1º Seminário “A Sociedade em Rede e o Teatro”.

8 de agosto de 2011 por Nataleuza Sousa

Foram quatro dias de encontro onde mais de setenta artistas regionais estiveram juntos em Manaus, Amazonas, com diversos objetivos voltados à classe.  O Fórum denominado Teatro em Foco”, realizado em parcerias pela Secretaria de Cultura de Manaus e Rede Vivo, trouxe um debate diversificado junto a este publico dos trâmites políticos, administrativos, gerenciais, entre outros, pensando-se sempre como viabilizar a sustentabilidade no setor do Teatro como politicas públicas e projetos de incentivo ao seguimento. Este tema foi, por sua vez, relatado em muitas das falas por ser uma profissão exercida pela paixão em fazê-la e não por retornos econômico, haja vista esta ainda não ser considerada uma profissão reconhecida para sociedade em geral.

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Grupo Marambiré

3 de agosto de 2011 por Elis Lucien

direto de Vila Franca

O grupo Marambiré é formado por senhores que levam a landainha nas festividades religiosas espalhadas na área de rios. É uma mistura de fé, musicalidade que move um sentimento de união para as comunidades por onde passam. Logo, logo video desse grupo (da esquerda pra direita: Seu Tobias, Seu Ronan, Seu Ademir, Seu Dário e o jovem Elian)

Boim festeja seu padroeiro

28 de julho de 2011 por Maickson Bhoim

Desde domingo passado 24, Boim festeja seu padroeiro Santo Inácio de Loyola. Todas as noites há missa eucarística e arraial. Hoje dia 28 a missa é responsabilidade da Escola Santo Inácio de Loyola, dia 29 da Equipe Catequética local, dia 30 do Movimento Cursilho de Cristandade e dia 31 pela manhã também da Equipe Catequética local.

No dia 31 pela manhã haverá procissão com a imagem do santo percorrendo as principais ruas da comunidade, com missa na chegada, derruba do mastro e animação com foliões.

Na parte social da festa haverá festa dançante dia 29 de julho com a Banda Forró do Sítio, dia 30 à tarde torneio esportivo em disputa da taça Santo Inácio e jogo amistoso entre Conceição de Aveiro e Seleção de Boim (masculino e feminino), à noite festa dançante com a Banda Tapajoara. Dia 31 manhã de sol com a Banda Tapajoara, torneio esportivo à tarde e à noite disputa da Rainha da Festa 2011 e festa dançante com a Banda Tapajoara.

A festa este ano tem como tema: “Santo Inácio de Loyola ajuda-nos a combater a degradação da natureza e a poluição do meio ambiente”.

 

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Doutores da Alegria em Maripá

26 de junho de 2011 por Gilberto Sousa

Ontem, dia 21 de junho, a comunidade de Maripá esteve recebendo a visita, diretamente de São Paulo, dos Doutores da Alegria.

foto: Mariana Resegue

Eles fazem parte de uma ONG, que atende cinco capitais do Brasil, levando o lúdico à pediatrias de hospitais públicos.
Fizeram a primeira apresentação na Amazônia, em Maripá, no Gran Circo Mocorongo do Projeto Saúde e Alegria e ainda participaram de vários debates sobre os desafios e conquistas de nossa comunidade.
As crianças e toda a comunidade Maripaense gostaram muito da atuação dos Doutores da Alegria.

 

Por: Venício Assunção, Marley Alves e Thiago Salgado.

 

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Festas junina movimenta noites de Belterra.

22 de junho de 2011 por Nataleuza Sousa

Dança italiana”Tarantela”, Natanael Neto e sua parceira Riane Luanda.

 

 

 

A pacata cidade de Belterra com características arquitetônicas de cidade americana, vivência neste período características típicas de nossa região, as festas junina. As noites são disputadas por escolas, bairros e organizações que realizam seus belos arraiais e querem publico garantido. Os objetivos são vários como o de apresentar lindas coreografias e performance das quadrilhas, carimbos e etc.; também busca-se angariar recurso financeiro com a venda de deliciosas iguarias; mas não há a menor duvida que a finalidade maior é a de se divertir.

As musicas animadas, os trajes à caráter, é difícil não se contagiar com a alegria da época. A escola Sagrada Família que realiza a tradicional festa não deixou nada a desejar e como de costume o espaço da escola mas parecia um formigueiro com tantos participantes, a escola Santo Antonio, que realiza anualmente o “arraiá do toinhão”, não foi diferente.

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São João na roça

1 de junho de 2011 por Elis Lucien

São João na roça é uma época de muita comida típica regional, danças folclóricas, bandeirinhas, chapéu de palha, vestido colorido e claro Miss Caipira. Um verdadeiro arraial deve ter: apresentações de quadrilha, lundum, dança de roda, casamento na roça, bingos, vendas de rifas (para concurso de Miss Caipira), leilões de prendas, cordão de pássaro, fogueira, cadeia do amor, banca do beijo, quebra-pote, adivinhações e a derruba do mastro.

Vatapá, milho assado, maçã do amor, salada de frutas, tacacá, canjica, bolo de milho,  munguzá, tarubá, chopinho, pipoca e outras guloseimas farão parte do cardápio junino nos diversos arraiais espalhados nas cidades e nas comunidades  da Amazônia também. Pedreira – comunidade da flona Tapajós, planeja sua festa para o dia 25 de Junho, regada de torneio esportivo, apresentações de carimbó, dança das crianças, e a famosa quadrilha VIVA MARIA e ainda festa dançante para o público presente.

Ecoturismo comunitário na TV Brasil

26 de abril de 2011 por Fábio Pena

Em mais uma reportagem, o programa “Paratodos”, exibido todos os sábados às 19:40h na TV Brasil, destacou o trabalho do Projeto Saúde e Alegria na promoçao do ecoturismo de base comunitária, valorizando o potencial ecológico e cultural de nossa região para uma atividade que gera renda protegendo a floresta e melhorando a qualidade de vida dos moradores.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=n5U3wcYR5LE[/youtube]

 

Índios isolados, um tema que o Brasil precisa entender

19 de abril de 2011 por Fábio Pena

No dia do índio, nossa homenagem reproduzindo um artigo escrito em 2008 por Paulo Lima, do Projeto Saúde e Alegria

Foto: Caetano Scannavino

Eu deixei de ser um homem isolado ou, para os antropólogos, pertencente à um povo isolado.  Isso, em parte porque, desde menino tenho quase fascinação por rádios, ondas curtas, radioamadorismo, propagação, antenas, etc. Com o tempo acumulei algum conhecimento sobre isso e, em razão dele e de estar no lugar certo na hora certa acabei recebendo o convite para avaliar a implementação de um sistema de comunicação via rádio junto aos Zo´é.

Não se trata uma viagem trivial. Pegar um avião mono motor e, depois de uma hora de bastante emoção, pousar num pista de pouso de chão batido, na Frente de Proteção Etnoambiental Cuminapanema.  Lá está a vida dos Zo´é, um grupo indígena de cerca de 250 pessoas que preservam em muito as suas tradições e modo de viver.

A reserva etnoambiental fica nos municípios de Óbidos e Alenquer  a 253 quilômetros de Santarém, Pará, em linha reta. Não existe acesso fluvial, só aéreo ou dias de pernada, como se diz entre os indigenistas.  Na reserva só se pode entrar com autorização da Funai e o que você faz lá dentro é acompanhado de perto pelo coordenador do posto e pelos cinco funcionários da Funai.  O coordenador do posto, João Lobato, é uma figura de grande importância na manutenção da cultura  Zo´é e no controle dos contatos deles com a cultura ocidental. Volto a falar dele mais adiante.

Os Zo´é tiveram contato “oficial” com os brancos em meados da década de 1980.  São caçadores, coletores e cultivam a mandioca. Tem uma cosmogonia complexa que, pela pouca compreensão do idioma, é cercada de suposições baseadas na observação.

No primeiro momento, quando você sai do apertado mono motor muito bem pilotado pelo experiente Comandante Walter, os Zo´é logo se aproximam, na curiosidade de saber quem são os visitantes e o que trazem.  Já nesse primeiro contato a sensação é de descoberta de uma estética e um forma de se relacionar entre seres humanos impactante.  Os Zo´é são grandes, porte físico bem definido e uma enorme facilidade em sorrir.  O adorno que usam abaixo do lábio inferior são a sua marca étnica e são gradualmente colocados como alargadores a partir da segunda dentição, crescendo de tamanho aos poucos. Chamam-se m’berpót e são feitos a partir de uma árvore nativa, o Poturú. Não usam vestimentas, apenas um laço no pênis e as mulheres uma tiara. Aparentam o que se pode imaginar um estado de constante felicidade.  A curiosidade é maior que tudo e as primeiras perguntas são acompanhadas do toque, do tato sobre o que é incomum para eles.  O tato sobre a minha farta calva é diversão na certa.

Os Zo´é tem uma especial curiosidade sobre a família ou sobre como nos organizamos como agrupamentos.  Os funcionários da Funai tem algum domínio do idioma, o coordenador do posto tem um conhecimento bastante aprimorado do idioma e a todo instante negocia com eles sobre temas dos mais comezinhos à questões complexas como o contato com os índios Wai-Wai que tentam levar a mensagem missionária evangélica para dentro da reserva.  As perguntas aos visitantes, ainda no caminho até a sede da Frente continuam.  Na língua deles querem primeiro saber seu nome.  Ao ouví-lo quase todos que estão por perto o repetem.  Como os orientais, têm dificuldades de pronunciar a letra L, daí que eu ouvi muito, “Pauro, Pauro, Pauro”, acompanhado por um abraço ou uma mão de criança sugerindo caminhar junto.  Depois vem o interesse sobre esposa e filhos.  Sempre riem quando a resposta é uma esposa ou um filho só.  Aplicada a pergunta a eles tanto homens como mulheres respondem muitas vezes três para maridos ou esposas e cinco, com muito orgulho na expressão, sobre filhos.  Os Zo´é quando contatados eram 133 em 1991.

A curiosidade e a liberdade com que vivem no contato com a natureza e com seus corpos é igualmente desafiadora para quem traz as culpas e as travas da religião.  As cores com que algumas vezes se pintam (como algumas mulheres completamente cobertas com um vermelho de urucum) impressionam pela beleza e graça.  Assim que você chega o João Lobato, coordenador da Frente há cerca de 12 anos, orienta o visitante sobre o comportamento que devemos ter  entre os Zo´é.  Entrega duas páginas impressas com um conjunto de “mandamentos” para a fruição, sem danos, da cultura, modo de viver e desenvolvimento daquela gente. Leia o resto desse post »

Amazônia: Diversidade Cultural, Natural e Social

8 de abril de 2011 por Raquel Fernandes

Foto Paulo Lima

Por:  Raquel Fernandes

Devido à sua enorme biodiversidade, não é exagero dizer que a principal riqueza natural do Brasil é a Amazônia. É dentro dessa imensa região que está situada Santarém, no Pará. Uma cidade privilegiada em fazer parte desse paraíso onde terra, rios e florestas sempre chamam atenção. Além do encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas que encantam os visitantes, outra característica dessa região é a hospitalidade do seu povo. A população que aqui vive tem um patrimônio cultural fantástico, porém a distância dos grandes centros de poder (São Paulo, Rio de Janeiro, por exemplo) torna-o esquecido e excluído. Por isso, é necessário ver a Amazônia como uma região socialmente diversificada, e não somente como uma grande floresta.

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Projeto Vivo EnCena promove oficinas teatrais no Pará

25 de março de 2011 por Paulo Lima

Texto de Míriam de Sousa

O Programa Cultural Vivo EnCena, coordenado pelo curador teatral Expedito Araújo, tem por objetivo criar grupos teatrais em diversos lugares do Brasil. No oeste paraense, o projeto iniciou em novembro de 2010 e continuou em fevereiro e março de 2011 com participação de jovens das comunidades de Suruacá, Capixauã e Belterra.

Todos os encontros promovidos pela Vivo, em parceria com o Projeto Saúde e Alegria, aconteceram em Suruacá/PA, comunidade ribeirinha da cidade de Santarém. O primeiro módulo do “Vivo EnCena Teatro e Animação” teve como oficineiros a atriz e orientadora em artes cênicas Daniela Biancardi e o arte-educador Hely Costa. As oficinas aconteceram durante uma semana e os participantes aprenderam a editar vídeos e fotos feitos em celulares e tiveram iniciação teatral,  finalizando com a apresentação dos trabalhos audiovisuais e de uma peça criada durante o encontro.

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