da diversidade e dos ecossistemas que integram as áreas das comunidades.