Farinhada da Pedra Branca

1 de julho de 2011 por Bob Barbosa

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=H-h5s8v4_hs[/youtube]

Você sabe como se faz uma boa farinha de mandioca do Pará, um bom tucupi, um beiju, uma tapioca?

O pessoal de Pedra Branca, comunidade à margem esquerda do Rio Tapajós, sabe e não guarda segredo sobre o assunto.

Na Oficina de Vídeo com Celulares, conduzida por Bob Barbosa e Gabriel Abreu, os comunitários decidiram mostrar como é o processo que começa no roçado, passa pela Casa de Farinha, e termina na cozinha.

As funções foram dos comunitários: as câmeras celulares operadas por Marcos Feitosa e Gil de Oliveira, que também editou o curta; a mãe de Gil, Dona Gorette Ferreira uma das entrevistadoras, junto com Silvany Maria; a produção de alimentação da Márcia Santos e o elenco de farinheiros composto por Francenilda Ferreira, Lúcio Belém e João Corrêa.

Toda essa turma trabalha, de algum modo, com a produção de farinha e derivados da mandioca e da macaxeira em Pedra Branca.  A própria Casa de Farinha usada no filme estava em plena atividade no dia da gravação, inclusive os seus donos, Alex Tufi e Elaine Alves, estavam lá ajudando.

Também a cantiga da farinhada, cantada pela comunitária Silvany Maria, foi gravada com um dos dois celulares usados para as cenas do filme.

Tanto as gravações como a edição de “Farinhada da Pedra Branca” foram feitas nos dias 29 e 30 de junho, dentro da Oficina de Vídeo com Celulares – que é realizada pelo Saúde & Alegria, com apoio da Vivo.

Turismo de base comunitária

27 de junho de 2011 por Elis Lucien

Texto de  Ândrea Colares.
Empreendimentos Sustentáveis – Projeto Saúde e Alegria.

O Núcleo de Empreendimentos Sustentáveis vem realizando um curso de formação para jovens das comunidades da área de atuação do programa de Turismo de Base Comunitária, que atualmente estão morando em Santarém. Essa formação interdisciplinar objetiva preparar tecnicamente os jovens interessados em trabalhar com esse nicho do turismo, que vem crescendo no Brasil. Além de aulas de inglês, iniciadas no mês de março, são previstas capacitações em empreendedorismo, associativismo e cooperativismo, história regional, teatro, etc.

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Ecoturismo comunitário na TV Brasil

26 de abril de 2011 por Fábio Pena

Em mais uma reportagem, o programa “Paratodos”, exibido todos os sábados às 19:40h na TV Brasil, destacou o trabalho do Projeto Saúde e Alegria na promoçao do ecoturismo de base comunitária, valorizando o potencial ecológico e cultural de nossa região para uma atividade que gera renda protegendo a floresta e melhorando a qualidade de vida dos moradores.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=n5U3wcYR5LE[/youtube]

 

Começou o grande encontro de extrativistas da amazônia em Parintins

15 de abril de 2011 por Fábio Pena

Foto: Marlena Soares

Extrativistas da Amazônia querem condições para manejar legalmente a floresta

15 de abril de 2011 por Fábio Pena

Organizações de extrativistas da região se reúnem em Parintins (AM) dias 15 e 16 de abril em busca de políticas públicas que permitam a elas o uso sustentável dos recursos naturais.

Fonte: www.gta.org.br

Apesar de habitarem a maior floresta tropical contínua do planeta, as comunidades extrativistas da Amazônia brasileira não conseguem sobreviver do comércio legal de produtos florestais como madeira, óleos, frutos e fibras. O governo fecha os olhos para essas comunidades, deixado milhares de famílias na pobreza e na ilegalidade por não dar a elas as condições necessárias para continuarem manejando de modo sustentável as matas que elas ajudam a conservar. Ficam à mercê das bolsas assistencialistas, mas longe das políticas públicas que poderiam fazer do uso sustentável da floresta uma estratégia de conservação na Amazônia e em outros biomas.

Sem condições de produzir para atender ao crescente mercado – que tanto anseia pelos ‘produtos da floresta’ – e marginalizadas do processo de inserção econômica global –, as comunidades extrativistas são empurradas para a ilegalidade. Na falta de segurança jurídica e legal, os investidores não querem negócio com as comunidades.

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Belterra na luta pelo avanço econômico

1 de fevereiro de 2011 por Antonia Uchoa

Nos Dias 25 e 26 de Janeiro de 2011, A Prefeitura Municipal de Belterra, em parceira com organizações da sociedade civil integrantes do Conselho da Cidadania e da Câmara Técnica do Fomento da Democracia, mais a Ong FASE Amazônia estiveram, na sede da ASCA, na Comunidade Aramanaí, realizando o 3º  Seminário: Desenvolvimento Econômico Local: fortalecendo a produção familiar em Belterra. O objetivo desses eventos é  possibilitar a população belterrense espaços onde possam dar sua contribuição no desenvolvimento econômico local.  Neste evento nos apropriamos dos debates já realizados nos dois encontros anteriores, organizamos os debates em 04 mesas temáticas com base nos seguintes temas: Fortalecimento da Produção Familiar em Belterra; Infra-estrutura Econômica; Capacitação de empreendedores(as); Planos setoriais . No decorrer desses dois dias nos detemos em avaliar o que já havia sido encaminhado e em definir os caminhos,  responsabilidades e os responsáveis pelas ações para que Belterra continui avançando dentro desse debate e se fortalecendo na Gestão Democrática.

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Encontro de Turismo de Base Comunitária

6 de dezembro de 2010 por Elis Lucien

O turismo de base comunitária é uma  realidade para: Atodí, Arimum, Anã e Vila Amazonas comunidades da região do rio Arapiuns no município de Santarém, Pará.  É uma alternativa com base na economia solidária, valorizando a cultura local e  práticas sustentáveis dos recursos naturais. O Encontro de Turismo de Base Comunitária acontece nos dias 06 e 07 de Dezembro, na sede do Projeto Saúde e Alegria com objetivo de avaliar esses dois anos de trabalho nessas comunidades e apresentar o programa para uma possível ampliação para outras comunidades da região.

Esse turismo aproxima o visitante de uma realidade bastante peculiar de uma determinada comunidade. O turista têm a oportunidade de navegar em embarcações típicas da região amazônica e desfrutar de um um pôr do Sol nas margens do rio Arapiuns, seguindo o roteiro o visitante desce na comunidade e vivencia a vida comunitária no seu dia de trabalho como:  pescar, ir para roça, participar de reuniões comunitárias, estudar, tomar banho de rio e descançar em uma rede depois de muito trabalho.

Para maiores informações:

http://www.saudeealegria.org.br/portal/index.php/home/conteudo/24

Palhas, cestos e muitos trançados no V FSPA

26 de novembro de 2010 por Elis Lucien

Coletar, secar, trançar e tingir é uma das tradições mais antigas da Amazônia. Construir objetos com palha de tucumã e cipó é um artesanato que já faz parte da cultura dentro da nossa região. Os artesãos e artesãs das comunidades de: Urucureá, Vila Amazonas, Arimum, Vila Brasil e São Miguel estão com a exposição e vendas de  suas peças no V Fórum Social Pan-Amazônico em Santarém/PA.

O grupo no decorrer do ano de 2010, contou com oficinas locais que vão desde do manejo adequado das espécies utilizado nos trançados até o desenvolvimento de técnicas de utilização com diferentes fibras criando uma nova linha de produto, seguindo suas próprias características de cada comunidade. Transformando o trançar do dia-dia em lucro certo  nas várias exposições que o grupo já participou.

Empreendedora Social de Santa Catarina visita Saúde e Alegria

26 de agosto de 2010 por Fábio Pena

No último 21 e 22 de agosto, as comunidades de Capixauã, Suruacá (Tapajós), Anã e Arimum (Arapiuns) receberam uma equipe de produção do documentário “A Saga dos Transformadores”, que está sendo elaborado pela Rede Ashoka de Empreendedores Socais e a Natura Cosméticos. A viagem teve o propósito de documentar o trabalho do Projeto Saúde e Alegria nas comunidades ribeirinhas, através de um intercâmbio em que uma representante de outro projeto social nos visitou: Thaise Guzzatti, fundadora do Projeto Acolhida na Colônia.

A Acolhida na Colônia foi criada em 1998 com a proposta de valorizar o modo de vida no campo através do agroturismo ecológico. Os agricultores familiares de Santa Catarina abrem suas casas para que turistas possam conviver no dia-a-dia do campo, gerando renda e valorizando a cultura local. São oferecidas hospedagens simples e aconchegantes com direito a conversas na beira do fogão a lenha, a tradicional fartura das mesas catarinenses e passeios pelo campo.
Foi com esse olhar para o turismo que Thaise conheceu as comunidades da amazônia e como é feito o trabalho do Saúde e Alegria. Em seu último dia nas terras mocorongas, Thaise concedeu esta entrevista para a Rede Mocoronga:

Fábio Pena: Como foi sua experiência de visitar as comunidades de uma região tão distante do seu estado?

Thaise: Foi uma experiência única, é uma realidade diferente e maravilhosa. Eu sei que tem uma série de dificuldades, mas quem está visitando não vê isso como mais importante. Nosso olho é para ver a maravilha que é, não só em termos de meio ambiente, mas especialmente as pessoas, o acolhimento, essa recepção calorosa. Realmente eu tô indo embora encantada e pensando como vou fazer pra voltar, porque realmente foi uma experiência única.

Fábio Pena: Thaise, conta pra gente como é feito seu projeto Acolhida na Colônia?

Thaise: Então, a gente trabalha com pequenos agricultores, agricultores familiares, que desenvolvem seu cultivo, sua plantação para o consumo próprio e vendem o excedente. Essas famílias tem uma série de dificuldades para terem uma renda extra para continuar nas suas terras. Então, agente desenvolveu um projeto onde o agricultor recebe pessoas dentro da sua propriedade nos finais de semana, nas férias. E convivendo com as famílias, o turista dorme na casa, come a comida que os agricultores oferecem com os produtos que eles mesmo produzem. Passeiam no mato, em trilhas, nos rios. Fazem todas as atividades que são típicas e estão relacionadas à vida do agricultor familiar.

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Trilha na Selva do Curupira

24 de agosto de 2010 por Elis Lucien

A trilha na selva do Curupira fica localizada na comunidade de São Domingos na flona Tapajós. Segundo a Lei SNUC (Sistema Nacional de Unidade  de Conservação da Natureza), sendo “uma área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas”. Portanto, todos os recursos devem ser utilizados de forma sustentável, ecológicos e de forma justa contribuindo para o bem estar das famílias e futuras gerações.

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