Ontem foi o dia em que a voz do povo oeste paraense foi ouvido no Fórum Social Mundial! O comité organizador do Fórum Social do Oeste do Para realizou um encontro na Universidade Federal Rural da Amazônia em que as ameaças da nossa região foram exposto ao publico: o agronegócio, a exploração madeireira ilegal, a mineração e as hidroelétricas.

Durante as três horas do encontro teve varias apresentações para clarear a nossa situação; também teve uma mostra de um vídeo sobre os caminhos de resistência do povo oeste paraense. No final do encontro teve um debate sobre ações em conjunto: como os movimentos sociais da região podem enfrentar essas ameaças?

Darcilene do Grupo de Defesa da Amazônia faz parte do comité organizador do evento. Para a Rede Mocoronga, ela explicou quais serão as ações que os participantes do encontro realizarão em conjunto: ‘Precisamos articular os movimentos sociais para dar apoio ao movimento de Juruti, que fizeram acampamento no ALCOA (leia mais sobre os manifestantes no ALCOA). A organização da oficina fica responsável para um movimento maior no Oeste do Pará para dar um apoio a esses acampados.’ No debate do encontro foi reconhecida a mobilização no Juruti Velho, que servirá como exemplo para outros movimentos no Oeste do Pará.

Para realmente enfrentar os desafios do Oeste do Pará, foi combinado que no futuro haverá mais esforços dos movimentos para  criar alianças e unificar as lutas. ‘E, para poder avançar, sempre precisa de capacitação das nossas lideranças’, explica Darcilene.

Avaliando o encontro, Darcilene ficou satisfeita com a presença das várias entidades: ‘no final, somos nós que estamos enfrentando estes desafios, então somos nós que temos que lutar.’