Oficina de capacitação para jornalistas reúne radialistas para discutir primeira infância nas ondas do rádio

19 de dezembro de 2018 por Samela Bonfim

Representando o Projeto Saúde e Alegria, o Chefe de produção do Programa Rede Mocoronga – Luan Rodrigues participou do evento realizado em Brasília.

Como os jornalistas atuam na comunicação quando o assunto é o marco legal da primeira infância? Com este questionamento a Andi – Comunicação e Direitos, secretaria executiva da Rede Nacional Primeira Infância – RNPI – promoveu o encontro que reuniu a participação de locutores e jornalistas de todo o país para refletir sobre a condução da prática profissional no dia a dia.

A oficina de capacitação para jornalistas e radialistas destacou o marco legal promulgado no dia 8 de março de 2016 que estabelece prioridade no desenvolvimento de programas e formulação políticas publicas a crianças de 0 a 6 anos de idade. O Brasil foi o primeiro pais na America latina a reconhecer a importância de valorizar a primeira fase da vida.

Rodrigues responsável pela produção do Programa de rádio Rede Mocoronga do Projeto Saúde e Alegria destacou a importância das oficinas: “Evento bastante produtivo. Fui convidado por ser cria do Rádio Pela Educação e ao mesmo tempo por estar atuando no PSA desde criança. Pra mim foi um momento de dividir aprendizado e que eu levo para o radio” – finaliza.

Ciclo de formação aborda importância da comunicação para o ativismo juvenil

26 de novembro de 2018 por Samela Bonfim

Jornada reuniu jovens líderes comunitários durante três dias na Escola da Floresta – em Alter do Chão. O terceiro Ciclo da Formação destacou cuidado com as ações e importância de uma comunicação adequada nas redes sociais à favor da luta pelos direitos das populações tradicionais

Em tempos tecnológicos, com imediatismo de informações e intensa participação do jovem nas redes sociais, como usar a tecnologia a favor do ativismo juvenil? E como torná-los aliados no processo de dar visibilidade às minorias e lutar por direitos pré-estabelecidos e não cumpridos? Com objetivo de buscar respostas para esses questionamentos, os jovens de diversas comunidades que participam da jornada de formação que incentiva a capacitação dos jovens articuladores e defensores dos próprios direitos e territórios no período de 23 a 25 de novembro em Santarém, Oeste do Pará. 

“Pensar em ações que a gente pode fazer na nossa comunidade também é uma forma de ativismo. A questão do lixo, meio ambiente, cultura […] Estamos repensando muitas coisas e como usar o celular, a comunicação na própria comunidade que são coisas que eles vão fazer daqui pra frente” – explica o integrante da coordenação do Ciclo de Formação, Walter Oliveira.

Os participantes da jornada são indígenas e moradores de comunidades tradicionais que enfrentam desafios para manter a cultura local com acesso aos direitos garantidos por lei. Raimundo Rodrigues morador de Urucureá – região do Rio Arapiuns contou que as lições aprendidas durante os ciclos anteriores são replicadas na comunidade para promover o bem coletivo: “Eu cheguei aqui sem saber o que ia acontecer. Na minha comunidade eu já repassei o que eu aprendi. O que eu tô aprendendo nesse ciclo agora é que a gente deve reagir com ativismo pacifico…” – destaca sobre a importância de cobrar a pesquisa prévia e informada aos comunitários que serão impactados por grandes obras com instalação planejada nessas áreas de preservação ambiental.

Da mesma maneira que ele busca representar a comunidade e aprimorar formas de promover o ativismo pacifico, a jovem Vanessa Silva de Tucumã reforça a necessidade de lutar pelos próprios direitos: “A gente tem aprendido como fazer ativismo e ferramentas para utilizar até chegar em uma ação real. Discutimos vários temas importantes a serem trabalhados na comunidade, como gênero, problema de mineração, agronegócio, e essas discussões acrescentaram muito no meu conhecimento”.

Neste terceiro ciclo, os jovens aprenderam técnicas básicas de fotografia, filmagem, elaboração de texto como parte integrante do processo comunicacional imprescindível para o avanço do ativismo na região. No ciclo anterior feito no período de 19 a 21 de outubro os participantes mapearam os tipos de comunicação existentes dentro da comunidade e o que precisavam fazer para melhorá-la.

O facilitador de comunicação – Allan Gomes explicou sobre a fundamentação da comunicação no processo de ativismo: “a gente tem uma constituição que está completando 30 anos esse ano, e prevê uma série de direitos e deveres do próprio estado que não são cumpridos e a população não sabe. A maior parte do nosso trabalho é uma conscientização a cerca dos processos de comunicação. Hoje em dia a gente vive em uma sociedade imersa em redes sociais, celulares. Então são processos técnicos que eles já dominam. O que a gente precisa é que isso se reflita do uso dessas ferramentas para essa conscientização dos seus direitos”.

A formação é uma parceria do Projeto Saúde e Alegria com a organização de liderança jovem Engajamundo, sem fins lucrativos que promove formações, mobilização e ações de ativismo, com foco ao empoderamento da juventude para reivindicar melhorias em diversas esferas de poder. Este foi o terceiro ciclo da Jornada de formação para o ativismo juvenil de um total de cinco que estão ocorrendo nas comunidades.

 

Jovens valorizam cultura tradicional de tecelagem de paneiros e tipitis

22 de novembro de 2018 por Samela Bonfim

Você conhece o paneiro? E o tipiti? Em oficina realizada na comunidade Urucureá, Rio Arapiuns nos dias 19 a 21 deste mês, jovens valorizaram estes dois artesanatos típicos das comunidades tradicionais da Amazônia, produzidos como utensílios usados no processo de fabricação da farinha da mandioca e também decorativos. Fazem parte do rico repertório cultural das comunidades da região, mas com o passar do tempo, vão ficando esquecidos e em algumas comunidades pouca gente sabe fazer.

Preocupados com isso, jovens da comunidade de Urucureá, planejaram um projeto que visa valorizar essa cultura, em parceria com a escola da comunidade. Assim foi criado o projeto juvenil Areia Branca de valorização cultural, que recebe apoio da Rede Juventude Floresta Ativa, por meio do edital de apoio à iniciativas juvenis Magnolio de Oliveira, um programa realizado pelo Projeto Saúde e Alegria com apoio da Cáritas.

A ação juvenil tem várias atividades, uma das principais foi a oficina de tecelagem de paneiros e tipitisna qual convidaram os mestres da comunidade que ainda dominam as técnicas do artesanato, para ensinar para as crianças e adolescentes na escola da comunidade.  Fábio Pena, coordenador do programa, lembra que a atividade combinou com o conceito propagado pelo educador Magnólio que dá nome ao edital de apoio aos jovens, “é o saber comunitário dando sabor à escola”.

Foram três dias de diálogos e aprendizagens práticas. Os mais velhos explicaram para os mais novos como é feito o artesanato, de onde se tira os materiais utilizados, e a importância deles para a comunidade. Em urucureá, boa parte dos moradores trabalha com a produção artesanal de cestos feitos da palha de tucumã, uma palmeira típica do seu território. A atividade é uma importante fonte de renda para a comunidade.

O tipiti é uma espécie de prensa ou espremedor de palha trançada usado para escorrer e secar raízes, normalmente mandioca. O objeto é utilizado principalmente por índios brasileiros e ribeirinhos da região amazônica. Já os Paneiros são cestos produzidos a partir dos trançados de palha, usados para guardar e transportar pão, farinha e tantos outros produtos regionais.

São feitos de produtos naturais, encontrados na própria natureza. Uma das discussões levantadas na oficina, foi a importância de proteger o meio ambiente e cuidar melhor do lixo na comunidade, onde foram elaboradas propostas para a destinação adequada do lixo.

O artesão Valdemar Ferreira falou sobre a produção feita durante a oficina: “o tipiti é um artesanato que foi criado pelos índios e que serviu para que os caboclos trabalhem com a farinha. É um artesanato muito importante e é feito da palha da bacabeira” – explica.

O jovem Raimundo Rodrigues Coordenador do projeto reforçou o intuito do coletivo: “objetivo é fazer com que as pessoas saibam tecer o paneiro e tipiti para que os jovens possam conhecer e ganhar dinheiro”..

PROTAGONISMO JUVENIL

Como parte da oficina, os jovens e as lideranças comunitárias também tiveram a oportunidade de debater no primeiro dia, temáticas voltadas à compreensão dos territórios e os conflitos socioambientais. Conduzida pelo jovem Walter Oliveira, membro do coletivo jovem tapajõnico, a proposta foi envolver os comunitários em debates para que tenham melhor entendimento que sua comunidade faz parte de um território maior, que sofre pressões e ameaças aos seus recursos naturais, e que todos devem se envolver na luta pela proteção ambiental e contra a violão de direitos das comunidades.

O educonunicador do projeto Saúde e Alegria e padrinho do Coletivo Areia Branca – Walter Oliveira destacou a necessidade da realização de projetos dessa natureza: “é importante estamos apoiando esses coletivos jovens que buscam desenvolver atividades propostas pelos mesmo fortalecendo com isso o protagonismo juvenil e quebrando o conceito de que o jovem não quer saber de nada, e a importância da confiança que esses jovens passam a tomar quando eles mesmos planejam suas atividades” – finaliza.

SOBRE O COLETIVO

O projeto coletivo Areia Branca foi provado durante o Festival Teia Cabocla 2018, como parte do Projeto Rede Juventude Floresta Ativa, realizado no Centro Experimental Floresta Ativa. Na Teia de Ideias concorreu com 30 projetos de diferentes comunidades. Desde 2003 a Teia possibilita espaço para que jovens apresentem suas propostas de projetos como resposta ao Edital Magnólio de Oliveira. As melhores ideias recebem apoio do PSA, para serem desenvolvidas. O nome do edital é uma homenagem ao querido Palhaço Magnólio que tanto animou a juventude das comunidades. Na comunidade Urucureá a iniciativa tem apoio da Escola e Tucumart, cooperativa de turismo e artesanato.

Projeto Ciência Cidadã para a Amazônia nas comunidades de Aracampina e Aldeia Solimões

24 de julho de 2018 por Elis Lucien

O Projeto Ciência Cidadã para a Amazônia irá implementar um local piloto para testar a abordagem de ciência cidadã, utilizando o aplicativo Ictio envolvendo escolas de comunidades tradicionais, integradas em um programa de educação ambiental ou de ciência, em que professores e alunos monitorem a diversidade de peixes catalogados nessa etapa pelos pescadores e pescadoras selecionadas.

O projeto será realizado de Maio a Dezembro nas Bacias do Tapajós e Amazonas em parceria com alunos, professores, pescadores e pescadoras das comunidades de: Aracampina que fica localizada no Projeto de Assentamento Ituqui (PAE-Ituqui), às margens do rio Amazonas, com seus 260 habitantes, com 16 lagos e 3 igarapés e a Aldeia Solimões localizada na margem esquerda do Rio Tapajós afluente do rio Amazonas, na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns que é uma das maiores Unidades de Conservação no Brasil.

A Sociedade para a Pesquisa e Proteção do Meio Ambiente (SAPOPEMA), Projeto Saúde e Alegria (PSA) e outras Instituições convidadas durante seis meses irão incentivar o engajamento de jovens e moradores no monitoramento dos recursos pesqueiros da região e ajudar a formar uma nova geração de lideranças comunitárias comprometidas com a conservação dos recursos pesqueiros.

No último 20, o lançamento ocorreu em Aracampina na sala da Escola São Sebastião com a presença de lideranças, diretor, professores, alunos que falaram da importância desse projeto na área ambiental para aquela região, pois já havia algum tempo um projeto desse porte na área de várzea. Na aldeia Solimões o Cacique Lenoir deu as boas vindas a equipe no Barracão Comunitário falando da parceria com o Projeto Saúde e Alegria que já atua na região a 30 anos, trazendo projetos para desenvolvimento comunitário partindo da realidade local oportunizando as futuras gerações dentro de cada comunidade que atua.

 

 

Jovens debatem conflitos territoriais no Oeste do Pará

13 de junho de 2018 por Ana Costa

O Coletivo Jovem Rede Mocoronga (CJRM), é um grupo jovem multiplicador de informações que visa discutir as problemáticas associadas a temáticas sociais, como Clima e Território, uma iniciativa de vários coletivos jovens nacionais preocupados com o território ao qual estão inseridos. O CJRM conta com o apoio da ONG Projeto Saúde e Alegria (PSA), e realizou no ultimo dia 11, na sede do PSA, o I Debate Amazônias: Territórios e Conflitos Socioambientais do Oeste do Pará trazendo como subtema “Território: você conhece o seu?”.

O debate contou com a participação de jovens oriundos de comunidades tradicionais, em sua maioria acadêmicos, entre eles, Luana Kumaruara, 32, da Aldeia Solimões na Reserva Extrativista (RESEX) Tapajós-Arapiuns, que abordou a questão dos conflitos existentes para a garantia de seus direitos territoriais, ao que diz respeito à demarcação de terras indígenas. “Quando se fala de demarcação de terra é algo que sufoca a população indígena porque estão limitando o nosso território”, afirmou.

O jovem Benezildo Costa, 25, de São Pedro – RESEX Tapajós-Arapiuns, falou sobre as madeireiras, enfatizando a luta de muitos anos contra a extração ilegal dentro de sua região. Ele faz um apelo: “os jovens da Amazônia tem que ter uma causa para lutar (…), os projetos de empreendimentos afetam diretamente nossa gente, nossas culturas, nossos saberes e a biodiversidade”.

Outra convidada para o debate foi a jovem Delcilene Rocha, 21, vindo da comunidade de Santos da Boa Fé, no Planalto Santareno, contando sua experiência e luta contra a expansão da Soja e dos Agrotóxicos. Delcilene desabafa “infelizmente a gente acordou tarde demais na minha região, a quantidade de mata é mínima e é usada como máscara, só tem floresta na beira da estrada”.

A ideia do debate foi trazer à tona as violações dos direitos territoriais na Amazônia, ocasionados por grandes empreendimentos que ameaçam a biodiversidade dessa região. Para Walter Oliveira, 21, um dos jovens coordenadores do CJRM “a divulgação da informação através dos jovens locais, é um meio de abranger a população como um todo”.

Território: você conhece o seu?

Foto: Bob Barbosa

Funcionamento do Telecentro Comunitário de Nuquini.

4 de junho de 2018 por Rowdinely Oliveira

 O Telecentro Comunitário de Inclusão Digital da Comunidade, espaço que hoje a comunidade dispõe para acesso a inclusão digital, funciona semanalmente todas as segunda, quarta e sexta feira de 19:30 à 22:30 horas e no domingo de 13:30 à 16:30. Atualmente funciona com a energia de gerador a óleo diesil, e para mater toda a estrutura do predio e as outras despesas os usuarios contribuem com uma taxa semanalmente. No inicio do ano, a coordenação junto a comunidade realizaram um trabalho de pintura, restaurando assim o predio do Telecentro. Hoje atendemos usuarios de outras comunidades como Nova Vista, Tucumatuba e Boim.

O Vale do Tapajós

20 de julho de 2017 por Fábio Pena
Festival “Beiradão de Oportunidades” mobiliza jovens da Amazônia para o empreendedorismo, inovação e tecnologia
 

Entre 6 e 8 de julho, o Festival reuniu jovens e lideranças locais para ampliarem seus conhecimentos sobre empreendedorismo e negócios sociais. Após o evento, os participantes poderão se inscrever em um curso para desenvolver seus próprios projetos que ajudem a melhorar o pé de meia sem precisar sair de onde moram. E também a comunidade onde vivem.

Um dos principais desafios da juventude é a construção de seus projetos de vida. Em um cenário com poucas oportunidades de inclusão produtiva no mercado formal, mas ao mesmo tempo com muitas possibilidades para inovar, criar novas formas de geração de renda, a região do Tapajós, município de Santarém — PA, é desafiadora.

Para contribuir com esse desafio, o Projeto Saúde e Alegria é executor de um projeto de formação de empreendedores que incentiva, capacita e empodera jovens para que gerem e implementem — inclusive com acesso às tecnologias — novas soluções e oportunidades para a transformação de suas vidas e do seu entorno comunitário. O projeto é realizado em parceria com a Fundação Telefônica Vivo desde 2014, através do Programa Pense Grande, uma metodologia criada de forma colaborativa com organizações de outras regiões do pais, adaptada a cada contexto.

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Prorrogado prazo para propostas de comunicação do Saúde e Alegria

10 de maio de 2017 por Fábio Pena

capaInformamos que foi prorrogado o prazo para apresentação de propostas para serviços de comunicação do Projeto Saúde e Alegria, até o dia 31 de maio de 2017.

https://drive.google.com/file/d/0B1k-8V8SXFb2ZS03RHNvSGs5Y0k/view

O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – Funbio, aprovou no âmbito do Probio II o projeto “ECONOMIA DA FLORESTA – Uma iniciativa demonstrativa na RESEX Tapajós- Arapiuns”, que tem como objetivo Estabelecer na região do Baixo Amazonas um novo processo referencial de capacitação rural visando modificar, de forma gradual, a atual dependência das práticas de “corte e queima” em prol de empreendimentos e sistemas produtivos agroecológicos e florestais – integrados, sustentáveis e permanentes – que reduzam os impactos ambientais, o desmatamento, as emissões de GEE, fixando carbono, ao mesmo tempo que contribuem com a segurança alimentar e elevem a renda familiar.

Nesse contexto, o Centro de Estudos Avançados De Promoção Social e Ambiental – CEAPS / Projeto Saúde & Alegria – PSA, executor do projeto, seleciona Pessoas Jurídica para produção de conteúdos sobre:

A) Atividades relacionadas ao Projeto, assim como relatórios e documentos de comunicação institucional, em curso do Projeto Saúde & Alegria;
B) Campanha Promocional Saúde e Alegria 30 anos

I Happy Hour Amazônico – Um Encontro Ambiental Tapajônico

25 de maio de 2016 por Adriane Gama

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Um happy hour é um evento informal por meio do qual, após um árduo expediente de trabalho, colegas ou amigos se reúnem para comer, beber e descontrair. Assim como nos grandes centros urbanos, aqui em Santarém, no interior do Pará, essas ocasiões acontecem em vários espaços sociais. Embora o happy hour não seja a única maneira de estreitar relações, é uma ótima oportunidade de conhecer pessoas, explorar afinidades e descobrir interesses em comum.

É esta a motivação que levou um grupo de ativistas locais a criar o inédito Happy Hour Amazônico. A inspiração veio do Projeto de Jornalismo Ambiental Media*, idealizado pelo jornalista paulista Thiago Medaglia em parceria com a Rede InfoAmazônia. Trata-se de um movimento que tem, como uma de suas propostas fundamentais, unir profissionais de mídia e pesquisadores. O ponto de encontro virtual para essa comunidade inovadora é um grupo virtual no Facebook (chamado Ambiental Media), criado para conectar cientistas a jornalistas, fotógrafos, designers, programadores, cinegrafistas, ilustradores e outros. No grupo, os membros são os protagonistas e, por iniciativa própria, já organizaram um primeiro Happy Hour Ambiental em São Paulo. Outros eventos do tipo estão a caminho no Rio de Janeiro e em Florianópolis.

No caso do Encontro Tapajônico, queremos envolver protagonistas engajados em contribuir com a difusão do conhecimento ambiental livre e consciente na região amazônica. Uma feliz hora de reunir organizações sociais e ambientais, coletivos culturais e digitais, universidades e comunicadores, experimentando um espaço interativo e livre, bem ao lado do encontro dos Rios Tapajós e Amazonas, que dialoga tecnologia, ciência, jornalismo, mídia e cultura. Enfim, um convite para debater sobre os desafios atuais e futuros da Amazônia.

E esse evento vai muito além de um encontro casual e animado entre os protagonistas locais. Do Happy Santarém pode surgir alternativas criativas de rede de comunicação comunitária ou mesmo juntar-se ao próprio grupo da Ambiental Media no Facebook, interagindo com pessoas que estão fazendo a diferença em outros territórios do planeta e por aqui mesmo na Amazônia.

Para isso o evento trará a participação on line, de Thiago, Fundador da Ambiental para apresentar o seu case jornalístico e suas percepções sobre como podemos potencializar nossas ações socioambientais e digitais em redes colaborativas. “Acredito que as redes sociais são um poderoso motor para gerar impacto socioambiental por meio do jornalismo e da difusão do conhecimento”, afirma Thiago.

Este especial encontro ainda terá outros momentos marcantes com intervenções sociais de parceiros e participantes, apresentação de fotografias amazônicas, boa música ambiente e regional, e finalizando com apresentações musicais de talentosos artistas ativistas genuinamente paraense: Priscila Caetano, Nato Aguiar, Cristina Caetano e Livaldo Sarmento. Este evento coletivo tem o apoio colaborativo da Secretaria Municipal de Cultura, do Projeto Saude e Alegria e do Coletivo Puraqué.

O Coletivo EcoLógicas, coordenado pelas ativistas ambientais: Adriane Gama, Elis Lucien e Leila Verçosa, organizadoras locais desse encontro amazônico juntamente com colaboradores engajados, em estado de entusiasmo e compromisso, fica muito feliz em contribuir com essa ponte de conexões de midiativismo ambiental e aproveita para convidar as pessoas a participarem desse descontraído Happy, aberto ao público!

Estamos com uma página de evento no Facebook, onde lá já começa as interações entre os ativistas, e logo serão convidados a responder a nossa pergunta chave, a nossa hastag: Afinal de contas, qual é #atuanaamazonia

Programação do Happy Hour Amazônico

18h – Abertura

  • Intervenções sociais e exposições de fotografia da Amazônia e Djs.

  • Fala on line do jornalista Thiago Medaglia (Ambiental Media)

20:30h – Apresentações de cantores ativistas: Priscila Castro, Nato Aguiar, Cristina Caetano e Livaldo Sarmento.

Local: Praça do Mirante

Data: 30 de maio (segunda-feira)

Confirme sua presença no evento Happy Hour Amazônico: https://www.facebook.com/

Vamos! Aguardamos por todos vocês! Um abraço e até lá!

*”O Ambiental Media, idealizado pelo jornalista Thiago Medagllia, é um espaço onde jornalistas, programadores, fotógrafos e pesquisadores podem encontrar interesses em comum e discutir tendências em tecnologia, jornalismo e difusão do conhecimento. A ideia é explorar ao máximo os pontos convergentes: ferramentas de mídia para os pesquisadores e fontes consistentes de conteúdo para jornalistas e entusiastas.” https://www.facebook.com/

Mais sobre o projeto Ambiental Media aqui (em inglês): https://medium.com/journalism-innovation/we-created-a-facebook-group-and-that-is-generating-news-4bd9a39aa709#.wq3skxor7

Inaugurada a Rádio Camaleão

30 de abril de 2016 por Fábio Pena

13138818_1544488499190564_989716419201525094_nA Rede Mocoronga de Comunicação Popular ganhou mais uma emissora. Camaleão é o nome dela! Isso mesmo, os jovens da comunidade de Enseada do Amorim, se organizaram, elaboraram um projeto para a Chamada de Apoio às Iniciativas Juvenis do Saúde e Alegria, e conquistaram a sua tão sonhada Rádio Comunitária. No dia 27 de abril de 2016 foi a inauguração. Teve muita alegria, emoção e uma oficina para capacitar as crianças e adolescentes que vão atuar na rádio. A proposta é ter um instrumento de educação através da comunicação (educomunicação) na comunidade. Além de entretenimento, a rádio vai servir para divulgar notícias, e promover campanhas educativas. A ação faz parte do Projeto Rede de Educação Popular pelos Direitos das Crianças e Jovens da Amazônia, que tem o patrocínio da Petrobras. Parabéns aos jovens de Enseada do Amorim, na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns por mais essa conquista.