Artesanato da floresta na TV Brasil

29 de abril de 2011 por Fábio Pena

Divulgamos agora mais uma reportagem do programa “Paratodos”, exibido todos os sábados às 19:40h na TV Brasil, que desta vez divulgou o trabalho do Projeto Saúde e Alegria na valorização do artesanato tradicional das comunidades ribeirinhas do rio Arapiuns.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=M8k_ArndF5U[/youtube]

Ecoturismo comunitário na TV Brasil

26 de abril de 2011 por Fábio Pena

Em mais uma reportagem, o programa “Paratodos”, exibido todos os sábados às 19:40h na TV Brasil, destacou o trabalho do Projeto Saúde e Alegria na promoçao do ecoturismo de base comunitária, valorizando o potencial ecológico e cultural de nossa região para uma atividade que gera renda protegendo a floresta e melhorando a qualidade de vida dos moradores.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=n5U3wcYR5LE[/youtube]

 

Magnólio no Encontro de Parintins

25 de abril de 2011 por Fábio Pena

O grande Encontro em Defesa da Floresta, dos Povos e da Produção Sustentável que aconteceu em Parintins (AM), nos dias 15 e 16 de abril, promovido pela rede GTA e Fórum Amazônia Sustentável, teve a participação especial do educador Magnólio de Oliveira. Além de representante do Projeto Saúde e Alegria no evento, Magnólio foi o mestre de cerimônia que animou o público com muita brincadeira. No vídeo abaixo você pode conferir a performance em que Magnólio mostra como rei do pop, Michael Jackson, inspirou sua dança no cotidiano do caboclo da amazônia. Teria sido este um caso de pirataria cultural? Como sempre diz o próprio Magnólio, “a alegria não tira a seriedade”.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=P7VRgr8y-yw&feature=player_embedded[/youtube]

Índios isolados, um tema que o Brasil precisa entender

19 de abril de 2011 por Fábio Pena

No dia do índio, nossa homenagem reproduzindo um artigo escrito em 2008 por Paulo Lima, do Projeto Saúde e Alegria

Foto: Caetano Scannavino

Eu deixei de ser um homem isolado ou, para os antropólogos, pertencente à um povo isolado.  Isso, em parte porque, desde menino tenho quase fascinação por rádios, ondas curtas, radioamadorismo, propagação, antenas, etc. Com o tempo acumulei algum conhecimento sobre isso e, em razão dele e de estar no lugar certo na hora certa acabei recebendo o convite para avaliar a implementação de um sistema de comunicação via rádio junto aos Zo´é.

Não se trata uma viagem trivial. Pegar um avião mono motor e, depois de uma hora de bastante emoção, pousar num pista de pouso de chão batido, na Frente de Proteção Etnoambiental Cuminapanema.  Lá está a vida dos Zo´é, um grupo indígena de cerca de 250 pessoas que preservam em muito as suas tradições e modo de viver.

A reserva etnoambiental fica nos municípios de Óbidos e Alenquer  a 253 quilômetros de Santarém, Pará, em linha reta. Não existe acesso fluvial, só aéreo ou dias de pernada, como se diz entre os indigenistas.  Na reserva só se pode entrar com autorização da Funai e o que você faz lá dentro é acompanhado de perto pelo coordenador do posto e pelos cinco funcionários da Funai.  O coordenador do posto, João Lobato, é uma figura de grande importância na manutenção da cultura  Zo´é e no controle dos contatos deles com a cultura ocidental. Volto a falar dele mais adiante.

Os Zo´é tiveram contato “oficial” com os brancos em meados da década de 1980.  São caçadores, coletores e cultivam a mandioca. Tem uma cosmogonia complexa que, pela pouca compreensão do idioma, é cercada de suposições baseadas na observação.

No primeiro momento, quando você sai do apertado mono motor muito bem pilotado pelo experiente Comandante Walter, os Zo´é logo se aproximam, na curiosidade de saber quem são os visitantes e o que trazem.  Já nesse primeiro contato a sensação é de descoberta de uma estética e um forma de se relacionar entre seres humanos impactante.  Os Zo´é são grandes, porte físico bem definido e uma enorme facilidade em sorrir.  O adorno que usam abaixo do lábio inferior são a sua marca étnica e são gradualmente colocados como alargadores a partir da segunda dentição, crescendo de tamanho aos poucos. Chamam-se m’berpót e são feitos a partir de uma árvore nativa, o Poturú. Não usam vestimentas, apenas um laço no pênis e as mulheres uma tiara. Aparentam o que se pode imaginar um estado de constante felicidade.  A curiosidade é maior que tudo e as primeiras perguntas são acompanhadas do toque, do tato sobre o que é incomum para eles.  O tato sobre a minha farta calva é diversão na certa.

Os Zo´é tem uma especial curiosidade sobre a família ou sobre como nos organizamos como agrupamentos.  Os funcionários da Funai tem algum domínio do idioma, o coordenador do posto tem um conhecimento bastante aprimorado do idioma e a todo instante negocia com eles sobre temas dos mais comezinhos à questões complexas como o contato com os índios Wai-Wai que tentam levar a mensagem missionária evangélica para dentro da reserva.  As perguntas aos visitantes, ainda no caminho até a sede da Frente continuam.  Na língua deles querem primeiro saber seu nome.  Ao ouví-lo quase todos que estão por perto o repetem.  Como os orientais, têm dificuldades de pronunciar a letra L, daí que eu ouvi muito, “Pauro, Pauro, Pauro”, acompanhado por um abraço ou uma mão de criança sugerindo caminhar junto.  Depois vem o interesse sobre esposa e filhos.  Sempre riem quando a resposta é uma esposa ou um filho só.  Aplicada a pergunta a eles tanto homens como mulheres respondem muitas vezes três para maridos ou esposas e cinco, com muito orgulho na expressão, sobre filhos.  Os Zo´é quando contatados eram 133 em 1991.

A curiosidade e a liberdade com que vivem no contato com a natureza e com seus corpos é igualmente desafiadora para quem traz as culpas e as travas da religião.  As cores com que algumas vezes se pintam (como algumas mulheres completamente cobertas com um vermelho de urucum) impressionam pela beleza e graça.  Assim que você chega o João Lobato, coordenador da Frente há cerca de 12 anos, orienta o visitante sobre o comportamento que devemos ter  entre os Zo´é.  Entrega duas páginas impressas com um conjunto de “mandamentos” para a fruição, sem danos, da cultura, modo de viver e desenvolvimento daquela gente. Leia o resto desse post »

Grito das florestas

18 de abril de 2011 por Fábio Pena

Representantes da sociedade civil, lideranças de movimentos sociais, pesquisadores e estudantes, participaram do 1º Grito das Florestas, promovido durante o Grande Encontro da Rede GTA nos dias 15 e 16 de abril. Os participantes dirigiram-se ao Bumbódromo, local onde são realizadas as Festas do Boi de Parintins-AM, para selar um Grito em defesa do Código Florestal. Durante o ato o avião do Greenpeace tirou uma foto de todos ao redor de uma faixa de 300 m que trasmitia a mensagem “Congresso, desliga a moto-serra”.

O objetivo dessa mobilização foi chamar a atenção para as propostas de mudanças no Código Florestal brasileiro. De acordo com o texto redigido pelo Deputado Aldo Rebelo (PC do B) haverá redução da vegetação nativa, provocando o desmatamento e a redução drástica de áreas de proteção ambiental, entre outras discordâncias.

Ao final da ação várias organizações assinaram um manifesto reforçando que as alterações na lei representam uma grave ameaça ao ambiente e aos povos das florestas. O documento foi entregue à Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Segundo a Ministra o MMA e o Congresso estão trabalhando, de forma coletiva, em um documento com sugestões sobre o Código Florestal. “A intenção é propor alterações claras, objetivas e transparentes, com foco na agricultura familiar e conservação das florestas” – esclareceu a Ministra.

Conheça o Manifesto por um Código Florestal que proteja as florestas brasileiras
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Ministra do Meio Ambiente acolhe propostas dos extrativistas da Amazônia

18 de abril de 2011 por Fábio Pena

Fonte: www.gta.org.br

Durante o Grande Encontro em Defesa da Floresta, dos Povos e da Produção Sustentável em Parintins (AM), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, determinou aos órgãos subordinados  à sua pasta (Serviço Florestal Brasileiro, Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e Secretaria de Biodiversidade e Florestas) que abram o diálogo com as comunidades extrativistas da Amazônia para buscar resolver os impasses que dificultam o manejo comunitário familiar na região. “Quero saber dos resultados desse diálogo e buscar acolhimento (das reivindicações das populações tradicionais), mesmo naquilo que não seja de responsabilidade específica do meu ministério.  Meu compromisso público é levar essas demandas, inclusive para outras áreas do governo”, disse a ministra.

O posicionamento foi o resultado das reivindicações dos representantes dos extrativistas apresentadas na abertura do encontro realizado pelo Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), Fórum Amazônia Sustentável e cerca de outras trinta entidades. O evento reuniu cerca de 700 pessoas, a maioria membros de comunidades que vivem no interior da floresta e que enfrentam sérias dificuldades para extrair produtos florestais.  Gestores públicos, especialistas e estudantes também estavam presentes.

Entre os apelos dos comunitários, a regularização fundiária, a ocupação ilegal de terras e a ausência de políticas públicas para o manejo florestal de base comunitária. Para os que querem viver do uso sustentável das florestas faltam ainda acesso ao crédito e capacitação para  produzir mais e melhor e ingressar nos mercados consumidores. “Não tem sentido o país que tem a maior extensão de florestas tropicais do planeta ter apenas 4% do PIB oriundo da economia florestal”, destacou Izabella Teixeira.

A ministra também anunciou que está aberta a partir desta quinta-feira a consulta pública no site do MMA para as contribuições da sociedade para a Instrução Normativa que trará as novas regras para o manejo comunitário. Segundo ela, a previsão é que a nova regulamentação esteja pronta no mês de junho deste ano.

Código Florestal

A ministra Izabella Teixeira  aproveitou o público do encontro para anunciar a proposta do governo ao projeto de lei que muda o Código Florestal. Além de tentar resolver situações injustas do passado sem acabar com a Reserva Legal e com a Área de Proteção Ambiental de 30 metros nas margens dos rios, o acordo dá bases para regularização e propostas de pagamentos por serviços ambientais que viabilizem a produção sustentável.

Pela proposta, os proprietários rurais poderão aderir ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) em substituição à averbação da Reserva Legal; mantém as APPs, admitindo atividades consolidadas de interesse público, resguardando a obrigação de recuperação nos casos necessários. As  APPs poderão somar-se ao cômputo da Reserva Legal e a compensação ambiental deverá ser feita no mesmo bioma. A proposta também revê o conceito de topo de morro e  reconhece as culturas perenes consolidadas antes das mudanças do Código Florestal. No caso das APPs nas áreas de várzea, a medida terá de ser feita a partir do leito do rio e não mais no limite da cheia.

Minutos antes do anúncio, os líderes dos extrativistas haviam entregue à ministra um documento com reivindicações sobre o Código Florestal. “A proposta do governo encampa boa parte das intenções das comunidades das florestas”, comemorou Rubens Gomes, presidente do GTA.  Na manhã do evento, o Greenpeace fez uma manifestação em Parintins.

Militantes da ONG e populares estenderam uma enorme faixa em uma praça da cidade chamando a atenção dos parlamentares em relação ao Código Florestal: “Congresso, desliga a motosserra”, pedia a faixa estendida no chão pelos manifestantes.

Neste sábado, segundo dia do encontro, será a vez dos extrativistas voltarem à carga com a divulgação de um documento pedindo políticas públicas parta o manejo florestal comunitário na Amazônia.

Começou o grande encontro de extrativistas da amazônia em Parintins

15 de abril de 2011 por Fábio Pena

Foto: Marlena Soares

Extrativistas da Amazônia querem condições para manejar legalmente a floresta

15 de abril de 2011 por Fábio Pena

Organizações de extrativistas da região se reúnem em Parintins (AM) dias 15 e 16 de abril em busca de políticas públicas que permitam a elas o uso sustentável dos recursos naturais.

Fonte: www.gta.org.br

Apesar de habitarem a maior floresta tropical contínua do planeta, as comunidades extrativistas da Amazônia brasileira não conseguem sobreviver do comércio legal de produtos florestais como madeira, óleos, frutos e fibras. O governo fecha os olhos para essas comunidades, deixado milhares de famílias na pobreza e na ilegalidade por não dar a elas as condições necessárias para continuarem manejando de modo sustentável as matas que elas ajudam a conservar. Ficam à mercê das bolsas assistencialistas, mas longe das políticas públicas que poderiam fazer do uso sustentável da floresta uma estratégia de conservação na Amazônia e em outros biomas.

Sem condições de produzir para atender ao crescente mercado – que tanto anseia pelos ‘produtos da floresta’ – e marginalizadas do processo de inserção econômica global –, as comunidades extrativistas são empurradas para a ilegalidade. Na falta de segurança jurídica e legal, os investidores não querem negócio com as comunidades.

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Amazônia: Diversidade Cultural, Natural e Social

8 de abril de 2011 por Raquel Fernandes

Foto Paulo Lima

Por:  Raquel Fernandes

Devido à sua enorme biodiversidade, não é exagero dizer que a principal riqueza natural do Brasil é a Amazônia. É dentro dessa imensa região que está situada Santarém, no Pará. Uma cidade privilegiada em fazer parte desse paraíso onde terra, rios e florestas sempre chamam atenção. Além do encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas que encantam os visitantes, outra característica dessa região é a hospitalidade do seu povo. A população que aqui vive tem um patrimônio cultural fantástico, porém a distância dos grandes centros de poder (São Paulo, Rio de Janeiro, por exemplo) torna-o esquecido e excluído. Por isso, é necessário ver a Amazônia como uma região socialmente diversificada, e não somente como uma grande floresta.

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Boim: espetáculo de belezas naturais!

2 de março de 2011 por Maickson Bhoim

Os moradores da vila de Boim, dizem que de uma coisa eles não podem se queixar, foram agraciados por Deus com muitas belezas naturais.

Praias, igarapés, o rio Tapajós, o nascer e o pôr-do-sol, a floresta com suas trilhas, o céu estrelado à noite, enfim encantos que encantam os boinense e os turistas.

Caminhadas na floresta, pescarias, mergulhos, são umas das atividades que podem ser realizadas no paraíso chamado Boim.

“Se você quer se cansar venha para Boim, se você quer descansar, venha também!

Veja mais imagens…

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