Facilitação de prevenção à violência sexual infanto-juvenil

17 de março de 2009 por Adriane Gama

Aconteceu na última sexta-feira, dia 13 de março, no salão do núcleo da EDUCOM, uma oficina sobre Prevenção e atenção à violência sexual contra criança e adolescente, facilitada pela consultora e psicóloga Jaqueline Maio, da Fundação WCF, apoiadora do programa “Pelos Direitos das Crianças Ribeirinhas” do Projeto Saúde e Alegria.

A equipe ECA preparou o ambiente para receber os participantes dos núcleos da Saúde, Economia da Floresta e do Geo do PSA, e dos convidados representantes dos órgãos da rede de proteção à criança e ao adolescente em Santarém, como: Conselho Tutelar e de Direitos, Comissão da Criança e do adolescente (OAB), SENTRAS e enfermeiros de Belterra e representante das comunidades ribeirinhas.

A finalidade dessa consultoria foi promover uma discussão sobre esse tema, identificando seu conceito, aspectos e formas, reconhecendo a violência doméstica infanto-juvenil e exploração sexual, como fenômenos que ocorre em todos os lugares e como fazer uma abordagem sutil, diante da realidade local nas comunidades ribeirinhas, região aonde o programa atua, sem causar revitimização a criança ou ao adolescente. Além disso, foi considerado  a rede de proteção, como trabalho atuante e conjunto para o enfrentamento contra esse tipos de violações dos direitos fundamentais infanto-juvenis.

Após a apresentação de todas os participantes, Magnólio Sposito, coordenador pedagógico do PSA, fez as boas vindas a psicológa Jaqueline e logo em seguida, rescitou a poesia de sua autoria: “Tangerina, Mixirica e bergamona” na qual mostra e enfatiza que as crianças estão em todos os lugares e portanto, todas elas são nossas crianças e a responsabilidade de garantir o direito a proteção integral a elas também é de todos nós”.

No final do evento, foi refletido várias propostas de trabalho educativo e preventivo utilizando temas transversais, como: gênero, família, sexualidade, infância, adolescência, relacionamento familiar com diálogo, limitações  à criança, relações de poder do adulto e afetividade, considerados como assuntos que se relacionam com a questão da violência sexual infantil e que vão permite trabalhar esse tema sem causar diretamente impacto negativo afastando as pessoas e sim, agregando uma rede sólida e solidária aos meninos e meninas.
Violência doméntica infanto-juvenil
Segundo Azevedo e Guerra, 1989, violência doméstica é “Todo ato ou omissão praticado por pais, parentes ou responsáveis, contra criança e/ ou adolescente, que – sendo capaz de causar à vítima dor ou dano de natureza física, sexual e/ou psicológica – implica, de um lado, numa transgressão de poder/dever de proteção do adulto e, de outro, numa coisificação da infância, isto é, numa negação do direito que crianças e adolescentes têm de ser tratados como sujeitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento.”

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