Lideranças da BR-163 aprovam reivindicações para levar a Brasília

19 de setembro de 2011 por Fábio Pena

Foto: Altino Machado

Representantes de 54 entidades dos movimentos sociais da área de abrangência da rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém), reunidas nos dias 15 e 16/11/2011 em Santarém, aprovaram uma série de reivindicações contra a atual postura do Governo Federal em relação à implementação do Plano BR-163 Sustentável.

A Carta de Santarém critica o rompimento por parte do Governo Federal do diálogo com os movimentos sociais da região. As lideranças avaliam também que o Plano BR-163 Sustentável foi deixado de lado pelo Governo, que, por sua vez, optou por promover megaobras, que atendem apenas o interesse das grandes empresas, como a hidrelétrica de Belo Monte.

As lideranças, reunidas hoje à tarde em Santarém, no Oeste do Pará, debateram e discutiram cinco tópicos que foram incluídos no texto final da carta: ordenamento territorial, infraestrutura, atividades produtivas, inclusão social e governança.

“O encontro deixa claro que os movimentos sociais têm domínio sobre o conteúdo do Plano BR-163 Sustentável”, afirma Rubens Gomes, presidente do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) e organizador do evento junto com o Consórcio pelo Desenvolvimento Socioambiental da BR-163 (CONDESSA). “Afinal de contas foram essas mesmas lideranças que construíram seu conteúdo de forma participativa”, garante Gomes. “Depois de cinco anos, ao avaliar, eles confirmaram que suas metas pouco saíram do papel” – finaliza.

As lideranças organizaram uma comissão que ficou encarregada de solicitar uma audiência com a presidenta Dilma para entregar-lhe a Carta de Santarém 2011 e exigir medidas imediatas.

Leia o conteúdo completo das reivindicações

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Industrializar a Floresta: O sonho de Henry Ford no meio da Amazônia

15 de setembro de 2011 por Paulo Lima

Originalmente publicado em: http://diplomatique.uol.com.br/artigo.php?id=993

No início do século XX, o industrial Henry Ford impôs sua visão de mundo à construção automobilística. Sua ambição era expandir a “racionalização” e a “padronização” para todas as atividades humanas. Com a criação da Fordlândia, na Amazônia, um centro de produção de borracha para pneus, ele pôs seu sonho em prática por Greg Grandin

(Construção da antiga Fordlândia resiste ao tempo em plena Floresta Amazônia)

Em 1927, quando Henry Ford anuncia que sua companhia tinha adquirido, na Amazônia, uma concessão do tamanho de Connecticutpara cultivar borracha e construir uma cidade em plena selva, a imprensa norte-americana celebrou o evento como o encontro de duas forças paralelas irresistíveis. De um lado, o industrial mais potente do mundo, a quem devemos a invenção do trabalho em cadeia e o triunfo de novas normas de produção, que consistem em duplicar ao infinito componentes cada vez mais simples, guardando a mesma qualidade. Do outro, a maior bacia fluvial do planeta, irrigando nove países e cobrindo um terço do continente sul-americano, uma zona tão selvagem e tão cheia de vida que as águas que margeiam o território comprado por Ford continham mais espécies de peixes que todos os rios da Europa reunidos.

O negócio parecia, então, com um combate entre a energia torrencial do capitalismo norte-americano do início do século XX, encarnado por Henry Ford, e um mundo ancestral que ninguém até então tinha conseguido conquistar, simbolizado pela majestade imutável do Rio Amazonas. Para a revista Time (24 de outubro de 1927), não havia nenhuma dúvida de que Ford otimizaria sua produção de borracha a cada ano “até a completa industrialização de toda a floresta”, para a grande felicidade das tribos amazonenses: “Em breve, os índios negros armados de pesadas lâminas vão cortar nivelando suas palhoças de outros tempos para facilitar a fabricação de limpadores de vidros, tapetes e pneumáticos”. Segundo o Washington Post, Ford levaria à floresta “a magia do homem branco”, a fim de cultivar não somente “a borracha, mas os seringueiros em si mesmos” (12 de agosto de 1931).

A instalação do homem de negócios norte-americano no Norte do Brasil corresponde a esse momento da história, em que o tempo dos aventureiros se envereda pela era do comércio. Ford, ele mesmo, evitava recorrer aos adjetivos floreados de que tanto gostavam os exploradores da Amazônia. Se ele considerava a selva como um desafio pessoal, era menos pelo desejo de dominar a natureza, do que pela vontade de impor sua visão da América, essa mesma que encantava a imprensa do seu país. Sua concepção da existência não era isenta de romantismo, em particular quando ele fazia sua promoção de danças de salão. Mas o rei da indústria automobilística não era, no entanto, sedento de aventura. “Um homem que trabalha duro deveria dispor de uma poltrona, de uma chaminé acesa e de um ambiente agradável”, professava. Foi dentro dessa lógica que Ford construiu em plena floresta pequenas casas dignas de um subúrbio residencial burguês para hospedar seus trabalhadores brasileiros, incentivando-os a cultivar flores e legumes em seu pequeno jardim.

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IBAMA faz pouso forçado em Nuquini.

15 de setembro de 2011 por Rowdinely Oliveira

Na tarde do dia 14 de setembro do ano de 2011, um helicóptero do Ibama fez um pouso extremamente forçado na Comunidade, para susto dos moradores da pequena Vila.

Mas não era nada grave, ou seja, um dos tripulantes, nos informou que estavam procurando onde se localizava a comunidade de Samaúma, aliviando assim, o medo, e a insegurança dos moradores da comunidade, ao observarem um acontecimento assim aqui em  Nuquini.

 

” Fiquei assustado quando vi, o helicoptero, pousando aqui no campo, pensei bobagens, me assustei, mas não era nada comprometedor”nos falou a dona de casa,  sra Jailma Valente.

O senhor Júlio Rodrigues também assustado nos contou como o mesmo reagiu quando assistiu de perto o pouso do helicóptero: ” Assim como as outras pessoas eu também, fiquei assustado, mas quando soube que era do Ibama, me tranquilizei, ou seria com a comunidade ou alguma informação que eles queriam, e na verdade foi”.

Diante disso, nos demonstrou o quão, os moradores, se sentem inseguros; a insegurança assusta os moradores de qualquer área ou região, e juntamente com o medo que  desfigura e entorpece a realidade,  portanto. A ação consciente, prolongando-se pelo fio das horas, anula o medo, por não facultar a medida do comportamento nas memórias pessoais ou sociais.

 

Grito de Socorro

14 de setembro de 2011 por Paulo Lima

A Nova Olinda pede socorro

Contra a investida dos tubarões;

As nossas terras não estão à venda

E nem a floresta foi à leilão

Ninguém se ilude com as promessas

Que o progresso só vai melhorar

E diga à soja não queremos ela

Nem madereireira pra nos explorar

Nós defendemos o peixe-boi

As cachoeiras e os animais

Os verdes que agora aqui nós vemos

Lá no sudeste não se vê mais

Mas nossa certeza é a vitória

Fruto da luta e da união

Com a ajuda das organizações

Essas grilagens acabarão
Dadá Borari, comunidade de Novo Lugar, Rio Arapiuns, Santarém, Amazônia

Seminário Tapajós Sustentável marca diferencial na campanha pelo Estado do Tapajós

13 de setembro de 2011 por Fábio Pena

Ampliar o debate e engajar lideranças na campanha pela criação do Estado do Tapajós, a partir da participação popular, é um dos principais objetivos do Seminário Tapajós Sustentável que começou hoje pela manhã, 13/09 e segue até amanhã, no Iate Clube de Santarém.

O evento é promovido pela Articulação Popular Pró Estado do Tapajós – APPT que reúne diversas organizações e movimentos sociais da região Oeste do Pará,  como Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Associações de Mulheres, Federação de Associações de Bairros, Comunidades Indígenas e Quilombolas e Organizações Não-Governamentais.

Cerca de 250 lideranças populares vindas de municípios como Prainha, Uruará, Óbidos, Curuá, Almerim, Belterra, Juruti, Oriximiná, Monte Alegre, Terra Santa, Novo progresso, Trairão, Alenquer, Aveiro, Faro, além de Santarém, estão participando.

Após uma animada dinâmica de boas vindas feita pelo educador Magnólio de Oliveira do Projeto Saúde e Alegria, o evento começou com uma apresentação dos objetivos da APPT. João Ribeiro, do CEFTBAM, disse que o propósito da articulação e do seminário, é fazer a discussão sobre a criação do Estado do Tapajós com os principais interessados, a população que vive a conhece a realidade de seus municípios. Sara Pereira, da FANCOS, completou: “queremos mostrar que nosso SIM ao Estado do Tapajós vem junto com uma responsabilidade de construirmos um estado sustentável, e não que repita o velho modelo, mas que busque, inclusive, romper com a lógica de boa parte da classe política atual que também é responsável pelas péssimas condições sociais que temos hoje”.

A participação do jornalista e Professor da UFPA, Manuel Dutra, veio em seguida para contribuir ao debate, acrescentando elementos sócio-históricos que embasam sua defesa pelo SIM ao novo Estado. Entre outras questões, Dutra explicou o sentido cultural do ser do Tapajós. “É mentira quem tenta dizer que essa luta é de hoje. Nossos avós, pais, filhos, antigas e atuais gerações já nasceram ouvindo falar do sonho do Tapajós. É um desejo que vem desde a época da Província do Grão Pará, acompanhou a criação da Província e depois Estado do Amazonas. Passou por diversos momentos, altos e baixos, mas hoje tem finalmente um momento decisivo, com a realização do plebiscito”. Autor do livro O Pará Dividido, de 1999, o professor santareno que hoje vive em Belém, não tem dúvidas do sentido histórico do desejo de emancipação do povo do Oeste, havendo também os interesses políticos ao longo do tempo. Porém, Dutra rebate quem critica o movimento como de oportunistas. “Se oportunistas há, e com certeza há, onde não os há? Na Assembléia Legislativa do Pará? No Congresso da República? Melhor que os não houvesse em parte alguma…” escreveu em um de seus artigos em seu blog pessoal. “Nós queremos a criação do Estado do Tapajós porque ele já existe. Só precisa ser oficializado”, concluiu em entrevista à nossa reportagem.

Uma mesa com debatedores representando os diversos movimentos presentes, apontou aquilo que os organizadores do evento chamaram de “o pingo do i” do SIM do Tapajós. Em sua maioria reforçaram que o novo Estado terá o desafio maior para se preocupar com a defesa de seu patrimônio ambiental, a luta contra o desmatamento, contra a corrupção, por políticas públicas mais acessíveis e próximas das reais necessidades da população, e com a oportunidade de construir uma constituição moderna. A Frase do representante da União dos Estudantes de Santarém – UES, resumiu bem o pensamento da maioria: “nosso Sim, não é o sim à madeira clandestina, ao modelo econômico devastador, é um sim à nova forma de pensar a Amazônia”.

Na tarde de hoje, em cinco grupos, os participantes vão discutir temas que apontam para “O Estado do Tapajós que desejam”: Governança e o Estado do Tapajós, ordenamento e regularização fundiária, Inclusão Social e diversidade cultural, Economia rural e Desenvolvimento urbano. As discussões vão resultar em um documento base que vai ajudar na disseminação da campanha do SIM do ponto de vista dos movimentos sociais.

Articulação Popular realizará seminário TAPAJÓS SUSTENTÁVEL

10 de setembro de 2011 por Fábio Pena

Frente ao processo político de consulta a população do Estado do Pará, através de Plebiscito para a criação do Estado do Tapajós e Carajás, as organizações do movimento popular do baixo Amazonas e oeste do Pará se organizam na Articulação Popular Pró Tapajós – APPT.

Esta articulação, composta por entidades da Sociedade civil e movimentos sociais, ao final identificadas, estará realizando nos dias 13 e 14 de Setembro de 2011, o Seminário “TAPAJÓS SUSTENTÁVEL”.

O Seminário tem por objetivo mobilizar os movimentos sociais e juntos construir um documento que norteie as ações para o novo Estado, com as características que queremos, manifestando o interesse pela sustentabilidade, responsabilidade, governabilidade e cidadania.

O Seminário se move pelo interesse em debater e divulgar o modelo de Estado que queremos e tem a responsabilidade de envolver, ouvir e garantir a participação da sociedade civil e da população de modo geral para legitimar e qualificar o debate.

Local: IATE CLUBEDE SANTARÉM

Data: 13 e 14 de Setembro

Inicio: 9:00 Horas

No dia 14 de setembro acontecerá a Festa Cultural Pró Tapajós, a partir das 17 às 20 horas na Praça do Pescador

SIM ao Novo Estados do Tapajós

Realização: Articulação Popular Pró Tapajós: CEFTBAM, GTA, CEAPAC, GDA, CITA, MOPEBAM, PROJETO SAÚDE & ALEGRIA, STTR Santarém, FETAGRI-Baixo Amazonas, FEAGLE, TAPAJOARA, FAMCOS, AOMTBAM

Laia a carta base divulgada pelo movimento:

SIM AO NOVO ESTADO DO TAPAJÓS

A criação do Estado do Tapajós sempre foi um ponto central da pauta de reorganização territorial e administrativa da imensidade amazônica. Um processo que já se desdobrou com a divisão do Estado de Mato Grosso, formando então o Mato Grosso do Sul (1977) e com a criação do Estado de Tocantins (1989).

Fruto da revolta de sua ocupação predatória, e com a “ausência do Estado” na região amazônica, a ideia do Estado do Tapajós é um projeto antigo, que tem percorrido toda a história da nossa região. Um projeto que agora volta para mais uma etapa: com o Plebiscito para a criação dos Estados do Tapajós e Carajás, quando pela primeira vez, o povo da nossa região será ouvido sobre a questão.

 

O Tapajós é parte integrante do bioma Amazônico, uma região que representa um terço das reservas de florestas tropicais úmidas do planeta, que possui o maior banco genético  e abriga um quinto de toda a disponibilidade mundial de água doce.

Uma região riquíssima e de tamanho continental, que abriga numerosos povos indígenas, comunidades tradicionais, além de municípios, metrópoles e estados. Uma variedade e uma peculiaridade que não se encontram em outras regiões do Brasil.

Uma região que apesar desse imenso potencial, continua sofrendo com a “ausência do Estado”, quando verificamos que o Gasto Social per capita na Amazônia, ainda corresponde a pouco mais de 60% do Gasto Social per capita no Brasil. Com a pobreza e a falta de desenvolvimento persistindo para a maioria da população.

Por isso, a presença do Estado, ainda que seja como agente regulador, torna-se imprescindível. Ainda mais no Pará, que mesmo detentor da maior economia da amazônia, é o Estado com os piores índices de desmatamento e de desenvolvimento humano da região norte. Mais uma vez, comprovando a “ingovernabilidade” do seu enorme território, o que torna imprescindível a necessidade de sua redivisão territorial, com a criação de duas novas unidades federativas (Tapajós e Carajás).

O TAPAJÓS QUE QUEREMOS

No Tapajós, o movimento de emancipação nasceu e cresceu sob três grandes pressupostos básicos: O isolamento geográfico; O abandono politico; e as vantagens econômicas da emancipação, elementos esses, que sempre fizeram parte da retórica emancipacionista de diferentes gerações.

Apesar da importância desses argumentos, a ideia de reorganização político territorial do Pará, sempre foi taxada de elitista, com poucos momentos destacando o protagonismo popular da região. Por isso, a popularização do projeto ainda não se consolidou, cabendo agora, ao movimento plebiscitário Pro Tapajós a grande missão de fazê-lo.

Se a “ausência do Estado” foi o motor do anseio popular para um novo Estado, precisamos agora do combustível que fortaleça a perspectiva de sua criação, acrescentando mais elementos ao nosso projeto politico.

Em primeiro lugar reafirmando a Identidade Comum de nossa população com seu território, que hoje representa um conjunto de 27 municípios, unidos pelo mesmo perfil, social, econômico e ambiental. Uma identidade social e cultural construída historicamente, que solidifica e unifica a região.

Em segundo lugar, prezando para a Sustentabilidade Socioambiental da grande região oeste do Pará, uma das últimas fronteiras verdes, com uma significativa população nativa, mestiça e oriunda dos processos de colonização da região.

Uma sustentabilidade associada aos valores humanos, capaz de trilhar um novo modelo de desenvolvimento; ambientalmente sustentável no uso dos recursos naturais, na preservação da biodiversidade; socialmente justo na distribuição das riquezas e na redução da pobreza e das desigualdades sociais; que preserve valores, tradições, e as práticas culturais regionais.

Um novo Estado, que deverá se basear nos princípios da democracia e da participação, acima dos interesses oligárquicos e de grupos políticos que historicamente vem dominando a politica e o poder no Pará. Um estado descentralizado, que não reproduza os vícios que tomaram o Pará e sua capital Belém o centro monopolizador dos recursos públicos. Um Estado que deverá ser a negação de todos os malefícios e práticas politicas que historicamente foram os percalços para que o Tapajós não se desenvolvesse e o povo não fosse feliz.

Queremos um Estado do povo para o povo, representativo de toda a população do Oeste do Pará, nas suas diversas formas de organização cultural e composição demográfica. Um Estado presente, atuante, indutor de políticas que promovam a justiça e a equidade, em oposição a ausência do Estado na região.

Um projeto de Estado com dimensões menores, com a responsabilidade de formar novas lideranças para administrá-lo, sem o qual não superaremos o jogo de dominação que persiste nas regiões do Brasil e da Amazônia em particular.

Enfim, temos o desafio de lutar por um Estado do Tapajós sedimentado em valores modernos de democracia e sustentabilidade social, ambiental, econômica e cultural, que prisma pela “sustentabilidade” e não por um “crescimento” a qualquer custo. Um projeto de reorganização territorial que sempre esteve no imaginário de toda a população do Oeste do Pará.

Santarém, 16 de Agosto de 2011

A Articulação Popular Pró Tapajós (APPT) é promovida pelas seguintes organizações e movimentos sociais:
CEAPAC – CEFTBAM – GDA – CITA – MOPEBAM – PROJETO SAÚDE & ALEGRIA – STTR Santarém – FETAGRI – FEAGLE – TAPAJOARA – FAMCOS

A APPT está aberta à adesão de entidades populares.

05 de setembro, Dia da Amazônia

5 de setembro de 2011 por Fábio Pena

Hoje, 05 de setembro, é Dia da Amazônia.Comente: o que podemos comemorar? O que o Brasil está fazendo com a Amazônia? Que futuro você deseja para a Amazônia e sua gente?

 

Rebocador vai ao Fundo

3 de setembro de 2011 por Djalma Lima

No dia 3  de Setembro foi para o fundo o rebocador  com o nome de ACARÍ,  um  quilômetro de distância da frente da comunidade de Suruacá Rio Tapajós  margem  esquerda  Resex , com o vento forte ainda o barco não pude sair do local,  tem varias pessoas trabalhando como funcionário e comunitário de Suruacá , uns trabalhando com balde retirando  àgua e outros funcionando a bomba para retirada da mesma, esperamos que não dei mas um temporal ou vento forte.

informe :  Djalma Moreira Lima

Projeto Arca das Letras

27 de agosto de 2011 por Vanessa Rafaela

O “Arca das Letras” chegou na comunidade de São Pedro no mês de junho de 2011. É um projeto do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) criado em 2003, visando incentivar a leitura nas comunidades rurais.

Nossa comunidade foi contemplada com um móvel-biblioteca, contendo um acervo de 127 livros, dividido em quatro categorias: literatura infantil, literatura para jovens e adultos, livros didáticos e de pesquisa e livros técnicos.

A entrega foi feita no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santarém, no dia 27 de abril de 2011, a duas pessoas de cada comunidade beneficiada com o projeto, que no mesmo dia receberam capacitação e o certificado de agentes de leitura, ficando então responsáveis de fazer os empréstimos dos livros, repassar o que aprenderam para voluntários interessados, e principalmente, fazer da leitura um hábito do cotidiano da comunidade.

Criança assinando a ficha de empréstimo de livros

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Festival Folclórico da Escola José de Melo Filho

27 de agosto de 2011 por Elis Lucien

Aconteceu na noite do dia 25 último, na comunidade vila de Amorim o I Folclórico da José de Melo Filho, com  apresentacões de danças entre elas: a dança da fita, as pretinhas, carimbó. Teve também apresentações de parlendas, trava-línguas, adivinhações, não podendo faltar as deliciosas iguarías da época como: o tarubá, tacacá, vatapá e entre outros. Para finalizar a programação teve a derruba do mastro, que significa a fartura em nossa região do Tapajós.

Repórteres: Hebe Pereira e Lucivaldo Vieira