O sonho do trabalhador é ter sua casa própria. Na Amazônia o sonho não é diferente e agora não é tão distante. Projeto habitação do Governo Federal, ancorou nos rios do Oeste do Pará precisamente nas comunidades da RESEX (Reserva Extrativista Tapajós Arapinus) desde o ano passado.
O Protagonismo Juvenil de uma equipe é visível mediante muito trabalho. Um bom exemplo disso é a equipe de redação do Arte Vida, sucursal da Rede Mocoronga que com o passar dos tempos vem merecendo destaque.
Rede Mocoronga de Comunicação Popular. Essa rede de comunicação vem atuando nas comunidades ribeirinhas desde 1987, capacitando adolescentes e jovens ribeirinhos em educomunicação. É uma rede de jornais, rádios, telecentros culturais que juntos produzem artigos para o Mocorongo (jornal contendo notícias do projeto Saúde e Alegria, das comunidades de atuação e região) e TV Mocoronga (vídeos de produção intercomunitárias para exibição local e em TVs parceiras).
Os sucursais tiveram nesse ano uma colaboração em oficinas locais que possibilitaram os jovens repórteres dá um passo na qualidade de seus jornais, desde o conteúdo até o envolvimento nas reuniões de pauta, que irá para as outras comunidades. Na redação foram 64 jornais divididos nos seguintes grupos: Folha da Seringueira, O Diário de Pedreira, A Folha do Tauari, Tapajós, Arte e Talento, O Renascer, Anúncio do Ciriri, GRUTESA, Capixaba, Floresta Nativa, Japiim, Folha de Surucuá, Arte Vida, A Notícia, Folha de Samaúma, Fonte Cametaense, Cabocla, Aminã Hoje, A Voz da Juventude. Todos esses grupos enfrentaram vários desafios, que foram superados de uma forma ou de outra.
Amazônia é rica em biodiversidade em todos os aspectos. São infinitas as formas que o nosso caboclo amazônico expressa suas culturas. Danças, lendas, línguas indígenas, brincadeiras das mas variadas e o puxirum. O puxirum – São grupos de pessoas trabalhando num só objetivo. Nas comunidades ribeirinhas essa cultura ainda sobrevive nos dias atuais.
“ACOPRA (Associação Comunitária de Produtores Agroextrativistas da Aldeia de Aminã), reuniram-se no mês de novembro para fazerem um “puxirum” para plantar milho, em prol da comunidade. Objetivo é gerar renda e melhoria de vida dos comunitários”.
Jornal Aminã Hoje, 2ª ED
Paulo Jean e José
Aconteceu no dia 18 de outubro, na comunidade de Novo Gurupá, rio Arapiuns, o Festival da Garota Cajuína. Uma iniciativa da comunitária Joceli Tapajós, pois ainda não era uma tradição mas foi criada, com a idéia de valorizar uma fruta da época, o cajú.
Antigamente nesta localidade, viviam apenas 18 famílias no qual um dos moradores, foi o fundador conhecido por Valeriano de Oliveira.
O Sr. Valeriano com os demais moradores chegaram a um ponto de como chamar a comunidade, que então era habitada mas não tinha nome.
Sabendo que alguns quilomêtros dalí havia um local chamada de Terra Preta, onde hoje é cultivada por um morador chamado Celino Rodrigues. Aquele local era habitado por índios totalmente selvagens da tribo Munduruku viviam nus e sobreviviam da natureza.
Os índios baixavam da “Terra Preta” para a margem do rio Tapajós e na descida deles passavam próximo a moradia do sr. Teodoro, para a ponta de Pedra chamada Quini. Os índios pescavam, comiam os peixes crus e faziam as suas fantasias como de costume.
Com ajuda dos moradores o Sr. Valeriano de Oliveira juntou as denominações nú, dos índios que viviam nús e Quini da origem do nome da Ponta de Pedra. Ficando assim concordada e aceita por todos de Nuquini.
Jornal A Voz da Juventude, 1ª ed. 2008
Repórteres:
Gabriel Valente
Ocinete Rodrigues
Rowdinely de Assunção
Como parte da programação da I Jornada de Comunicação Social do Oeste do Pará, um grupo de trinta acadêmicos de jornalismo do IESPES (Instituto Esperança de Ensino Superior) e da FIT (Faculdades Integradas do Tapajós) visitou a comunidade de Suruacá, no rio Tapajós, para conhecer a experiência de comunicação comunitária que vem sendo realizada no local com o apoio do Projeto Saúde & Alegria.
A participação do PSA na Jornada começou no dia 28 de outubro quando o coordenador pedagógico do projeto, Magnólio de Oliveira apresentou a experiência da Rede Mocoronga em uma oficina para os estudantes no IESPES. Como experiência prática, a oficina envolveu a visita a um dos grupos participantes da Rede.
Neste dia 01 de Novembro de 2008, chegou em nossa comunidade uma equipe de Acadêmicos de Jornalismo das Universidades FIT e IESPES ambas de Santarém na ocasião radialistas da Rural, repórteres das Tvs; Amazônia, Tapajós e Guarany também vieram na caravana.
O Diário em sua terceira edição nos mostra a importância de divulgar o Estatuto da Criança e do Adolescente mesmo em comunidades distantes. Vamos dá uma olhada?!!
Pedreira, comunidade localizada na Floresta Nacional do Tapajós.
Jornal O Diário – 20/10/08
Repórter Wanderson
Foi realizada no dia 26 de outubro, na comunidade de São Domingos uma gincana cultural, entre os grupos da melhor idade, estiveram presentes as seguintes equipes: São Domingos, Maguari, Vila 129, Estrada 01 do centro de Belterra.
(figura tirada do jornal O Seringueiro)
