Ativistas da cultura digital, comunitários da grande área do Santarenzinho e convidados participaram ontem (07) do lançamento da Moeda Social Muiraquitã durante a abertura da Feira da Cultura Digital dos Bairros e Comunidades.
A proposta une o conceito de economia solidária, educação ambiental e cultura digital, incentivando as pessoas a pensarem novas formas de economia que sejam mais justas, que respeitem o meio ambiente e novas formas de inclusão social.
O nome dado à moeda, Muiraquitã, valoriza a cultura local, pois o Muirauitã era produzido pelos índios da região como pequenos objetos, geralmente representando uma rã, símbolo de sorte e fertilidade.
A Moeda Muiraquitã foi confeccionada artesanalmente, com barro, mas seu principal valor está no objetivo de sua utilização, como troca ou bônus que pode promover a educação ambiental ao mesmo tempo em que abre portas para novos conhecimentos no mundo da cultura digital.
É como explica um dos idealizadores da Moeda Social, Jader Gama, coordenador do Projeto Puraqué. “Nossa proposta é que a pessoa junte garrafas pets da sua casa, da sua rua, evitando aumentar a poluição ambiental. A cada 20 pets, a pessoa pode trocar por uma moeda Muiraquitã que dá direito a uma rifa para concorrer a pendrives e a um computador que serão sorteados durante a feira”.
A moeda também vai valer para pagar matriculas e mensalidades das oficinas ofertadas no Projeto Puraqué e Pontão de Cultura do Tapajós, e em outras entidades que trabalham com inclusão digital. A idéia é garantir a circulação da moeda social mesmo depois da Feira da Cultura Digital nos Bairros.
Mais de 500 garrafas pets já foram entregues na Feira que continua até amanhã. Um espaço foi montado no Centro de Formação da Paróquia N. Sra. Do Rosário (ASAT) , bairro do Santarenzinho, para receber o trocar as moedas.
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