Contar estórias

15 de setembro de 2009 por Elis Lucien

Contar estórias fazem parte do imaginário de toda criança. Algumas estão ligadas ao dia dia delas outras repassadas com vocabulário infantil, que só ouvindo para entender e entrar nesse mundo fantástico de cores, transformações, etc,.

Bicho papão, sereia do fundo do rio, cachorro de pêlo comprido, macaca peluda que assombra as noites, mãe com muitos braços e um especial só segurar as crianças, boto que vira homem, galo que assusta os fantasmas da casa e ainda têm aquela estória que começa com os três porquinhos e termina com fada Azul transformando o sapo em príncipe, quase não dá para entender! Só ouvindo com muita atenção mesmo. É bem assim, o mundo infantil composto de personagens que vivem a cada dia uma cena diferente e do jeito delas, que é a forma divertida de reconta as estórias dos grandes livros infantis. Nas viagens do Navio Abaré acontece sempre. Os fantoches vivem essas estórias da maneira delas e é isso que importa. A fala, o gesto, o tom de cada voz dá vida ao personagem e a platéia no primeiro momento ri no segundo aplaude a inovação.

As estórias e as histórias chegam pelas famílias, por professores e professoras ao longo dos estudos, por rodas de conversas na frente de casa ou por curiosidade infantil. Todas as informações são guardadas no imaginário de cada criança, de maneira que ela possa recontar a idéia central da maneira simples.

E sai cada estória! Que adulto nenhum pode contrariar. Afinal, mundo das crianças é assim, cheio de estórias! E contar estórias… Só vindo de crianças.

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