Telecentro Cultural de Boim de Mais

22 de abril de 2010 por Elis Lucien

Jornal A Notícia/Vila de Boim,

Repórter: Maickson Santos

Em Assembléia Ex-traordinária no Telecentro Cultural no início desde mês, o até então coordenador, Maickson Santos esteve entregando seu cargo.

Logo após, houve a eleição e posse do novo coordenador, Waldson Carlos Batista, que foi eleito quase por unanimidade e ficará a frente da instituição até Abril de 2011. Puderam participar da votação apenas os monitores e membros do Conselho Gestor.

O Telecentro Cultural Boim de Mais é um espaço de propagação da cultura, lazer, educação e entreterimento para a comunidade boinense. Dispõe de uma sala de informática, sala de cinema, biblioteca e dormitório.

Espera-se que ainda nesse ano seja implantado a tão esperada INTERNET através do GESAC, um programa do Governo Federal. Segundo Waldson Batista, sua meta de trabalho será resgatar cada vez mais a comunidade para participar e fazer bom uso do Telecentro Cultural.

CARTA DE SANTARÉM

7 de abril de 2010 por Juliane Oliveira

Participantes do II Encontro de Conhecimentos Livres de Santarém, Juruti, Rondon do Pará, Altamira e Belém avaliaram a Carta de Santarém, que foi produzida em novembro de 2009 durante o I Encontro. Na época, 50 ativistas de software livre dos estados de Roraima, Amapá, Amazonas, Pará, monitores de Telecentros, lideranças, educadores, comunicadores populares e gestores de projetos sociais de Pontos e Pontões de Cultura, Infocentros e Casa Brasil participaram conjuntamente na produção da Carta.

A CARTA DE SANTARÉM foi revalidada e vai servir de parâmetro para a construção de políticas que atendam as necessidades dos Pontos, Infocentros, Telecentros, Casa Brasil e comunidades da região amazônica que trabalham com cultura digital e software livre.

Abaixo a CARTA DE SANTARÉM na íntegra

CARTA DE SANTARÉM
FÓRUM AMAZÔNICO DE CULTURA DIGITAL

Os Pontos e Pontões de Cultura, Telecentros, Infocentros, Casa Brasil e núcleo de informática educativa, reunidos no I Encontro de Conhecimentos Livres no Pontão de Cultura Digital do Tapajós, em Santarém, nos dias 4 a 6 de novembro de 2009, tem por consenso, as seguintes propostas para a implementação de uma política pública de incentivo às ações de cultura digital na Amazônia.
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Debaixo da floresta da gente tem gente

25 de março de 2010 por Elis Lucien

No dia 29 de março de 1010, segunda-feira, em São Paulo, acontecerá a exposição “Debaixo da floresta da gente tem gente”, organizada com base nas ações do Projeto Arapiuns em 2008 e 2009, coordenado pelo Núcleo de Economia da Floresta do Projeto Saúde e Alegria em Santarém, PA. Partindo do princípio de que a co-existência sustentável entre comunidades e florestas é possível, o projeto desenvolve ações nas áreas de Artesanato Sustentável, Ecoturismo de Base Comunitária, Agroecologia/Energias Renováveis, tendo a Organização Comunitária como pano de fundo para garantir a apropriação e a sustentabilidade destas iniciativas.

A mostra apresentará um vídeo retratando a realidade de comunidades ribeirinhas do Rio Arapiuns e sua interface com os diferentes componentes do projeto. O vídeo é um retrato do modo de vida de comunidades caboclas que lidam dia após dia com pressões decorrentes de um modelo de desenvolvimento predatório, que aponta para a concentração de benefícios e exaustão dos recursos naturais. Diante disso, grupos organizados procuram construir novos caminhos que utilizem, de maneira racional, estes mesmos recursos, visando o bem estar coletivo, oportunidades compartilhadas e que tenham na floresta sua fonte de vida e riqueza.  “Se a floresta acabar a nossa vida também acaba…”, afirma Maria Odila, da comunidade de Anã.

Diferentes olhares são apresentados, e temas de interesse global são abordados direta ou indiretamente tais como a questão fundiária na Amazônia e a visão de uma nova economia voltada à sustentabilidade socioambiental e a um novo conjunto de valores e princípios.

Serão apresentados artesanatos produzidos por grupos de artesãos das comunidades de Anã, Vila Amazonas, Arimum, São Miguel, Atodi e Urucureá.  Além de gerar renda complementar, a produção do artesanato valoriza práticas sustentáveis de uso dos recursos naturais, resgata saberes e habilidades tradicionais e valoriza a identidade cultural das comunidades envolvidas.

Os produtos estão à venda no site:  www.redetekoha.com.br

E no site: http://www.saudeealegria.org.br/artesanato

Data: 29 de março, segunda-feira

Local: Matilha Cultural – Rua Rego Freitas, 542 / Centro/ São Paulo

Horário: A partir das 19h: Coquetel, microfone aberto e exposição de artesanatos;

Das 20:00h às 21:00hs exposição de vídeo

Micro Sistema de Água

5 de fevereiro de 2010 por Elis Lucien

Água na Amazônia muitos já devem ter pensado. Lá, “eles” moram dentro do rio como é que não tem água? O problema não a água em si e sim as condições para o consumo dela. Nas comunidades da Amazônia ela faz parte do dia dia ribeirinho, é 99% usada para o transporte, utilidades domésticas, lazer e fonte de alimentação diária. Em época de seca, precisa ir bem longe para encontrar água boa já nas cheias invadem sem pedir permissão.

Muitas das comunidades usam água direto do rio, do igarapé com pouco tratamento ou nenhum. Devido a este fato, ainda existem muitas doenças causados por veiculação hídrica e quem sofre mas com isso, são as crianças e  os idosos por causa da baixa resistência em seus organismos. Pensando nisso, o Projeto Saúde e Alegria (PSA),  implantou o Saúde na Floresta com apoio do BNDES, Konrad Adenaeur Stiftung, Terre des Hommes, Ford Foundation e Promanejo e diversos parceiros. Tudo em prol de uma vida mas digna para o povo ribeirinho. Mas, para que isso acontecesse houve um grande esforço de ambas as partes: comunidade, PSA e financiadores.

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Vídeo participativo na Rede Mocoronga

20 de janeiro de 2010 por Elis Lucien

O vídeo participativo vem de uma parceria da Rede Mocoronga de Comunicação Popular do Projeto Saúde e Alegria com o curso de Vídeo Participativo da Escola Nórdica da Suécia. Já estamos com a terceira turma desse curso, tendo como objetivo dos alunos repassar os conhecimentos em vídeo participativo adquiridos em sala de aula e a meta é fazer no final das oficinas um filme com os participantes de cada oficina.
Temos aqui no projeto um grupo de quatro estudantes que já estão realizando essas oficinas para os grupos de jovens das comunidades. Essas produções são realizadas nas comunidades que tem o Telecentro Comunitário visando a infraestrutura do próprio ambiente para melhor aproveitamentos das ferramentas que o espaço oferece. As oficinas são básicas e práticas visando um produto final que é o filme e este será apresentado numa Mostra de Vídeo Participativo no final desse trabalho, lembrando que os temas, as imagens, as músicas e todos os detalhes dessa produção é de escolha do grupo que está fazendo a oficina.
Os primeiros curtas metragem tiveram de dois a dezesseis minutos de muitas histórias, relatos, lendas e belezas naturais que encantaram o público presente na entrega do MocorOscar versão amazônida do Oscar do cinema mundial. Em 2008 e 2009, participaram dessas oficinas jovens das comunidades de: Maguari, Piquiatuba, Muratuba, Suruacá, Cachoeira do Aruã, Vila de Boim, Urucureá e o Telecentro de Belterra.

Elis Lucien

Jamaraquá

11 de janeiro de 2010 por Elis Lucien

No semestre passado andei pesquisando a história de Jamaraquá, comunidade que fica na Floresta Nacional do Tapajós, no município de Belterra/PA e fui atrás:

“Tinha uma ilha pra lí, que tinha muito jamaracaru, então ninguém entrava lá porque jamaracaru é um espinho – mas ele se torna um medicamento pra coar a água dele pra picada de cobra, xarope pra asma então tinha uma ilha que era cheio de Jamaracaru aí passou a ser chamada de Jamaraquá pra não ser chamada de jamaracaru. Outros dizem que Jamaraquá era um Tuchauá, que morava lá encima da Serra (que tem aquela terra preta de índio) e eles pegavam água lá trás da serra quando ele morreu, passaram a chamar Jamaraquá o igarapé. Como essa comunidade era chamada de São Benedito e aí depois que ele morreu e a população aumentou mais antes tinha apenas uma casa que era do meu avô e que meu avô Marcelino Monteiro da Fonseca que era filho de um português Diogo da Fonseca, o Marcelino nasceu em 1880, aqui se chamava São Benedito e aí ele casou em 1901, com uma moça de Marai que era uma índia lá de Marai e aí passou a ser chamada de Jamaraquá porque o índio que enchia água lá no igarapé, chamava São Benedito aqui e Jamaraquá no igarapé. E aí, como foi evoluindo mais passaram a chamar de Jamaraquá aqui, da comunidade porque o igarapé era bem pertinho e passou a ser chamado de Jamaraquá que era o nome do Tuchauá”.

D. Conceição – presidente da comunidade.

E só pra lembrar:

Precisa passar no IBAMA e pegar uma autorização, pois é uma Unidade de Conservação e trazer muitas fotos e saudades de todos.

Elis Lucien

Meio Ambiente

29 de dezembro de 2009 por Elis Lucien

Eu tenho que zelar

Eu tenho que limpar

O meio ambiente eu não posso sufocar

Se sujar não dá e se continuar

com o meio ambiente

Não posso mais brincar

Cadê o lixo daqui não existe mais

O que era sujeira, já ficou pra traz.

Estamos consciente não sujamos mais

A nossa saúde é que nós satisfaz.

Autora: Adrielle Fernandes da Silva

Comunidade de Muratuba – rio Tapajós

GRUJOSP

21 de dezembro de 2009 por Elis Lucien

Jornal O Diário / ed. DEZ

Comunidade de Pedreira

O Grupo de Jovens de Pedreira – GRUJOSP este ano de 2009, trabalhou somente com o sucursal O Diário. Foi um ano de batalha e participação de todos os jovens envolvidos, o grupo da redação do jornal entrará de férias e só voltará em Março de 2010.

Nós do GRUJOSP, queremos desejar a todos os grupos de jovens, ao PSA e a juventude de Belterra um Feliz Natal e um Ano de 2010 cheio de muito sucesso, conquistas e realizações.

Queremos dizer a juventude de Belterra que a nossa participação nos encontros que foram realizados por vocês é um ponto inesquecível para nós de Pedreira, muito obrigado!!!

MENSAGEM

Ser jovem é ser participativo.

Dê sua opinião, encare a realidade

Mostre que você é um ou uma grande vencedor (a).

Por isso, nunca desista! Vamos entrar numa corrente de união.

Repórter: Deilson Sousa

Escola Santa Terezinha

1 de dezembro de 2009 por Elis Lucien

Jornal Comunitário O Piquiá

Repórter: Sara Almeida

Comunidade de Piquiatuba/FLONA

A escola pólo Santa Terezinha, busca preparar a educação para seu um cidadão apto para enfrentar os desafios do mundo atual e de forma democrática oferece não só acesso ao ensino, mas preocupa-se em incentivá-lo a apropiar-se dos conhecimentos, priorizando o processo de formação de valores, atitudes de respeito, solidariedade e honestidade.

A escola trabalha em parceria com o Telecentro Comunitário de Inclusão Digital sendo que, temos alunos das séries iniciais do ensino fundamental que uma vez por semana recebem noções básicas para manusear o “computador”, intruções necessárias para os primeiros passos rumo à inclusão digital.

Neste contexto, a gestão escolar é exercida de forma democrática, em parceria com o Conselho Escolar, Pais e Mães e Associação Comunitária uma vez que, todos tem efetiva participação nos processos de decisão e planejamento das atividades realizadas pela escola. Os mutirões de limpeza, palestras do projeto de Educação Ambiental.

Saúde e Alegria, Vivo e Sony Ericsson anunciam parceria para conectar comunidades da Amazônia

16 de outubro de 2009 por Fábio Pena

Da esquerda para direita: Rodrigo, Secret. Munc. de Infraestrutura de Belterra; Roberto Lima, presidente da Vivo; Geraldo Pastana, Prefeito de Belterra; Caetano Scannavino, coordenador do PSA; Fatima Raimondi, presidente da Ericsson.

No dia 15 de outubro durante um dos maiores eventos de telecomunicações da América Latina, o Futurecom, que está acontecendo em São Paulo, foi anunciada a parceria da Vivo e Sony Ericsson, Prefeitura de Belterra e o Projeto Saúde & Alegria para beneficiar as comunidades atendidas pela organização não-governamental na Região.

Com a infra-estrutura da Vivo, maior operadora do Brasil com mais de 48 milhões de clientes, e a Ericsson, a proposta é levar conectividade em banda larga móvel ao coração da Amazônia Legal. A razão deste investimento é ampliar as condições de atendimento da ONG Projeto Saúde & Alegria, que promove o desenvolvimento e o estímulo à formação de comunidades de aprendizagem para mais de 30 mil pessoas de 143 vilarejos em Belterra, Santarém e Aveiro, no Oeste do Pará.

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