Seminário Tapajós sustentável mobiliza centenas de pessoas em Santarém

13 de setembro de 2011 por Raquel Fernandes

O Seminário iniciou nessa manhã, (13) no Iate Clube em Santarém, reunindo mas de 250 pessoas vindas de comunidades ribeirinhas e planalto das cidades do Oeste do Pará. A abertura do evento foi marcada com o pronunciamento de representantes de instituições.

No segundo momento a plenária manifestou-se com falas comunitárias trazendo o reflexo das articulações em prol do SIM.

O objetivo é mobilizar os movimentos sociais e juntos construir um documento que norteie as ações para o novo Estado, com características que queremos, manifestando o interesse pela sustentabilidade, responsabilidade, governabilidade e cidadania.

O seminário Tapajós Sustentável, o Estado que queremos, conta com representantes dos municípios: Prainha, Uruará, Óbidos, Curuá, Almerim, Belterra, Juruti, Oriximiná, Belém, Monte Alegre, Terra Santa, Novo progresso, Trairão, Alenquer, Aveiro, Faro, Santarém. E as comunidades de: Santo Antônio, Caranã da Estrada, Paraná, Ingrácia, Vista Alegre do Cupim, Santa Luzia, Muratuba, Nova Olinda III, Santa Maria do Eixo Forte, Mentai, São José, Alter do Chão, Atodi, Curi, Nazário, São Miguel, Surucuá, Aldeia Novo Lugar, Maranhão, Tapará, Surucuá, São Pedro, Cipoal, Braço Grande, Novo Lugar, Novo Gurupá e Anã.

A tarde os grupos trabalharão nos seguintes eixos temáticos:

  1. Governança e o Estado do Tapajós
  2. ordenamento e regularização fundiária
  3. Inclusão Social e diversidade cultural
  4. Economia rural
  5. Desenvolvimento urbano

E em seguida os grupos farão a apresentação e discussão em plenária dos resultados.

Sim ao Tapajós que queremos!

Articulação Popular realizará seminário TAPAJÓS SUSTENTÁVEL

10 de setembro de 2011 por Fábio Pena

Frente ao processo político de consulta a população do Estado do Pará, através de Plebiscito para a criação do Estado do Tapajós e Carajás, as organizações do movimento popular do baixo Amazonas e oeste do Pará se organizam na Articulação Popular Pró Tapajós – APPT.

Esta articulação, composta por entidades da Sociedade civil e movimentos sociais, ao final identificadas, estará realizando nos dias 13 e 14 de Setembro de 2011, o Seminário “TAPAJÓS SUSTENTÁVEL”.

O Seminário tem por objetivo mobilizar os movimentos sociais e juntos construir um documento que norteie as ações para o novo Estado, com as características que queremos, manifestando o interesse pela sustentabilidade, responsabilidade, governabilidade e cidadania.

O Seminário se move pelo interesse em debater e divulgar o modelo de Estado que queremos e tem a responsabilidade de envolver, ouvir e garantir a participação da sociedade civil e da população de modo geral para legitimar e qualificar o debate.

Local: IATE CLUBEDE SANTARÉM

Data: 13 e 14 de Setembro

Inicio: 9:00 Horas

No dia 14 de setembro acontecerá a Festa Cultural Pró Tapajós, a partir das 17 às 20 horas na Praça do Pescador

SIM ao Novo Estados do Tapajós

Realização: Articulação Popular Pró Tapajós: CEFTBAM, GTA, CEAPAC, GDA, CITA, MOPEBAM, PROJETO SAÚDE & ALEGRIA, STTR Santarém, FETAGRI-Baixo Amazonas, FEAGLE, TAPAJOARA, FAMCOS, AOMTBAM

Laia a carta base divulgada pelo movimento:

SIM AO NOVO ESTADO DO TAPAJÓS

A criação do Estado do Tapajós sempre foi um ponto central da pauta de reorganização territorial e administrativa da imensidade amazônica. Um processo que já se desdobrou com a divisão do Estado de Mato Grosso, formando então o Mato Grosso do Sul (1977) e com a criação do Estado de Tocantins (1989).

Fruto da revolta de sua ocupação predatória, e com a “ausência do Estado” na região amazônica, a ideia do Estado do Tapajós é um projeto antigo, que tem percorrido toda a história da nossa região. Um projeto que agora volta para mais uma etapa: com o Plebiscito para a criação dos Estados do Tapajós e Carajás, quando pela primeira vez, o povo da nossa região será ouvido sobre a questão.

 

O Tapajós é parte integrante do bioma Amazônico, uma região que representa um terço das reservas de florestas tropicais úmidas do planeta, que possui o maior banco genético  e abriga um quinto de toda a disponibilidade mundial de água doce.

Uma região riquíssima e de tamanho continental, que abriga numerosos povos indígenas, comunidades tradicionais, além de municípios, metrópoles e estados. Uma variedade e uma peculiaridade que não se encontram em outras regiões do Brasil.

Uma região que apesar desse imenso potencial, continua sofrendo com a “ausência do Estado”, quando verificamos que o Gasto Social per capita na Amazônia, ainda corresponde a pouco mais de 60% do Gasto Social per capita no Brasil. Com a pobreza e a falta de desenvolvimento persistindo para a maioria da população.

Por isso, a presença do Estado, ainda que seja como agente regulador, torna-se imprescindível. Ainda mais no Pará, que mesmo detentor da maior economia da amazônia, é o Estado com os piores índices de desmatamento e de desenvolvimento humano da região norte. Mais uma vez, comprovando a “ingovernabilidade” do seu enorme território, o que torna imprescindível a necessidade de sua redivisão territorial, com a criação de duas novas unidades federativas (Tapajós e Carajás).

O TAPAJÓS QUE QUEREMOS

No Tapajós, o movimento de emancipação nasceu e cresceu sob três grandes pressupostos básicos: O isolamento geográfico; O abandono politico; e as vantagens econômicas da emancipação, elementos esses, que sempre fizeram parte da retórica emancipacionista de diferentes gerações.

Apesar da importância desses argumentos, a ideia de reorganização político territorial do Pará, sempre foi taxada de elitista, com poucos momentos destacando o protagonismo popular da região. Por isso, a popularização do projeto ainda não se consolidou, cabendo agora, ao movimento plebiscitário Pro Tapajós a grande missão de fazê-lo.

Se a “ausência do Estado” foi o motor do anseio popular para um novo Estado, precisamos agora do combustível que fortaleça a perspectiva de sua criação, acrescentando mais elementos ao nosso projeto politico.

Em primeiro lugar reafirmando a Identidade Comum de nossa população com seu território, que hoje representa um conjunto de 27 municípios, unidos pelo mesmo perfil, social, econômico e ambiental. Uma identidade social e cultural construída historicamente, que solidifica e unifica a região.

Em segundo lugar, prezando para a Sustentabilidade Socioambiental da grande região oeste do Pará, uma das últimas fronteiras verdes, com uma significativa população nativa, mestiça e oriunda dos processos de colonização da região.

Uma sustentabilidade associada aos valores humanos, capaz de trilhar um novo modelo de desenvolvimento; ambientalmente sustentável no uso dos recursos naturais, na preservação da biodiversidade; socialmente justo na distribuição das riquezas e na redução da pobreza e das desigualdades sociais; que preserve valores, tradições, e as práticas culturais regionais.

Um novo Estado, que deverá se basear nos princípios da democracia e da participação, acima dos interesses oligárquicos e de grupos políticos que historicamente vem dominando a politica e o poder no Pará. Um estado descentralizado, que não reproduza os vícios que tomaram o Pará e sua capital Belém o centro monopolizador dos recursos públicos. Um Estado que deverá ser a negação de todos os malefícios e práticas politicas que historicamente foram os percalços para que o Tapajós não se desenvolvesse e o povo não fosse feliz.

Queremos um Estado do povo para o povo, representativo de toda a população do Oeste do Pará, nas suas diversas formas de organização cultural e composição demográfica. Um Estado presente, atuante, indutor de políticas que promovam a justiça e a equidade, em oposição a ausência do Estado na região.

Um projeto de Estado com dimensões menores, com a responsabilidade de formar novas lideranças para administrá-lo, sem o qual não superaremos o jogo de dominação que persiste nas regiões do Brasil e da Amazônia em particular.

Enfim, temos o desafio de lutar por um Estado do Tapajós sedimentado em valores modernos de democracia e sustentabilidade social, ambiental, econômica e cultural, que prisma pela “sustentabilidade” e não por um “crescimento” a qualquer custo. Um projeto de reorganização territorial que sempre esteve no imaginário de toda a população do Oeste do Pará.

Santarém, 16 de Agosto de 2011

A Articulação Popular Pró Tapajós (APPT) é promovida pelas seguintes organizações e movimentos sociais:
CEAPAC – CEFTBAM – GDA – CITA – MOPEBAM – PROJETO SAÚDE & ALEGRIA – STTR Santarém – FETAGRI – FEAGLE – TAPAJOARA – FAMCOS

A APPT está aberta à adesão de entidades populares.

Movimentos sociais lançam articulação Pro-Tapajós

16 de agosto de 2011 por Fábio Pena

Aconteceu hoje na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santarém, o lançamento da Articulação Popular pela criação do Estado do Tapajós. A proposta é envolver cada vez mais a população nos debates, apontando mais do que a campanha pelo SIM, mas também para os desafios que a sociedade terá pela frente na construção do novo estado. A seguir,  a Carta Aberta lançada na manhã de hoje, onde as organizações apontam porque dizer SIM ao novo Estado do Tapajós.

SIM AO NOVO ESTADO DO TAPAJÓS

A criação do Estado do Tapajós sempre foi um ponto central da pauta de reorganização territorial e administrativa da imensidade amazônica. Um processo que já se desdobrou com a divisão do Estado de Mato Grosso, formando então o Mato Grosso do Sul (1977) e com a criação do Estado de Tocantins (1989).

Fruto da revolta de sua ocupação predatória, e com a “ausência do Estado” na região amazônica, a ideia do Estado do Tapajós é um projeto antigo, que tem percorrido toda a história da nossa região. Um projeto que agora volta para mais uma etapa: com o Plebiscito para a criação dos Estados do Tapajós e Carajás, quando pela primeira vez, o povo da nossa região será ouvido sobre a questão.

Leia o resto desse post »

Parabéns Santarém, pelos seus 350 anos

22 de junho de 2011 por Fábio Pena

A cidade de Santarém completa hoje 350 anos de sua fundação. O Projeto Saúde e Alegria que trabalha para ajudar na melhoria das condições de vida da nossa população, especialmente dos ribeirinhos, deseja que no lugar onde os Rios Amazonas e Tapajós marcaram encontro, nosso povo encontre cada vez mais um futuro próspero, com mais saúde, alegria, desenvolvimento e cidadania.

E a nossa Rede Mocoronga, que ganhou o mesmo nome de quem nasce em Santarém, além de Santareno ou Tapajônico, quer cada vez mais mostrar que simplicidade, receptividade e calor humano são características de um povo que não quem nada de negativo. Parabéns aos Mocorongos nascidos e os de coração também.

 

 

 

Trabalho infantil?! ECA neles

10 de junho de 2011 por Elis Lucien

Trabalho infantil até tempos atrás era visto como uma atividade que principalmente os meninos eram os atores principais atuando nas ruas das pequenas e grandes cidades desenvolvendo algum tipo de serviço tipo: vendendo picolé, frutas em bandejas, salgadinhos feitos pelas mães, limpando os quintais abandonados e até mesmo de residencias. Então, surgiu o Código do Menor para coibir essas e outras atividades desempenhadas pelas nossas crianças, foi preciso uma mudança de estratégia para combater com mais vigor esses abusos entrando em cena o ECA Estatuto da Criança e do Adolescente ganhando força ao lado de instituições, movimentos e chegando ao banco escolar.

Leia o resto desse post »

Tapajós é integração e não separatismo

11 de maio de 2011 por Fábio Pena

Caetano Scannavino Filho
Coordenador do Projeto Saúde e Alegria

Se quisermos fazer acontecer o Estado do Tapajós, sabemos que a batalha é árdua. Se por um lado temos que estar unidos, independente das crenças, credos, ser São Raimundo ou São Francisco, por outro a discussão em torno do assunto só vai dar resultados se debatermos de forma qualificada com o outro lado, sem medo de ser feliz.

Com o pessoal de Belém, fazendo-o admitir que do jeito que está e sempre foi, não se deu conta do recado. Se a inclusão da região oeste no processo de desenvolvimento do estado não ocorreu como deveria nessas décadas e décadas de existência não é agora que o faria.

Por isso, não me agrada muito o termo “separatismo”, mesmo porque nossa relação com Belém é mais do que amizade, são nossos parentes, familiares, que precisam ser solidários a nossa causa e entender que a questão não é separar, e sim integrar o Baixo Amazonas ao Brasil. E o debate tem também que seguir fronteira afora.

A discussão sobre a divisão do Pará pode e deve ser nacional. No entanto, nosso maior desafio é fazer o Brasil entender a Amazônia. Fala-se muito na sua internacionalização, mas o que precisa mesmo é nacionaliza-a, sobretudo o principal centro econômico e de formação de opinião – o eixo RJ-SP – compreender melhor suas realidades, desafios, culturas, oportunidades de negócios, etc.

Aí deixará de enxergá-la como um “ônus” que só tem conflitos e desmates, e perceberá que temos um grande “bônus” nas mãos, com um povo maravilhoso e uma riqueza imensurável que se manejada de forma sustentada e includente poderá impactar o nosso PIB e justificar que o Brasil, o “país do futuro” que ouvíamos na infância, chegou.

Há vários projetos para criação de novos estados tramitando no Congresso. Nesse caso, a lógica comum do pensamento do brasileiro das outras regiões vai ser sempre tender para o oportunismo, os custos de implantação, a solução que não é solução, entre outros coerentes argumentos. Não podemos negar isso, mas fazê-los entender que não podemos colocar toda farinha no mesmo saco – aliás, estaríamos escondendo as delicias da farinha “puba” do Tapajós, algo muito típico e especial da nossa região.

Cada caso é um caso. E o nosso trata da Amazônia, onde municípios tem o tamanho de estados e estes, de países. Quanto a proposta pelo Estado do Tapajós, não falamos da divisão de uma área já interligada como o Triangulo Mineiro, mas sim de uma parcela imensa da Amazônia, sem facilidades de transporte, energia, comunicação, saúde, educação,… com contextos bastante distintos dentro de um mesmo Pará.
Leia o resto desse post »

Ministro da Saúde faz campanha de vacinação à bordo do Abaré

2 de maio de 2011 por Fábio Pena

E reafirma apoio do Ministério para as Unidades de Saúde da Família Fluviais

Min. Alexandre Padilha e Pref. Maria do Carmo

No último sábado, 30 de abril, Santarém recebeu o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Depois de participar em Manaus da Semana de Vacinação nas Américas, o Ministro encerrou o Dia de Mobilização Nacional de Vacinação contra a Gripe à bordo da Primeira Unidade de Saúde da Família Fluvial do Brasil, o Barco Abaré, que atendeu a comunidade quilombola de Saracura. O Abaré foi construído pelo Projeto Saúde e Alegria com apoio da Fundação Terre des Hommens Holanda e funciona em parceria com as Prefeituras de Belterra, Aveiro, capitaneadas pela SEMSA de Santarém.

Na entrevista exclusiva que concedeu à Rede Mocoronga, Padilha explicou o objetivo de sua visita. “Hoje é um dia especial de mobilização nacional contra a gripe. Mais de 65 mil postos estão atuando em todo o Brasil. Nossa meta é vacinar idosos, indígenas, gestantes, crianças de 6 meses a menores de 2 anos  e trabalhadores de saúde”. O Abaré estava prestando este e outros serviços na comunidade de Saracura.

A agenda do Ministro também teve um caráter todo especial. Padilha atuou no Município como coordenador do núcleo de medicina tropical da USP, entre 1997 e 2002, conhece muito bem a realidade da saúde na região e tem apreso especial por Santarém. Padilha foi um dos colaborados na elaboração do projeto do Barco Hospital Abaré. “Fiz questão nesse dia de visitar a amazônia, mostrando o esforço que é vacinar nesta região, com logística complicada de carro, avião, e barco.  E mais ainda, questão de passar aqui em Santarém, pra visitar o Abaré. É um sentimento de profunda emoção entrar aqui nesse barco que foi um sonho das comunidades de Santarém, de Belterra e Aveiro. Um sonho de várias pessoas que trabalhavam aqui no Projeto Saúde e Alegria pra promover melhor atenção à saúde da população da área ribeirinha. E um outro sonho naquela época, que eu mesmo defendia, é que esse barco só poderia dar certo se ele fosse sustentando pelo  sistema único de saúde, ou seja, os Municípios que recebem os recursos do Ministério, puderem sustentar o barco”.

Por isso, além de participar pessoalmente da campanha de vacinação, o Ministro aproveitou para anunciar a concretização do projeto Abaré.  “Estou vindo aqui para reafirmar esse projeto. Já temos uma portaria que classificou esse barco como a primeira Unidade de Saúde da Família Fluvial do Brasil, e a partir de agora o MS vai contribuir com 40 mil reais por mês, repassando inclusive os três meses atrasados desde a assinatura da portaria. Então, estou muito emocionado de poder visitar o barco e no dia de hoje  termos resolvido todos os entraves que existiam para que a Prefeitura de Santarém receba o recurso para ajudar a sustentar esse trabalho”.

Modelo para a Amazônia

O Abaré em Saracura

A Unidade de Saúde da Família Fluvial – Barco Abaré leva atendimento básico a cerca de 70 comunidades do rio Tapajós, distantes dos centros urbanos, beneficiando mais de 15 mil pessoas. Elas têm acesso regular à bordo do posto flutuante, de 40 em 40 dias, aos atendimentos médicos e odontológicos, vacinações, procedimentos laboratoriais, pequenas cirurgias, além exames preventivos como o pré-natal e o PCCU.

Foi a partir dessa experiência que o MS adotou estratégia diferenciada de Saúde da Família para as populações que residem às margens dos rios através de Unidades de Saúde da Família Fluviais, que podem utilizar barcos e equipes de trabalho que necessitam se deslocar para atender comunidades em áreas remotas.

Nas comunidades atendidas pelo Abaré, os resultados podem ser vistos na melhoria dos indicadores, como no caso da vacinação, em que 96,5% das crianças estão vacinadas, indicador superior à média Estadual que é de apenas 83,3%.

“Esse é um modelo que a gente pretende expandir para o conjunto da região amazônica. Essa é uma demonstração de que é o SUS com todos os desafios, onde muita coisa nós precisamos melhorar para ampliar o acesso das pessoas, também tem uma demonstração daquilo que dá certo”, afirmou o Ministro.

Aqui mesmo no Município de Santarém, o modelo começa a ser replicado. Um novo barco está sendo construído através da parceria do Projeto Saúde e Alegria, BNDES e Prefeitura de Santarém, para implementar um novo posto flutuante. “Amanhã vou visitar outro barco que está sendo construído, porque queremos ter dois barcos aqui pra Santarém, esse outro para atender a região do rio arapiuns”, comentou Padilha.

Desafio pela frente

Ministro aplica vacina no pref. de Belterra, Geraldo Pastana

O Ministro demonstrou pensamento alinhado ao que pretendem os gestores do Abaré, além de posto de atendimento, transformá-lo também num barco-escola. “Nós estamos lançando um desafio, para a Prefeitura de Santarém, o PSA: termos um programa de formação de médicos residentes no barco, de especialidades, para que o médico residente possa ficar um período aprendendo com vocês, como atender em comunidades ribeirinhas, aprender os costumes e como fazer educação em saúde, comunicando pela internet com as universidades, se for necessário. O ministério vai apoiar esse projeto que já é um modelo para o Brasil, e será um modelo ainda maior, não só de atenção à saúde, do cuidado com as pessoas, mas também de formação de novos médicos, de enfermeiros, com essa concepção do Saúde e Alegria”.

Compromissos com Santarém e região

Alexandre Padilha destacou outros compromissos que resultaram da sua visita a Santarém para melhorar a qualidade do atendimento em saúde na cidade. “Santarém pode a assumir vários projetos novos do Ministério. Recentemente lançamos o programa Rede Cegonha, dando assistência completa à mulher grávida. E a Prefeita Maria do Carmo já nos apresentou um projeto de um Hospital Materno infantil e um novo serviço de urgência e emergência”.  Além do apoio ao Abaré e ao novo barco de atendimento do Arapiuns, o Ministro se comprometeu em apoiar o projeto recebido da Prefeita. “Eu quero e a prefeita quer, então vai sair do papel”.

Questionado sobre os problemas que ocorrem no atendimento do hospital municipal, o Ministro comentou: “Eu trabalhei aqui de 97 a 2002, e agora é como se fosse uma outra realidade, uma outra cidade, essa realidade foi ao longo dos anos se modificando, inclusive na saúde. Hoje fui passando rapidamente no novo Pronto Socorro, eu até me impressionei, porque quando eu estive aqui, o serviço era muito mais precário, agora o pronto socorro é muito melhor. Então nós avançamos, e com essa parceria com o Ministério, podemos melhorar ainda mais. Santarém pode esperar que tem um Ministro que conhece a realidade daqui, e que tem na Prefeita Maria do Carmo uma grande parceria para melhorar cada vez mais”, concluiu Padilha.

Ministro da Saúde reúne com prefeitos da região em Santarém

30 de abril de 2011 por Fábio Pena

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, chegará neste sábado (30/04), às 16h30 em Santarém, para cumprir agenda institucional. Às 17h, acompanhado da Prefeita Maria do Carmo e outras autoridades, fará uma visita à comunidade de Saracura (região de várzea), onde está atracado o Barco do Programa Saúde da Família Fluvial (Barco Hospital Abaré), do Projeto Saúde e Alegria (PSA), em parceria com a Prefeitura de Santarém, através da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA).

Após visita às dependências da Unidade de Saúde Fluvial, onde participará de um ato que simboliza a Vacinação nas comunidades, Alexandre Padilha concederá entrevista coletiva à imprensa. Em seguida, às 18h, se deslocará para Santarém, onde às 19h, terá reunião de trabalho no Palácio Jarbas Passarinho.

No domingo (1º de Maio), às 8h30 no Barão Center Hotel, o ministro participará de uma reunião com prefeitos da região Oeste do Pará, e às 10h, retornará à capital federal.

Com informações da assessoria de imprensa da Prefeitura de Santarém

PCCU nas margens do Tapajós

6 de abril de 2011 por Elis Lucien

Viver bem é ter saúde. Mas, para que isso aconteça é necessário alguns cuidados com o corpo, desde dos mas básicos como: tomar banho todos os dias até ir ao médico ou mesmo a prevenção através de consultas de rotinas. Na região ribeirinha a população conta com ajuda do Amigo Cuidador – Navio Abaré (que na língua indígena significa amigo cuidador, aquele que cuida), que passa a cada quarenta dias visitando as famílias espalhadas nas margens do rio Tapajós.

Leia o resto desse post »

Sede de nova sede

11 de março de 2011 por Fábio Pena

Em um período festivo como o que acaba de terminar, no carnaval de 2006, a equipe do Projeto Saúde e Alegria deixou de lado uns dias de diversão para uma mudança importante: mudar da sede antiga para a sede nova. Tratava-se da conquista de um novo ambiente de trabalho, de propriedade da organização,  construído com muito esforço, com o apoio de dezenas de parceiros e colaboradores, que marcava também a determinação do projeto em ficar raízes em Santarém, na Amazônia.

Dos arquivos da TV Mocoronga, veja o vídeo:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=IIdr0k9NUSY[/youtube]