Saúde e Alegria contrata serviços de comunicação

4 de abril de 2017 por Fábio Pena

capaO Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – Funbio, aprovou no âmbito do Probio II o projeto “ECONOMIA DA FLORESTA – Uma iniciativa demonstrativa na RESEX Tapajós- Arapiuns”, que tem como objetivo Estabelecer na região do Baixo Amazonas um novo processo referencial de capacitação rural visando modificar, de forma gradual, a atual dependência das práticas de “corte e queima” em prol de empreendimentos e sistemas produtivos agroecológicos e florestais – integrados, sustentáveis e permanentes – que reduzam os impactos ambientais, o desmatamento, as emissões de GEE, fixando carbono, ao mesmo tempo que contribuem com a segurança alimentar e elevem a renda familiar.

Nesse contexto, o Centro de Estudos Avançados De Promoção Social e Ambiental – CEAPS / Projeto Saúde & Alegria – PSA, executor do projeto, seleciona Pessoas Jurídica para produção de conteúdos sobre:

A) Atividades relacionadas ao Projeto, assim como relatórios e documentos de comunicação institucional, em curso do Projeto Saúde & Alegria;
B) Campanha Promocional Saúde e Alegria 30 anos.

https://drive.google.com/file/d/0B1cW4w4RM83pSjE2ZlQ5dEhUeTg/view

 

Poró Borari é preso em Santarém (PA) enquanto protestava por melhorias na saúde indígena

9 de agosto de 2016 por Fábio Pena

Povos indígenas, movimentos sociais, organizações, inclusive a FASE, exigem a libertação de Poró Borari, indígena preso durante ocupação da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) em Santarém, no Pará


Fonte: Ong Fase

O indígena Poró Borari acaba de ser preso pela Polícia Federal, em Santarém, no Pará. A prisão acontece justo no Dia Internacional dos Povos Indígenas, 9 de agosto. Poró estava junto a outras lideranças de diversos povos indígenas da região do Baixo Tapajós ocupando a sede Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). O grupo reivindica melhorias nos atendimentos de saúde. Poró foi levado sob a acusação de ter praticado crime de cárcere privado contra os funcionários do órgão.

9 de Agosto - Dia Internacional dos Povos Indígenas

Segundo os manifestantes, até o momento a Sesai não efetivou o cadastro dos indígenas junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), o que tem dificultado o acesso a esse direito. A ocupação teve início na manhã dessa terça-feira (9).  Na manifestação, cada povo levou suas pautas específicas, mas os problemas relacionados à saúde estão presentes  em  todos os territórios. Participam da ocupação 13 etnias, dentre elas: Munduruku, Cara Preta, Apiaká, Arapiuns, Borari e Tapajós. “É preciso apoiar o Poró e exigir sua libertação. Quem comete crime são os governos, que deixam os povos indígenas largados a própria sorte. A eles são negados direitos essenciais à dignidade humana, mesmo que esses estejam garantidos na Constituição Federal”, afirma Sara Pereira, do programa da FASE na Amazônia, que acompanha a luta indígena na região ao lado de outras organizações e movimentos sociais.

A luta de Poró Borari

Poró Borari é uma liderança que luta pela demarcação da Terra Indígena Maró. O conflito na sua região aumentou após a Justiça Federal em Santarém ter declarado, em 2014, que o local é formado por ribeirinhos, e não por indígenas. O juiz ordenou que a União e a Fundação Nacional do Índio (Funai) se abstivessem de adotar procedimentos para demarcar o território tradicional. Essa decisão contrariou um relatório produzido pela própria Funai, que identificou e delimitou uma área de 42 mil hectares, sob o fundamento de que ali vivem indígenas das etnias Arapium e Borari.

Crianças dos povos Arapium e Borari (Foto: Palestina Israel)
Crianças dos povos Arapium e Borari (Foto: Palestina Israel)

A resistência indígena no território ganhou mais força por meio da campanha “Somos Terra Indígena Maró”. Com apoio de movimentos sociais, organizações e outros povos tradicionais, foi possível reverter a situação e a sentença que dizia não existir indígenas no local foi anulada no início desse ano. Mas a mobilização em defesa do território, onde estão cerca de 250 famílias indígenas, continua. Os Arapium e Borari querem que a terra seja demarcada também como uma maneira de superarem diversos problemas, inclusive de acesso à saúde indígena.

Centro Experimental Floresta Ativa é inaugurado na Resex Tapajós-Arapiuns

15 de julho de 2016 por Patrícia Kalil

Complexo sustentável funcionará como unidade demonstrativa e centro de treinamento em tecnologias produtivas, sociais e ambientais na Amazônia

Patrícia Kalil
— especial para Rede Mocoronga

 
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Auditório com capacidade para 300 pessoas com teto de palha e madeira certificada, construído por microempresas criadas por comunitários para atender ao projeto

“Vamos valorizar a sabedoria histórica dos povos da Amazônia, aliá-la ao conhecimento técnico do presente e, juntos, construir a ciência do futuro para o desenvolvimento pacífico, harmônico e alegre dos seres humanos uns com os outros e com o planeta” — Eugenio Scannavino.

Estabelecer no coração da Amazônia, dentro de uma das maiores reservas extrativistas do país, um pólo de referência para o desenvolvimento de projetos de tecnologias socioambientais replicáveis para toda a floresta. Com esse sonho, o Projeto Saúde e Alegria em parceria com a Tapajoara (organização concessionária que reúne lideranças de todas as associações das 74 comunidades da reserva) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiveridade — ICMBio inaugura o Centro Experimental Floresta Ativa (CEFA), a principal estratégia do programa Floresta Ativa.

Há quatro anos o PSA me convidou para trabalhar aqui na reserva e ajudar no desenvolvimento de um modelo de produção que mantenha a floresta em pé. Ao contrário do sistema industrial que é baseado na obsolescência programada, ou seja, no produção de ‘coisas’ que são feitas para não durar, nós estamos trabalhando com elementos que tenham permanência, na lógica da permacultura, da sustentabilidade. No CEFA, vamos juntos criar maneiras de produzir alimentos e gerar renda, num processo de co-evolução com a floresta. — João Rockett / IPEP

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 Caeatano Scannavino (Projeto Saúde e Alegria) corta a faixa inaugural ao lado de Dinael Cardoso (Tapajoara), Maurício Mazzotti Santamaria (ICMBio), Raimunda Monteiro (UFOPA), Cristina Hoffman (cooperação alemã BMZ/LAZ) e convidados.

As instalações foram construídas usando técnicas de bioconstrução. Além de causar o menor impacto ambiental possível, todo o complexo foi concebido valorizando o conhecimento e savoir-vivre dos povos da floresta aqui há milhares de anos.

“Esse projeto é maravilhoso. Tudo aquilo que é bom para a Resex, nós indígenas vamos abraçar. — Raimundo Carvalho, representante do Conselho Indígena da Resex

A partir de um modelo sustentável de desenvolvimento da região, as construções tiveram como foco eficiência energética, tratamento adequado de resíduos, aproveitamento da luz do dia, da ventilação natural e reaproveitamento da água da chuva.

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Cisterna de 25 mil litros construída no centro com os comunitários

Na capacitação sobre reaproveitamento de água da chuva foi construída uma cisterna no centro como aula prática aos participantes e servir de modelo para ser replicado na reserva.

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Painéis fotovoltaicos transformam a luz do sol em energia elétrica e abastecem todo o complexo atualmente

Sem depender de diesel, toda a eletricidade do complexo hoje é gerada com o uso de painéis fotovoltaicos que convertem a luz do sol em energia elétrica. O bombeamento de água do poço é mantido com energia solar também.

Para este ano, com o crescimento das atividades no pólo, já está prevista a criação de um parque eólico com hélices aerogeradoras para aproveitar o forte vento do local, além da recuperação de uma minihidrelétrica abandonada.

Cozinha e refeitório do centro aproveita o máximo da iluminação natural e usa lâmpadas LED durante à noite
Refeitório ao lado da cozinha com capacidade para servir almoço para estudantes e convidados

As águas cinzas da cozinha, dos chuveiros, dos tanques e das pias são direcionadas para círculos de bananeiras onde o saneamento ecológicoacontece dentro de um sistema vivo.

Para as águas negras dos resíduos sanitários, um outro tanque impermeabilizado preenchido com diferentes camadas de substrato foi adotado. Todo o efluente sanitário é direcionada para o sistema. Lá, ele passa por processos naturais de tratamento, com a degradação da matéria orgânica e a absorção e evapotranspiração da água pelas plantas.

A autonomia do espaço é a chave dentro de todo o centro, para que o local não dependa de recursos de fora para manter suas próprias necessidades e nem para lidar com seus resíduos.

Instalações vivas

Além das construções básicas e receptivas inauguradas esse mês, que contam também com redários e alojamentos com capacidade para receber mais de 200 pessoas, desde o início estão em andamento treinamentos e oficinas para todos das comunidades. As instalações demonstrativas possibilitam a vivência prática dos cursos:

✔ viveiro central;
✔ sistemas de hortaliças orgânicas;
✔ criação de abelhas;
✔ bosque agroflorestal com diversas espécies nativas frutíferas;
✔ piscicultura.

“É um espaço de troca e construção de conhecimentos, um polo difusor de boas práticas, não só entre comunidades, mas também um centro que ajude a traduzir a Amazônia e a realidade dos seus povos para outras regiões, com oficinas que estão sendo pensadas para visitantes externos tendo os comunitários como mestres” — Caetano Scannavino, Projeto Saúde e Alegria

Viveiro central de mudas de espécies amazônicas. Na foto, Caeatano Scannavino (PSA) e João Rockett (IPEP)

Para esse ano, a meta é produzir 300 mil mudas de espécies nativas da Amazônia. No viveiro, já vemos mudas de caju, açaí, pupunha, cacau, madeiras nobres, entre outras.

Horta do centro com produção de diversos alimentos

A construção de um novo modelo de assistência está aqui e já está gerando frutos. Estar juntos nessa parceria é fundamental. — Ladilson Amaral, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santarém.

A horta orgânica já produz uma série de hortaliças para consumo local, entre eles couve, cenoura, tomate, quiabo, abóbora, pepino, cheiro verde, hortelã, manjericão. Entre um canteiro e outro, trepadeiras como maracujá já começam a dar frutos.

“Isso aqui é nosso! Durante esse período de construção do CEFA, já tivemos muitas oportunidades, foram muitas oficinas, muitas reuniões. É um privilégio ter uma estrutura dessa e muitas coisas que a gente não tinha antes. Vamos ver muita coisa boa ainda!” — Joelma Lopes, representante da comunidade de Carão

Área de meliponicultura com a criação racional de abelhas sem ferrão (Meliponíneos)

Durante a oficina para produção de mel com abelhas amazônicas, na parte prática, participantes construíram e instalaram caixas de abelha que ficam no centro e podem ser replicadas nas comunidades.

Próximos passos e avante!

 

“ Por que não implantar um pólo universitário aqui dentro? — Dinael Cardoso, presidente da Tapajoara

O CEFA tem como missão fortalecer as comunidades da reserva com o intercâmbio de conhecimentos, experimentações, melhoria das práticas produtivas e projetos de geração de renda das comunidades. A USP, Unicamp e universidades do Pará já desenvolvem trabalhos de pesquisa na reserva.

Hoje, já são mais de 200 estudantes, indígenas e não-indígenas, que deixam a reserva para estudar na Universidade Federal do Oeste do Pará/UFOPA na cidade de Santarém. A proposta de estabelecer um pólo universitário nas instalações do CEFA é amenizar o êxodo da juventude e fortalecer as comunidades.

Também presente no evento, a reitora da UFOPA, Raimunda Monteiro, sinalizou o interesse da universidade do fortalecimento da cooperação com a criação do CEFA:

“As turmas da engenharia florestal já estiveram aqui e abriram para nós a possibilidade de pensar na cooperação entre a universidade e as organizações. Nós hoje podemos afirmar que o CEFA será discutido de uma forma mais orgânica dentro da UFOPA como um espaço para o ensino, a pesquisa e a extensão. — Raimunda Monteiro, reitora da UFOPA

A reitora também citou as ações afirmativas da universidade para aperfeiçoar a inclusão e permanência indígena, quilombola e das populações tradicionais na universidade.

Perspectivas em médio e longo prazo

“O CEFA aposta na restauração das áreas degradadas com a introdução de técnicas sustentáveis de produção” — Maurício Santamaria, ICMBio Resex Tapajós-Arapiuns

Ao promover alternativas produtivas e de geração de renda para os 23 mil moradores da reserva, o centro tem como meta nos próximos anos:

✔ Aumentar produção agroflorestal da reserva, com áreas recuperadas e roçados permanentes (evitando abertura de mais áreas de floresta);
✔ Melhorar oferta de alimentos, de renda familiar e qualidade de vida dos moradores da reserva;
✔ Alavancar cadeias produtivas com escala e empreendimentos sustentáveis.

Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns

Se hoje a Amazônia conta com 75 reservas extrativistas, o que representa menos de 3% da floresta, essa conquista dos povos da floresta pela democracia é ainda recente.

A luta para a criação dessa reserva durou muitos anos, remando contra interesses de empresários locais, madeireiros e até dos poderes municipais e estaduais.

Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns
Com interesse ecológico e social, a Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns foi decretada como Unidade de Conservação na Amazônia no fim de 1998. Seu objetivo é "garantir a exploração auto-sustentável e a conservação dos recursos naturais renováveis tradicionalmente utilizados" pelos 23 mil moradores distribuídos em 74 comunidades agroextrativistas originadas em aldeias indígenas e antigas vilas de missões religiosas.
PDF do Plano de Manejo Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns
Volume 1 - Diagnóstico
Volume 2 - Planejamento
Volume 3 - Anexos
Volume 4 - Madeiras

I Happy Hour Amazônico – Um Encontro Ambiental Tapajônico

25 de maio de 2016 por Adriane Gama

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Um happy hour é um evento informal por meio do qual, após um árduo expediente de trabalho, colegas ou amigos se reúnem para comer, beber e descontrair. Assim como nos grandes centros urbanos, aqui em Santarém, no interior do Pará, essas ocasiões acontecem em vários espaços sociais. Embora o happy hour não seja a única maneira de estreitar relações, é uma ótima oportunidade de conhecer pessoas, explorar afinidades e descobrir interesses em comum.

É esta a motivação que levou um grupo de ativistas locais a criar o inédito Happy Hour Amazônico. A inspiração veio do Projeto de Jornalismo Ambiental Media*, idealizado pelo jornalista paulista Thiago Medaglia em parceria com a Rede InfoAmazônia. Trata-se de um movimento que tem, como uma de suas propostas fundamentais, unir profissionais de mídia e pesquisadores. O ponto de encontro virtual para essa comunidade inovadora é um grupo virtual no Facebook (chamado Ambiental Media), criado para conectar cientistas a jornalistas, fotógrafos, designers, programadores, cinegrafistas, ilustradores e outros. No grupo, os membros são os protagonistas e, por iniciativa própria, já organizaram um primeiro Happy Hour Ambiental em São Paulo. Outros eventos do tipo estão a caminho no Rio de Janeiro e em Florianópolis.

No caso do Encontro Tapajônico, queremos envolver protagonistas engajados em contribuir com a difusão do conhecimento ambiental livre e consciente na região amazônica. Uma feliz hora de reunir organizações sociais e ambientais, coletivos culturais e digitais, universidades e comunicadores, experimentando um espaço interativo e livre, bem ao lado do encontro dos Rios Tapajós e Amazonas, que dialoga tecnologia, ciência, jornalismo, mídia e cultura. Enfim, um convite para debater sobre os desafios atuais e futuros da Amazônia.

E esse evento vai muito além de um encontro casual e animado entre os protagonistas locais. Do Happy Santarém pode surgir alternativas criativas de rede de comunicação comunitária ou mesmo juntar-se ao próprio grupo da Ambiental Media no Facebook, interagindo com pessoas que estão fazendo a diferença em outros territórios do planeta e por aqui mesmo na Amazônia.

Para isso o evento trará a participação on line, de Thiago, Fundador da Ambiental para apresentar o seu case jornalístico e suas percepções sobre como podemos potencializar nossas ações socioambientais e digitais em redes colaborativas. “Acredito que as redes sociais são um poderoso motor para gerar impacto socioambiental por meio do jornalismo e da difusão do conhecimento”, afirma Thiago.

Este especial encontro ainda terá outros momentos marcantes com intervenções sociais de parceiros e participantes, apresentação de fotografias amazônicas, boa música ambiente e regional, e finalizando com apresentações musicais de talentosos artistas ativistas genuinamente paraense: Priscila Caetano, Nato Aguiar, Cristina Caetano e Livaldo Sarmento. Este evento coletivo tem o apoio colaborativo da Secretaria Municipal de Cultura, do Projeto Saude e Alegria e do Coletivo Puraqué.

O Coletivo EcoLógicas, coordenado pelas ativistas ambientais: Adriane Gama, Elis Lucien e Leila Verçosa, organizadoras locais desse encontro amazônico juntamente com colaboradores engajados, em estado de entusiasmo e compromisso, fica muito feliz em contribuir com essa ponte de conexões de midiativismo ambiental e aproveita para convidar as pessoas a participarem desse descontraído Happy, aberto ao público!

Estamos com uma página de evento no Facebook, onde lá já começa as interações entre os ativistas, e logo serão convidados a responder a nossa pergunta chave, a nossa hastag: Afinal de contas, qual é #atuanaamazonia

Programação do Happy Hour Amazônico

18h – Abertura

  • Intervenções sociais e exposições de fotografia da Amazônia e Djs.

  • Fala on line do jornalista Thiago Medaglia (Ambiental Media)

20:30h – Apresentações de cantores ativistas: Priscila Castro, Nato Aguiar, Cristina Caetano e Livaldo Sarmento.

Local: Praça do Mirante

Data: 30 de maio (segunda-feira)

Confirme sua presença no evento Happy Hour Amazônico: https://www.facebook.com/

Vamos! Aguardamos por todos vocês! Um abraço e até lá!

*”O Ambiental Media, idealizado pelo jornalista Thiago Medagllia, é um espaço onde jornalistas, programadores, fotógrafos e pesquisadores podem encontrar interesses em comum e discutir tendências em tecnologia, jornalismo e difusão do conhecimento. A ideia é explorar ao máximo os pontos convergentes: ferramentas de mídia para os pesquisadores e fontes consistentes de conteúdo para jornalistas e entusiastas.” https://www.facebook.com/

Mais sobre o projeto Ambiental Media aqui (em inglês): https://medium.com/journalism-innovation/we-created-a-facebook-group-and-that-is-generating-news-4bd9a39aa709#.wq3skxor7

Inaugurada a Rádio Camaleão

30 de abril de 2016 por Fábio Pena

13138818_1544488499190564_989716419201525094_nA Rede Mocoronga de Comunicação Popular ganhou mais uma emissora. Camaleão é o nome dela! Isso mesmo, os jovens da comunidade de Enseada do Amorim, se organizaram, elaboraram um projeto para a Chamada de Apoio às Iniciativas Juvenis do Saúde e Alegria, e conquistaram a sua tão sonhada Rádio Comunitária. No dia 27 de abril de 2016 foi a inauguração. Teve muita alegria, emoção e uma oficina para capacitar as crianças e adolescentes que vão atuar na rádio. A proposta é ter um instrumento de educação através da comunicação (educomunicação) na comunidade. Além de entretenimento, a rádio vai servir para divulgar notícias, e promover campanhas educativas. A ação faz parte do Projeto Rede de Educação Popular pelos Direitos das Crianças e Jovens da Amazônia, que tem o patrocínio da Petrobras. Parabéns aos jovens de Enseada do Amorim, na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns por mais essa conquista.

IV Encontro Tipiti aconteceu em Enseada do Amorim

29 de abril de 2016 por Fábio Pena

13103328_1544481152524632_2781080078123398035_nAconteceu no dia 27 de abril de 2016, na comunidade Enseada do Amorim, o IV Encontro Tipiti, com 60 jovens que estão desenvolvendo ações com apoio do Saúde & Alegria para incentivar o protagonismo juvenil e promover os direitos das crianças e adolescentes. São 12 iniciativas acontecendo, com experiências de educação ambiental, saúde, esportes, cultura, lazer e comunicação popular. Os projetos são idealizados e conduzidos pelos próprios jovens com apoio técnico e material do Saúde e Alegria. A ação faz parte do projeto Rede de Educação Popular pelos Direitos das Crianças e Jovens da Amazônia, que conta com o Patrocínio da Petrobras. O evento contou com a presença do representante da Petrobras, Dilhermando Cunha, que veio acompanhar o desenvolvimento do projeto.

Encontro Juvenil de Midiativismo da Rede Mocoronga

29 de fevereiro de 2016 por Adriane Gama

Um Encontro Local de Midiativismo realizado na sede do Projeto Saúde e Alegria – PSA, contou com a presença, na maioria, de jovens comunicadores da Rede Mocoronga, da Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns: Carão, Pedra Branca, Suruacá, Aldeia de Muratuba, Vila do Amorim, Tucumatuba, Parauá, Vila de Boim – Rádio Integração, São Pedro e Prainha I, da FLONA. O evento promovido pela Educom/PSA, no dia 22 de fevereiro, mediado pela ativista social Márcia Gama, teve ainda a participação do coordenador do Greenpeace, Danicley de Aguiar, com intuito de dialogar acerca dos impactos do complexo hidrelétrico na Bacia do Tapajós.

Fábio Pena, coordenador pedagógico do PSA apresentou o objetivo da oficina e falou da importância dos jovens tornarem-se formadores de opinião em suas comunidades, buscando informações reais com base técnica, científica e jurídica, como no caso do projeto Complexo Hidrelétrico do Tapajós (São Lúís/PA) e seus esclarecimentos quanto ao EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental/ Relatório de Impacto Ambiental). A oficina teve como ferramentas de pesquisa, a revista do Greenpeace lançada sobre o tema, A Luta pelo Rio da Vida, além de outras mídias jornalísticas.

Pela tarde, as atividades foram conduzidas pelas educomunicadores do PSA, Elis Lucien, Leila Verçosa e Adriane Gama. A metodologia utilizada foi uma apreciação crítica de vídeos com diversos pareceres em torno do tema das Hidrelétricas no Tapajós. Após a verificação midiática, os jovens defenderam suas opiniões e lançaram vários questionamentos sobre o assunto. O debate mais enfático foi sobre o posicionamento dos jovens das Unidades de Conservações situadas no Rio Tapajós como atingidas pelo complexo, mesmo estando localizadas no baixo Tapajós, e não no médio e alto Tapajós, como as outras comunidades mais próximas ao Complexo Hidrelétrico de São Luís. A conscientização da causa e busca de assessorias idôneas foi uma das pautas do encontro.

Por fim, uma atividade foi desenvolvida pelos jovens em trabalho de grupos para realizarem propostas de produtos criativos de midiativismo com matérias para suas rádios comunitárias ou jornal formativo local. A ideia do encontro foi buscar a acessibilidade e democratização de informações sobre temas relevantes da região, a fim de pesquisar por mais informações para maior esclarecimento das causas e replicá-las em suas comunidades e em entorno.

Para o jovem Benezildo Costa, da comunidade de São Pedro, ressaltou que “o encontro foi além de um grande esclarecimento, uma formação para nós jovens na disseminação de conhecimentos sobre o empreendimento, assim como compreender a força dos atores sociais e suas lutas da causa.

Projeto Saúde e Alegria é reconhecido pelo MEC como organização inovadora e criativa

23 de dezembro de 2015 por Fábio Pena

12373256_954216527959495_4429231851440187792_nO Projeto Saúde e Alegria (CEAPS) é uma das 178 instituições educacionais brasileiras, entre organizações não governamentais, escolas públicas e particulares, que foram reconhecidas ontem (22/12) pelo Ministério da Educação como exemplos de inovação e criatividade na educação básica. Interessado em identificar e conhecer iniciativas inovadoras para saber em que medida elas podem contribuir para a melhoria da qualidade da educação brasileira, o Ministério da Educação lançou chamada pública em setembro passado, à qual se apresentaram 682 entidades.

Depois de criteriosa avaliação, a seleção foi realizada. Constam da lista 138 instituições que já trilham um longo caminho na prática da inovação e 40 organizações que estão caminhando na direção da inovação com vistas a garantir qualidade à educação oferecida. O Ministério vai acompanhar o desenvolvimento de todas.

As organizações selecionadas traçam o perfil da inovação na educação do país. Elas estão presentes nas cinco regiões brasileiras e sua distribuição corresponde à da população: mais da metade (50,8%) estão na Região Sudeste, seguida da Região Nordeste (21,9%), Sul (13,7%), Centro-Oeste (8,7%) e Norte (7,6%).

A maioria dos inscritos foram escolas, tendência que se repetiu entre as selecionadas: 74,3% são escolas e as demais 25,7% são organizações educativas que atuam na formação de crianças, adolescentes e jovens, algumas com foco específico em cultura, comunicação, tecnologias digitais ou educação ambiental. Entre elas, 52,5% são públicas e 47,5% são particulares.

A inovação atinge todos os níveis de ensino da educação básica: 83 instituições desenvolvem propostas com crianças da educação infantil, 135 trabalham com alunos do ensino fundamental, 73 estão voltadas aos adolescentes do ensino médio e 40 atuam na educação de jovens e adultos. Ressalte-se que, no ensino médio, há inovação tanto na modalidade regular quanto no ensino técnico.

Tanto as cidades quanto as zonas rurais mostraram-se propícias à inovação, havendo organizações que criam cotidianamente novos caminhos para garantir a qualidade da educação nas cinco regiões do país. Não ficaram de fora as escolas indígenas, que também demonstraram ampla capacidade de criar o novo.

O Mapa da Inovação e Criatividade na Educação Básica mostra, portanto, que é possível – e que já está acontecendo – a transformação das escolas e dos ambientes educativos em todas as regiões, nos diferentes contextos socioeconômicos e com os mais diversos públicos.

Clique aqui para conhecer as 178 instituições educacionais inovadoras e criativas.

http://simec.mec.gov.br/educriativa/mapa_questionario.php

III Encontro TIPITI de chamada de apoio às inciativas juvenis comunitárias

26 de novembro de 2015 por Gabriel Abreu

ArPy9e-4gRGXKjAoGUwSLe91RDnnzMLl5I75HEOj-Z3- Hoje dia 26/11 na sede do Projeto Saúde e Alegria o III Encontro TIPITI, o encontro esta reunindo jovens que se preocupam com os problemas comunitários. Que entendem que seus desafios pessoais são também compartilhados por outros jovens na comunidade.

O encontro TIPITI é uma chamada de apoio às inciativas juvenis comunitárias, publicada pelo Projeto Saúde e Alegria no 2º semestre de 2015, a chamada tem o intuito de fazer a seleção final dos grupos inscritos e de orientá-los dentro de suas respectivas propostas.

O objetivo do encontro é também é fazer intercambio entre os projetos das comunidades vizinhas. A equipe de educomunicação do Projeto Saúde e Alegria estará auxiliando todos os projetos no decorrer do encontro afim de criar uma metodologia de execução nas comunidades.

No encontro então presentes jovens das comunidades da RESEX Tapajós/Arapiuns, que vieram com intuito de defender suas propostas. 

As comunidades e seus projetos:
1- VILA FRANCA Vila Franca e sua Cultura Viva
2- NOVA VISTA Nova Vista em Ação Grupo Renascer –
3- ENSEADA DO AMORIM- Cameleão no ar
4- MENTAE – Resgarte: Resgatando a cultura e a arte do Arapiuns
5- ALDEIA SOLIMÕES Cine Comunitário Grupo de Jovens –
6- JAUARITUBA Comunicação através de Rádio Comunitária
7- CURI – RIO ARAPIUNS Bola Cheia Grupo de Jovens
8- MAPIRIZINHO Meio Ambiente, Coleta Seletiva do Lixo
9- PEDRA BRANCA-Dançando Pra Vida Grupo de Jovens
10- TUCUMATUBA Plantando Vida com Cidadania

11- SURUCUÁ – Descobrindo Talentos

12- SÃO PEDRO – Semeando para o futuro

13- CARÃO – Resflorestar é viver

O encontro segue até o dia 27 de novembro.

Por: Walter Oliveira

V módulo do Curso Jovens Empreendedores do Tapajós

5 de novembro de 2015 por Gabriel Abreu

Esta sendo realizado hoje dia 05 (quinta-feira) e amanhã dia 06 (sexta-feira) o V módulo do Curso Jovens Empreendedores do Tapajós, promovido pelo PSA (Projeto Saúde e Alegria) em parceria com a Fundação Telefonica e têm como Público alvo jovens oriundos de Comunidades Ribeirinhas .
O módulo facilitado pelos Mentores Caroline Pilletti e Dirlan Castro, tem como tema Desenvolvimento de Solução, que visa empoderar com ensinamento de gestão e MPV (no português Produto Minimamente Viável), uma ideia de elementos e métricas da primeira versão de seus produtos, incentivando-os a criarem uma solução que entregue aos clientes um valor de acordo com cada ideia de negócio desenvolvida no decorrer do curso.

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por: Bruno Vasconcelos