Tucumã e Suruacá levaram a taça da Copa Floresta Ativa 2014

27 de agosto de 2014 por Lilian Campelo
Emoção e garra na Copa Floresta Ativa

Emoção e garra na Copa Floresta Ativa

 

Foram cinco meses de espera até chegar a grande Final da Copa Floresta Ativa, que aconteceu na Vila de Anã, no Rio Arapiuns, no último dia 23 de agosto de 2014. Uma data que ficará marcada na memória de todos os presentes. Foi o coroamento de uma grande mobilização esportiva e educativa que começou no mês de abril com a realização de semifinais em quatro polos da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, nas comunidades de Anumã, Surucuá, São Pedro e Vila de Boim, até chegar neste evento final.

A Copa Floresta Ativa foi organizada pelo Projeto Saúde e Alegria – PSA em parceria com a Tapajoara (Organização das Associações da Reserva Extrativista – Resex – Tapajós-Arapiuns) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio (gestor das Unidades de Conservação no País), aproveitando o poder de mobilização do esporte para fortalecer o exercício da cidadania por meio de eventos paralelos como seminários e oficinas, debatendo com a população caminhos para um futuro melhor.

Chegaram a final 16 times representando suas comunidades

Chegaram a final 16 times representando suas comunidades

O gancho principal foi promover o envolvimento das comunidades, principalmente dos jovens, em um programa maior – o Floresta Ativa, que deu nome à Copa – que vem sendo implementado pelas organizações parceiras com o desafio de promover a inclusão social a partir da produção sustentável na Resex Tapajós-Arapiuns.

A escolha da comunidade de Anã para sediar o evento, não foi por acaso. Diversas experiências do Floresta Ativa estão acontecendo por lá, como viveiros comunitários para o reflorestamento, criação de peixes, produção de mel de abelhas, e uma pousada comunitária que foi pré-inaugurada durante o evento. Por isso, a comunidade estava tão animada em receber os visitantes. “Nunca tínhamos visto um evento tão grandioso, reunindo tanta gente em nossa comunidade, como foi essa Copa”, ressaltou Alexandre Godinho, morador de Anã e um dos diretores da Tapajoara.

Contando com as seminais regionais e o evento final em Anã, esta Copa mobilizou muita gente. Foram 56 seleções comunitárias participantes, com 1.288 pessoas entre atletas e comissão técnica. Nos seminários, oficinas e na torcida, cerca de 7 mil pessoas participaram.

Suruacá feminino e Tucumã masculino foram os campeões da Copa Floresta Ativa 2014

Tucumã masculino e Suruacá feminino foram os campeões da Copa Floresta Ativa 2014

Enfim, chegava o momento mais aguardado. A emoção, o nervosismo e a esperança de vencer e levar a taça da Copa Floresta Ativa para casa envolvia tanto os jogadores como os torcedores das 16 seleções classificadas nas seminais, entre masculino e feminino.

Na final competiram as comunidades de Pedra Branca, Suruacá, Vila do Amorim, Tucumã, São Pedro, Jauarituba, no time masculino; e Maripá, Suruacá, Muratuba, Surucuá, Tucumã, Anã, Vila de Boim e Cametá representado os times femininos.

Os ganhadores no primeiro lugar no masculino foram Tucumã e no feminino Suruacá, os times receberam prêmio no valor, cada um, de R$1.500 mais o troféu. Em segundo lugar ficou para a comunidade de São Pedro (masculino) e Tucumã (feminino) e em terceiro colocado Suruacá (masculino) e Surucuá (feminino).

 

Ela tem 52 anos e ele leva nome de craque

Dona Margarete Lima de Suruacá e Romário Almeida de São Pedro

Dona Margarete Lima de Suruacá e Romário Almeida de São Pedro

Dentre os vários jogadores dos 16 times masculinos e femininos, dois foram acompanhados pela equipe de reportagem, Romário Cardoso de Almeida, 25 anos, da Comunidade Vila São Pedro e a Dona Margarete Colares Lima, zagueira pelo time de Suruacá, 52 anos e 9 netos. A disposição dela é estampada em seu sorriso. Margarete conta com orgulho que começou a jogar aos 20 anos de idade, e, segura de si, conta que a idade não pesa. Enquanto o jogo não começa ela dá atenção à neta. “A bola pra mim é tudo, só não jogo se estiver doente. Tenho paixão pelo futebol. O esporte é vida”.

As seleções souberam contra quem iriam jogar no dia 23 por meio de sorteio. Momentos de tensão, nervosismo e lágrimas nortearam a fase final entre os times, uma variedade de emoções foi o que ocorreu na disputa final entre Suruacá e Tucumã no feminino. A decisão foi no mata-mata. Em todas as partidas que foram decididas nos pênaltis, a torcida invadia o campo e assistia em meio a gritos de ‘picica’ que desejava para o time adversário.

A final entre os times foi no mata-mata

A final entre os times foi no mata-mata

A cobrança dos pênaltis foi tensa entre as torcidas dos dois times. Ao todo foram sete partidas, jogo para testar cardíaco. Mas, estão lembrados da tia Margarete (assim conhecida pela comunidade)? Pois é, ela esteve ao lado das jogadoras firme e com o mesmo semblante seguro e confiante de que a vitória viria, e veio. “A nossa vitória foi resultado do nosso esforço. Tivemos muitas dificuldades, mas vencemos e agradeço a Deus em primeiro lugar.”.

Alegria para uns, tristeza para outros. O time de Romário da Vila São Pedro jogou bem no primeiro tempo na fase eliminatória pela manhã contra o Jauarituba que terminou 1×0, já na disputa final contra Tucumã o time do ‘camisa 8’ não levou a taça da Copa Floresta Ativa; bem que ele gostaria de fazer o mesmo que o seu xará quando o Brasil foi penta na copa de 1994.

Além das atividades educativas o desporto tem a capacidade de unir pessoas e quebrar barreiras. Seja lá onde for existe um campo de futebol. Na periferia onde saneamento só é lembrado em ano de eleição, em áreas rurais ao lado das igrejas, quase sempre as primeiras construções daquelas comunidades. É que o futebol tem dessas coisas, no campo é o talento que impera. A discriminação, a diferença entre classes e o preconceito ficam do lado de fora, nem no banco de reserva eles têm chance.

Fotos: Rafael Serique e Fábio Pena

Texto: Lilian Campelo e Fábio Pena

Final da Copa Floresta Ativa debateu os desafios da juventude na Resex Tapajós-Arapiuns

27 de agosto de 2014 por Lilian Campelo

 

Final da Copa Floresta Ativa em Anã

Final da Copa Floresta Ativa em Anã

 

Dois dias e o evento mobilizou cerca de mil pessoas. Os jovens deram seu recado no seminário com propostas nas áreas de educação, comunicação, organização, cultura, trabalho e renda, estes foram os temas debatidos nas atividades educativas.

“A juventude de hoje ainda precisa de muito apoio, começando dentro da sua própria casa, mas também precisamos ser olhados pelas pessoas de fora, pelas autoridades. É isso que precisamos, nos sentir valorizados”. A fala é da jovem Regina Melo, da Vila do Amorim durante a abertura do seminário ‘Comunidades da Amazônia pelos direitos das crianças e jovens da floresta’ no evento da final da Copa Floresta Ativa.

Foram dois dias de intensas atividades. O evento ocorreu na Comunidade de Anã entre os dias 22 e 23. A abertura começou com o seminário. Representes da Tapajoara (Associação das Comunidades da Reserva Extrativista Tapajós- Arapiuns), Ceapac (Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária), Projeto Saúde e Alegria (PSA), ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e a diretora da Escola da Comunidade de Anã compuseram a mesa de abertura.

Representantes da juventude na mesa de abertura

 

Regina Melo tem 22 anos e desde os 8 participa de ações junta a sua comunidade. Atualmente é coordenadora do Grupo de Jovens Unidos em Cristo (JUC) e conta que os desafios são grandes quando o assunto é envolver o jovem na discussão dos problemas da Resex. Ela esclarece que o afastamento em muitos casos se deve a desmotivação do jovem em reuniões por vezes longas e cansativas, e é necessário criar meios e formas de diálogos utilizando uma linguagem que o jovem entenda e se sinta atraído e valorizado.

Rivelino de Sousa Viana, 41 anos, da comunidade de São Pedro também fez parte da mesa representando a juventude. Assim como muitas lideranças ele começou na Pastoral da Juventude e representou naquele momento a lembrança de que todos passaram pela fase das espinhas no rosto. Rivelino diz que é na família a base para que o jovem se sinta seguro e relata. “Eu tenho uma filha de 15 anos e sempre a incentivei a participar das atividades da minha comunidade. O que impede a participação da juventude em muitos casos são a timidez e o medo de errar, então a família deve apoiá-los e serem os primeiros a acreditar na sua capacidade”.

GTs da juventude apontam caminhos

Foram cinco GTs apresentados durante o seminário

Foram cinco GTs apresentados durante o seminário

Após a abertura os jovens presentes se reunirão em Grupos de Trabalhos-GTs para discutir e propor novas ideias para os problemas já mapeados na Resex pelo PSA. A pesquisa foi realizada em 35 comunidades. O resultado gerou cinco diagnósticos, cada um contendo os problemas apontados pelos adolescentes. No item ‘Organização e Mobilização’ foram apontados cinco problemas dentre eles, ‘Os jovens não se sentem valorizados pelas lideranças e não têm voz lá fora’; ‘Os grupos de jovens precisam de apoio e orientação sobre o que fazer’. Os outros quatro tratam sobre ‘Educação Comunitária e Comunicação’; ‘Educação’; ‘Trabalho e Renda’ e ‘Cultura e Talentos’.

Uma chuva de ideias e propostas foi apresentada pelos GTs aos membros da Tapajoara e convidados como a criação de uma Casa Familiar Rural; reativação das Rádios comunitárias; resgate e revitalização de danças culturais; reuniões mais dinâmicas; criação de cooperativas que possam fortalecer a agricultura familiar e participar de políticas públicas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e uma secretária da juventude na Tapajoara, a jovem que expôs argumenta. “Já participei da reunião da associação e lá quando há reunião todos os representantes falam, então porque não ter um representante do jovem na associação?”. Neste momento a exaltação encheu o barracão com o espirito da juventude, lembrando as características inerentes dessa fase, determinação e coragem.

Edital para iniciativas juvenis

O PSA lança Chamada de Apoio a Iniciativas Juvenis

 

Depois das apresentações foi anunciando durante o seminário a abertura da Chamada de Apoio a Iniciativas Juvenis Comunitárias pelos Direitos das Crianças e Jovens da Amazônia. Fábio Pena, um dos coordenadores do PSA apresentou o edital.

Está é uma oportunidade para que o jovem e a sua comunidade possam por em prática as ideias sugeridas através da chamada de apoio. Ele explicou como irá funcionar a chamada e os projetos podem ser conduzidos pelos jovens e seus apoiadores como professores, educadores populares e lideranças comunitárias.

O lançamento da chamada não poderia ser em melhor momento. A Copa Floresta Ativa não está vinculado somente ao esporte, mas acima de tudo a parte educativa, este é o foco que cumpre o papel do PSA juntamente com os parceiros.

O edital foi escrito de forma bem didática, direcionada para os jovens. O PSA e parceiros irão selecionar as melhores ideais e ajudarão com capacitação, apoio técnico e material. O objetivo da chamada é incentivar os jovens a buscarem soluções para os problemas comunitários, principalmente relacionados às crianças e adolescentes. As iniciativas podem ser de cunho social, educativo, ambiental, econômico e cultural.

 

Créditos das Fotos: Rafael Serique

Final da Copa Floresta Ativa mobiliza a Resex Tapajós-Arapiuns

19 de agosto de 2014 por Lilian Campelo

PSA_Copa da Floresta Ativa_Logo sem logos

O clima da copa do mundo chegou ao fim, mas para as Comunidades da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns na região do Oeste da Amazônia Paraense ainda não. É que nos dias 22 e 23 deste mês ocorre na Comunidade de Anã a final da Copa Floresta Ativa, um evento que reúne esporte, troca de saberes entre gerações diferentes e educação comunitária.

Promovida pelo Projeto Saúde & Alegria (PSA) juntamente com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Associação das comunidades da Reserva Extrativista Tapajós- Arapiuns (Tapajoara). O evento busca promover a inclusão social através de ações educativas e de lazer, atividades essas que contribuem para o desenvolvimento humano.

A copa contempla duas categorias de competições, ambas simultâneas e integradas: os torneios de futebol (masculino e feminino) e o Festival de Artes, Cultura, Educação e Comunidades que contemplam 8 modalidades: teatro, música, paródia, cartaz, mascote, foto, vídeo e reportagem, inspiradas no lema ‘Juventude e Comunidades juntas pela Floresta Ativa!’.

Reta final da copa, quem levara a taça?

Oito times masculinos  disputam neste sábado a Copa da Floresta Ativa

Oito times masculinos disputam neste sábado a Copa da Floresta Ativa

 

Foram quatro torneios eliminatórios com 56 times representando suas comunidades, sendo 22 do time feminino e 34 do masculino. Haja coração! Os eventos sub-regionais foram realizados em cada comunidade sede, entre os meses de abril e maio, ocorridas nas comunidades de Anumã, Surucuá, São Pedro e Vila de Boim. Neste sábado (23) os times classificados nas fases dos grupos irão se encontrar novamente. São oito times masculinos (Pedra Branca, Suruacá, Paricatuba, Vila do Amorim, Tucumã, São Pedro, Jauarituba e Nova Vista) e oito femininos (Maripá, Suruacá, Muratuba, Surucuá, Tucumã, Anã, Vila de Boim e Cametá).

A programação no dia 22 será norteada pelo seminário, Comunidades da Amazônia pelos direitos das crianças e jovens da Floresta. Durante todo o dia haverá debates, dinâmicas e grupos temáticos para discutir os desafios e anseios da juventude na Resex, já mapeadas pelo PSA juntamente com os jovens. As propostas e sugestões identificadas serão discutidas durante o seminário. O encerramento será com a inauguração da Hospedaria Comunitária Paraíso de Anã.Recentemente os comunitários lançaram uma campanha de financiamento coletivo pela internet para angariar mais recursos.

No sábado (23) ocorrem os torneios com cobertura feita pelos repórteres da Rede Mocoronga. No inicio noite haverá o Gran Circo do Saúde & Alegria, com as premiações dos times campeões e do Festival de Artes, Cultura, Educação e Comunidades. Uma grande festa, animada pelas bandas comunitárias, encerra a programação madrugada a dentro. As premiações vão deste a entrega de medalhas, troféus e quantias de valores em espécie.

Com charme e garra elas irão disputar a Copa da Floresta Ativa

Com charme e garra elas irão disputar a Copa da Floresta Ativa

Programa

Além da promoção da cultura, esporte e lazer, o PSA, através do Programa Floresta Ativa, tem apoiado as comunidades da Resex Tapajós-Arapiuns em diversos projetos que contribuem para a viabilidade econômica, social e ambiental como os viveiros para reposição florestal e sistemas agroflorestais; extração de óleos; artesanatos; ecoturismo de base comunitária, a exemplo da Comunidade de Anã, e o Centro Intercomunitário de Formação e Desenvolvimento de Tecnologias Socioambientais (CFTS).

A proposta do CFTS é a construção de um prédio onde possa disponibilizar as comunidades um local adequado para realizar formações, encontros, oficinas e desenvolver novas práticas sustentáveis e agroecológicas para a recuperação de áreas degradadas onde que irá conter viveiros comunitários, bosque agroflorestal, sistemas de culturas orgânicas e unidades de beneficiamento para agregar valor à produção de óleos essenciais e vegetais e assistência técnica (ATER) voltada ao agroextrativismo.

Outras iniciativas também estão sendo realizadas pelo PSA e parceiros, como programas pedagógicos em defesa dos direitos das crianças e adolescentes da Resex. O intuito é que o contato de lideranças mais experientes possam preparar as novas gerações na condução do futuro da Reserva Extrativista.

Copa Floresta Ativa – Fase de Grupo Anumã

5 de maio de 2014 por Gabriel Abreu

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Através do Programa Floresta Ativa, o Projeto Saúde & Alegria (PSA) tem apoiado as comunidades da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns em diversas ações que ajudem na renda, na alimentação e na conservação do meio ambiente – viveiros para reposição florestal e sistemas agro-florestais; extração de óleos; ecoturismo de base comunitária; artesanatos e Centro Experimental de Permacultura.

Em parceria com o ICMBio e a Tapajoara (Federação das comunidades da Resex), o desafio é promover inclusão social a partir da produção sustentável – um passo seguinte e que vai além de programas como o Bolsa-Família.

São oportunidades de empreendimentos que se abrem, em articulação com projetos pedagógicos voltados para os direitos das crianças e adolescentes; e também pelo encontro de gerações, em que lideranças antigas preparam as novas na condução do futuro da Reserva Extrativista.

E aproveitando o ano esportivo, organizamos em 2014 a Copa Floresta Ativa, envolvendo as 74 localidades da Resex. São duas competições simultâneas e integradas: uma é o torneio de futebol (masculino e feminino), e a outra é o “Festival de Artes, Cultura, Educação e Comunidades”, com modalidades que incluem teatro, música, paródia, cartaz, mascote, foto, vídeo e reportagem, inspiradas no lema “Juventude e Comunidades juntas pela Floresta Ativa!”

Entre abril e maio, ocorre a “Fase de Grupos”. São 4 eventos sub-regionais, um em cada comunidade-sede, onde participam as localidades do entorno que compõem o Grupo. Sempre nos finais de semana, com seminários e oficinas nas sextas, avaliando as ações do Floresta Ativa, planejando os próximos passos, debatendo o território, a luta dos povos tradicionais e caminhos para fortalecer suas Organizações.

Os sábados são reservados para as competições, com cobertura feita pelos repórteres da Rede Mocoronga. No inicio da noite tem o Gran Circo do Saúde & Alegria, com as premiações dos classificados do Grupo. Uma grande festa, animada pelas bandas comunitárias, encerra a programação pela madrugada adentro.

Fase de Grupos:
– Sede Anumã: 4-5/Abril
– Sede Surucuá: 25-26/Abril
– Sede São Pedro: 9-10/Maio
– Sede Boim: 30-31/Maio

Os classificados nas modalidades esportivas e educativas durante estes 4 eventos sub-regionais, além de troféus e medalhas, ganham o passaporte para a grande final, prevista para agosto, durante o Encontro Geral de todas as comunidades de Resex.

Copas que misturam esporte com educação é uma tradição do PSA. Esta é a quinta Copa que organizamos, sempre com um tema central em cada edição. Desta vez, uma grande mobilização das comunidades pela floresta em pé!