Camila Pitanga com Saudades de Santarém

23 de fevereiro de 2011 por Fábio Pena

No blog de Patrícia Kogut:

No ar como Carol Miranda, em “Insensato coração’, Camila Pitanga contou com exclusividade ao blog que está com saudades do Pará. Antes de começaram as gravações da novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, a atriz passou uma temporada naquele estado, para rodar o longa “Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios”, de Beto Brant e Renato Ciasca, que ainda será lançado.

– Fiquei encantada com o carimbó e por pouco não participei de uma festa especial de lá, o Sairé – conta Camila. – As mulheres usam saias compridas e ornadas de flores, lindo de morrer! E os homens, chapéus de palha e calça. Há uma mistura de sensualidade e elegância que me conquistou.

A atriz ficou numa comunidade chamada São Pedro, a qual chegou após uma viagem de oito horas de barco, partindo de Santarém.

-Conheci pessoas fantásticas, como o Magnólio,­ uma mistura de sábio e palhaço. Ele é de São Paulo, mas está sempre por lá atuando num projeto social lindo. O escrito Éfren Galvão e sua mulher, Ana, lindos (foto abaixo). Além de Dinael e Dadá, nosso anfitriões, que lutam pela demarcação de terras indígenas – lembra Camila.

A atriz contou ainda que está com saudades da culinária local.

– Tinha um prato chamado Mega Tapajós, uma delícia!

Abaixo, a foto de Magnólio:

Saúde para famílias ribeirinhas

23 de fevereiro de 2011 por Elis Lucien

A saúde é um completo bem estar físico, mental e social que todo o cidadão deve ter. Para adquirir esse pacote é preciso viver em equilíbrio com o meio ambiente e com você. Caso algum desses pre-requisitos estejam funcionando mal é um sinal de alerta, procure uma Unidade Básica de Saúde para fazer uma consulta com o profissional da área.

A Unidade de Saúde da Família Fluvial navio Abaré, realiza a prevenção em saúde ribeirnha desde de 2007, para as famílias dos municípios de Santarém, Aveiro e Belterra da região do rio Tapajós. A Unidade oferece consultas médicas, de enfermagem, odontológicas e visitas domiciliares. As consultas acontecem com o apoio dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) desses municípios, que recebem o cronograma do navio com data que irá realizar o atendimento na sua comunidade. O ACS realiza uma triagem de paciente das comunidades que ele trabalha, que será atendido no Abaré e é nessa mesma triagem, verifica uma possível visita domiciliar ou consulta de enfermagem.

A visita domiciliar acontece quando o paciente não consegue caminhar até a Unidade, o médico e a enfermeira da área descem em companhia do Agente, até a residência do doente. Já a consulta de enfermagem é realizada no Abaré, na maioria dos casos por mulheres para a realização do PCCU (Vírus do Papilona humano), acompanhamento de grávidez e orientações para o planejamento familiar.

Trabalhar a prevenção na saúde ribeirinha é objetivo de todas Unidades de Saúde. Mas, é necessário que a população procure ajuda de um profissional, para cuidar de sua saúde e ter vida longa e feliz consigo mesmo.

Elis Lucien

Santarém, Belterra e Aveiro recebem primeira equipe de Saúde da Família Fluvial do Brasil

11 de dezembro de 2010 por Fábio Pena

Fotos: Tamara Saré

As comunidades ribeirinhas dos municípios de Santarém, Belterra e Aveiro receberam nesta última terça-feira, 07/12 em Santarém, a primeira Unidade de Saúde da Família Fluvial do Brasil, um projeto inédito no contexto das políticas de saúde no país, resultado da portaria ministerial 2.191 de 3 de agosto de 2010.

À bordo do navio Abaré, a cerimônia contou com a presença da Prefeita de Santarém, Maria do Carmo, do Secretário Municipal de Saúde de Santarém, José Antonio Rocha; o prefeito de Belterra, Geraldo Pastana; a presidente do Conselho Municipal de Saúde de Santarém, Maria das Dores Colares; o presidente da Camara de Vereadores de Santarém, José Maria Tapajós; o enfermeiro Marco Aurélio, representante da prefeitura de Aveiro; Eugênio Scanavino, fundador e coordenador geral do Projeto Saúde & Alegria; Critianne Haraki, representante nacional do Terre dês Hommens Holanda, e a médica Claunara Schillig Mendonça, diretora do Departamento da Atenção Básica (DAB) do Ministério da Saúde.

A iniciativa toma como referência o projeto demonstrativo do Barco-Hospital Abaré no Oeste do Pará desenvolvido pela ONG Saúde e Alegria em parceria com as Prefeituras de Santarém, Belterra e Aveiro e apoiado pelo Terre dês Hommes Holanda.

A partir dessa experiência e como resposta a demanda antiga das comunidades amazônicas, o Ministério da Saúde lançou a portaria que instituiu critérios diferenciados para implantação, financiamento e manutenção da Estratégia de Saúde da Família para as populações que residem às margens dos rios através de Unidades de Saúde da Família Fluviais, que podem utilizar barcos e equipes de trabalho que necessitam se deslocar para atender comunidades em áreas remotas.

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Primeira equipe de Saúde da Família Fluvial do Brasil será lançada em Santarém

2 de dezembro de 2010 por Fábio Pena

Projeto demonstrativo do Barco-Hospital Abaré no Oeste do Pará desenvolvido pela ONG Saúde e Alegria em parceria com as Prefeituras de Santarém, Belterra e Aveiro, apoiado pelo Terre dês Hommes Holanda, se torna referência para políticas públicas de saúde básica no País. Através da portaria 2.191 de 3 de agosto de 2010, o Ministério da Saúde autoriza e financia Municípios de toda Amazônia e região do Pantanal interessados na implantação de Unidades de Saúde da Família Fluviais, permitindo o atendimento regular aos milhares de ribeirinhos com dificuldades de acesso aos serviços do SUS.

No dia 07 de dezembro de 2010, às 16:00h, acontecerá em Santarém a cerimônia de oficialização da primeira Unidade de Saúde da Família Fluvial do Brasil. O evento contará com a presença da diretora do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Claunara Schiling Mendonça, do Secretário Municipal de Saúde de Santarém, José Antonio Rocha, diretores do Projeto Saúde e Alegria, representantes dos Municípios de Belterra e Aveiro e Terre des Hommes Holanda. Trata-se de uma conquista de extrema importância para garantir o acesso aos serviços de saúde para populações ribeirinhas vivendo em comunidades distantes dos centros urbanos.

O Projeto Saúde e Alegria em parceria com as Prefeituras de Santarém, Belterra e Aveiro desenvolveram um modelo demonstrativo de atenção primária adaptado ao contexto das populações ribeirinhas da Amazônia que funciona nos moldes de um PSF (Programa Saúde da Família) itinerante. Com o apoio da Fundação Terre des Hommes Holanda, o atendimento básico de cerca de 70 comunidades do rio Tapajós, desde 2006, vem sendo feito através do Barco Hospital Abaré, beneficiando mais de 15 mil pessoas. Elas têm acesso regular à bordo do posto flutuante, de 40 em 40 dias, aos atendimentos médicos e odontológicos, vacinações, procedimentos laboratoriais, pequenas cirurgias, além exames preventivos como o pré-natal e o PCCU.

Ações de educação e prevenção complementam este modelo com a realização de Campanhas Educativas acompanhando as visitas do barco. Arte-educadores apresentam o Circo Mocorongo com teatros e brincadeiras, repassando conhecimentos de como evitar as doenças e promover saúde com alegria.

Os resultados podem ser vistos na melhoria dos indicadores de saúde da área atendida, entre os quais, podemos destacar: 96,5% das crianças estão vacinadas, indicador superior à média Estadual que é de apenas 83,3%;  apenas 2% das crianças menores de 2 anos estão desnutridas, enquanto nas comunidades não atendidas a taxa é de 5%;  90% das crianças de até 6 meses são alimentadas exclusivamente com o leite materno;  98% das mulheres grávidas fazem o pré-natal, sendo que apenas 73% o fazem no Estado.

Este tipo de atendimento, com regularidade e metodologia diferenciadas, permanecia como um desafio de ser ofertado junto a outros municípios da região, tendo em vista as dificuldades peculiares da Amazônia – grandes distancias e extensões, populações rurais dispersas e de difícil acesso,  carências de transporte e comunicação – somadas ainda à questão da interiorização da medicina e falta de recursos para manutenção desses serviços (tripulação e equipes de saúde embarcadas, combustíveis, insumos diversos, etc).

Com base nesta realidade, no direito a saúde dos ribeirinhos e na experiência demonstrada a partir do barco Abaré, o Ministério da Saúde publicou no dia 03 de agosto deste ano, no Diário Oficial da União, uma portaria que instituiu critérios diferenciados para implantação, financiamento e manutenção da Estratégia de Saúde da Família para as populações que residem às margens dos rios em toda Amazônia Legal e Mato Grosso do Sul. Esta regulamentação permite que os municípios implementem Unidades de Saúde da Família Fluviais – algo inédito no Brasil – viabilizando a acesso aos serviços de atenção básica em áreas remotas.

Assim, as Secretarias Municipais poderão receber recursos para subsidiar os custos operacionais da Saúde Fluvial, especialmente das equipes que necessitam enfrentar jornadas de mais de 15 dias de atendimento em viagens de barco, o que acaba acarretando custos mais elevados  do que aqueles que até então a política de saúde considerava como padrão do SUS.

“É diferente você manter um atendimento numa região urbana, com uma logística relativamente  fácil e onde os profissionais podem ir e voltar no mesmo dia para sua residência. Os custos são diferentes. Além do que precisamos ter uma abordagem diferenciada com as populações rurais em termos das prioridades encontradas no campo da medicina”, afirma o Dr. Fábio Tozzi, coordenador de Saúde Comunitária do Saúde & Alegria.

Na oportunidade será feito o marco inaugural da primeira “equipe de Saúde da Família para Populações Ribeirinhas”, que funcionará no próprio Barco Abaré, que a partir 2011 terá seu funcionamento sustentado pela política pública de saúde, capitaneado pela SEMSA de Santarém. O Projeto Saúde e Alegria continuará seu trabalho demonstrativo e responsável pelas ações de educação, prevenção e controle social do modelo.

O Secretário Municipal de Saúde de Santarém, José Antônio Rocha, comemora a conquista. “É um avanço muito grande a implantação do PSF fluvial em Santarém, sendo o primeiro do Brasil . Isso demonstra que a experiência desenvolvida pela SEMSA de Santarém e Municípios parceiros com o PSA ao longo desses anos, foi uma parceria forte, que deu resultados e que está tendo o reconhecimento do Ministério. E a partir de agora, está sendo levada para outros municípios da Amazônia”.

Para Cristianne Haraki, representante no Brasil da Terre des Hommes Holanda, um dos principais parceiros da iniciativa que resultou na portaria, “desde o início da parceria com o PSA buscamos proporcionar as populações do Rio Tapajós uma assistência de qualidade e alinhada com as políticas preconizadas pelo Ministério da Saúde. No entanto, faltava este reconhecimento. Como organização comprometida em melhorar da qualidade de vida principalmente de crianças e adolescentes, manifestamos nossa satisfação ao PSA, ao Ministério da Saúde, e as Prefeituras de Aveiro, Belterra e Santarém pela iniciativa de inserção da experiência do Barco Abaré a política de saúde do Brasil”, afirmou.

“Esta é uma uma vitória importante, pois representa um dos principais objetivos do Projeto Saúde e Alegria e seus parceiros, que é contribuir para o aperfeiçoamento das políticas públicas na Amazônia, sobretudo junto às populações mais isoladas e que mais necessitam do acesso a este tipo de serviço. Além de ser um ótimo exemplo de parceria do terceiro setor com o poder público, o que se semeou a partir da experiência no Tapajós poderá gerar frutos para toda Amazônia, estendendo os benefícios a um numero muito maior de pessoas”, afirma o coordenador geral do Projeto Saúde e Alegria, Caetano Scannavino.

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Ecoturismo de base comunitária em vídeo

29 de novembro de 2010 por Fábio Pena

O Projeto Saúde e Alegria com o apoio do Ministério do Turismo produziu um novo vídeo para a divulgação do seu programa de Ecoturismo de Base comunitária. É só conferir:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=PVeLvMbrQHY&feature=player_embedded#![/youtube]

A Muiraquitã FM está no ar

28 de novembro de 2010 por Fábio Pena

Uma rádio diferente está no ar em Santarém, desde a última quinta-feira, dia 18, no início do Fórum Social Pan-Amazônico. Trata-se da Rádio Livre Muiraquitã, transmitindo na frequência de 88.1 FM.

A rádio é uma experiência organizado por um coletivo de organizações que lutam pela democratização dos meios de comunicação e acreditam em uma nova forma de fazer comunicação, aberta, democrática e que valorize a identidade cultural da nossa região. Através do Pontão de Cultura Digital do Tapajós, o Laboratório de Comunicação Compartilhada, o Projeto Puraqué, o Projeto Saúde e Alegria e a Casa Brasil de Santarém se uniram para colocar no ar, que é livre, a voz dos participantes do Fórum Social Pan-Amazônico que está acontecendo em Santarém.

Além de divulgar ao vivo as notícias e a programação do fórum, a rádio tem uma seleção musical que valoriza principalmente as músicas regionais, de artistas populares, que normalmente não teriam espaço nas rádios comerciais. Dois Cds foram lançados durante a programação da Rádio, produzidos pelo próprio pontão de cultura digital do Tapajós. Um deles é do Seu Tatuzinho e outro do compositor Juvenal Imbiriba, o Juveco, ambos da região do Rio Arapiuns. As músicas em geral, falam da vida, do dia a dia nas comunidades ribeirinhas e tem forte apelo ecológico. Outro destaque na programação são as músicas produzidas pelo estúdio livre do coletivo poraqué, com diversos artistas de Santarém, entre eles o grupo Nossas Lembraças, do Bairro do Maracanã.

Funcionando com equipamentos adquiridos pela Associação Rádio Comunitária Muiraquitá FM, a rádio já tem um longo histórico pela sua legalização. Já passou por diversos processos buscando sua outorga, mas a burocracia imposta por muito tempo inviabilizou que rádio fosse implantada. Os equipamentos são homologados pelo Ministério das Comunicações, mas o processo caminha a passos lentos.

Os participantes que reanimaram a Muraquitã durante o Fórum, ganharam novo fôlego para lutar por uma rádio comunitária em Santarém. Espera-se que o nome da rádio também ajude. Muiraquitã é nome de um amuleto da sorte, encontrado no lago verde de alter do chão. Trata-se de um objeto indígena sagrado, acredita-se que traz felicidade, sorte e também cura a quase todas as doenças a quem o possui. Foi com esse sentido que espera-se que a rádio tenha força para divulgar a voz das comunidades.

Quase tudo pronto para o Fórum Social Pan-Amazônico

24 de novembro de 2010 por Fábio Pena

Amanhã começa o V Fórum Social Pan-Amazônico que será realizado em Santarém, no Estado do Pará na Amazônia Brasileira no período de 25 e 29 de novembro de 2010. Será um passo adiante para união dos povos indígenas, comunidades tradicionais, ribeirinhos, quilombolas, extrativistas, camponeses, trabalhadores da cidade e do campo no rumo da construção de uma Pan-Amazonia que pertença efetivamente aos seus povos.

Os principais eixos temáticos do fórum serão: Em Defesa Da Mãe – Terra e Dos Territórios, Poder Para Os Povos Pan-Amazonicos, Direitos Humanos (Dhescas), Cultura, Comunicação e Educação Popular. A partir destes grandes temas, muitas oficinas, encontros, seminários irão acontecer reunindo participantes de diferentes regiões da amazônia brasileira e da Bolívia, Colômbia, Venezuela, Suriname, Equador, Perú, Guiana, além da Guiana Francesa.

Hoje pela manhã, no Parque da Cidade, palco principal do evento, muita gente trabalhava nos preparativos, e as primeiras delegações já começavam a chegar. É o caso deste grupo de jovens vindo de Macapá, Amapá.

Rádio pela educação na TV Brasil

8 de outubro de 2010 por Fábio Pena

Gravações do programa

Sábado (nove de outubro) o programa Mobilização da TV Brasil vai exibir um documentário sobre o Projeto Rádio Pela Educação. O documentário foi gravado em julho deste ano, por indicação da Fundação Banco do Brasil, após o Projeto santareno receber o premio Tecnologia Social na categoria protagonismo juvenil.

A produção vai mostrar um pouco do trabalho da equipe do projeto, e a interação com professores e alunos das escolas Nossa Senhora de Fátima, no bairro Laguinho e Boaventura Queiroz, na comunidade São Braz. Serão 20 minutos abordando a importância do Rádio Pela Educação para as escolas e como ele transformou a vida de professores e alunos em sala de aula. Além da reportagem os jornalistas Luis Carlos e Vitor Gianotti vão entrevistar no estúdio a ex-coordenadora do projeto, Rosa Rodrigues.

Para assistir ao Programa Mobilização da TV Brasil é preciso ter antena parabólica, uma vez que este canal é fechado na nossa região. Mas vale à pena conferir, será às nove horas da manhã.

O Rádio Pela Educação é um projeto desenvolvido pela diocese de Santarém. Há 11 anos promove ações de educomunicação, a partir do programa de rádio Para Ouvir e Aprender, transmitido pela Radio Rural de Santarém, que chega as escolas espalhadas na região, através de radinhos à pilha, ou à energia elétrica, tanto das zonas urbanas quanto das zonas rurais dos municípios de Santarém, Juruti, Belterra, Monte Alegre e Aveiro.

A partir do programa de rádio, que aborda o incentivo à leitura e à escrita, a educação ambiental, os direitos da criança e do adolescente, entre outros temas ligados à cidadania, os professores desenvolvem as atividades em sala de aula, com base em um Guia Pedagógico, produzido pela equipe. Além do programa, o projeto também desenvolve atividades de capacitação com educadores e instalação de radio nas escolas.

Conexões Urbanas destaca Projeto Saúde e Alegria

23 de agosto de 2010 por Fábio Pena

No Conexões Urbanas desta quarta-feira (25/08), Jose Junior, apresentador do Programa e coordenador do Projeto AfroReggae, desembarca em Santarém, no Pará, para conhecer o Saúde e Alegria, uma ONG que desencadeou um conjunto de iniciativas de desenvolvimento comunitário integrado e sustentável aqui região.

A chamada do programa anuncia:

O projeto atua diretamente na vida de cerca de 30 mil pessoas, principalmente as populações rurais, dos municípios de Belterra, Aveiro e Santarém. Entre as ações, estão a distribuição de cloro às comunidades ribeirinhas para combater a diarréia e desenvolver iniciativas para reduzir os altos índices de mortalidade infantil. Além de atendimentos médicos, o Saúde treina voluntários locais e cria uma rede de agentes multiplicadores. O conceito é: promover saúde para o corpo e alegria para a alma. Os programas da ONG envolvem todos os segmentos e faixas etárias – lideranças, produtores rurais, monitores de saúde, parteiras tradicionais, mulheres, professores, jovens e crianças – estimulando a auto-gestão.

O Conexões Urbanas vai ao ar no canal Multishow sempre as quartas-feiras, às 23h. Apresentação: Jose Junior. Produção: AfroReggae e Direção de Rafael Dragaud. O programa pode ainda ser conferido em horários alternativos: Quintas : 5h30 e 13h; Sábados: 13h30; Domingos: 7h e Terças: 16h.

Confira a chamada deste episódio:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=0HtHV0mLs68&feature=player_embedded[/youtube]

Cenas e pérolas da audiência do EIA-RIMA da Cargill

15 de julho de 2010 por Fábio Pena

A audiência pública sobre o EIA-RIMA da Cargill realizada ontem, dia 14, foi muito concorrida. Logo cedo, quase de madrugada, produtores de soja, ruralistas já ocupavam praticamente todas as cadeiras disponíveis. Aos poucos, participantes de movimentos sociais, trabalhadores rurais foram chegando e arranjando um jeito de acompanhar a audiência. Manifestações contra e a favor da Cargill eram ouvidas a cada momento.

Para alguns ruralistas presentes na audiência, sentados nas primeiras fileiras, o processo de implantação do porto da Cargill foi tão ficha limpa quanto a carreira política de um de seus principais líderes em nossa região.